Comunicação e subjetividade na cibercultura: contribuição para a crítica da (des)subjetivação em redes sociais digitais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4656 |
Resumo: | This research focuses on the forms of subjectification in cyberculture, which is understood as a time-related category pertaining to the advanced stage of mediatic capitalism. The focus of attention is on appropriative practices that condition the constitution of individuals in digital social networks, taken as the latest configuration of the device of mediatic visibility. The paradox that lies at the core of mediatically qualified life consists in the fact that individuals actively constituted in/by the appropriation of the technocommunication tools in question are immediately caught up in power strategies that ensure the conductibility of mediatic capitalism in the cybercultural-interactive phase. The corpus of analysis comprises the communication tools of Facebook, such as the autobiographical profile and the practices of like and share, which are understood simultaneously as elements of a technological selfie culture and as power technologies that make-produce signs for marketing and political purposes. In this context, the following questions are raised: How does the process of subjectification occur on Facebook? To what extent can it be stated that communication in this mediatic environment constitutes a capturing system? What is the modus operandi of this capture exerted upon/by the constitution of communicative individuals on Facebook? This work examines two main hypotheses: [1] digital social networks are observatories for typically cybercultural forms of subjectification, which provide access to the modus operandi of contemporary mediatic capitalism; and [2] the communication practices of these networks constitute ambivalent power strategies, since the technologies of the self through which communicative individuals are formed can also be understood as capture technologies. The objectives are to develop a typified understanding of mediatic visibility as a device; dissect the ways in which this device invests and captures communication flows; and grasp the social signification of digital social networks in the context of advanced mediatic capitalism. The theoretical rationale of this research draws primarily on postmodern theory (Jean-François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), on the critical epistemology of cyberculture (Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) and on the theories of biopower/society of control (Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt). With this proposal, we hope to contribute to debates about the political double bind that is established in the appropriation (individual and/or collective) of the new technologies of communication power |
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Trivinho, Eugêniohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4305298H8Abraão Filho, Claudio Luiz Cecim2016-04-26T18:14:40Z2014-12-042014-11-25Abraão Filho, Claudio Luiz Cecim. Comunicação e subjetividade na cibercultura: contribuição para a crítica da (des)subjetivação em redes sociais digitais. 2014. 183 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4656This research focuses on the forms of subjectification in cyberculture, which is understood as a time-related category pertaining to the advanced stage of mediatic capitalism. The focus of attention is on appropriative practices that condition the constitution of individuals in digital social networks, taken as the latest configuration of the device of mediatic visibility. The paradox that lies at the core of mediatically qualified life consists in the fact that individuals actively constituted in/by the appropriation of the technocommunication tools in question are immediately caught up in power strategies that ensure the conductibility of mediatic capitalism in the cybercultural-interactive phase. The corpus of analysis comprises the communication tools of Facebook, such as the autobiographical profile and the practices of like and share, which are understood simultaneously as elements of a technological selfie culture and as power technologies that make-produce signs for marketing and political purposes. In this context, the following questions are raised: How does the process of subjectification occur on Facebook? To what extent can it be stated that communication in this mediatic environment constitutes a capturing system? What is the modus operandi of this capture exerted upon/by the constitution of communicative individuals on Facebook? This work examines two main hypotheses: [1] digital social networks are observatories for typically cybercultural forms of subjectification, which provide access to the modus operandi of contemporary mediatic capitalism; and [2] the communication practices of these networks constitute ambivalent power strategies, since the technologies of the self through which communicative individuals are formed can also be understood as capture technologies. The objectives are to develop a typified understanding of mediatic visibility as a device; dissect the ways in which this device invests and captures communication flows; and grasp the social signification of digital social networks in the context of advanced mediatic capitalism. The theoretical rationale of this research draws primarily on postmodern theory (Jean-François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), on the critical epistemology of cyberculture (Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) and on the theories of biopower/society of control (Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt). With this proposal, we hope to contribute to debates about the political double bind that is established in the appropriation (individual and/or collective) of the new technologies of communication powerA presente pesquisa versa sobre os modos de subjetivação na cibercultura, entendida como categoria de época atinente à fase avançada do capitalismo mediático. O foco da atenção recai sobre práticas apropriativas que condicionam a constituição de sujeitos em redes sociais digitais, tomadas como mais recente configuração do dispositivo de visibilidade mediática. O paradoxo que radica no bojo da vida mediaticamente qualificada consiste no fato de que os sujeitos ativamente constituídos na/pela apropriação das ferramentas tecnocomunicativas em questão encontram-se imediatamente capturados em estratégias de poder que garantem a condutibilidade do capitalismo mediático em fase cibercultural-interativa. O corpus de análise é formado pelas ferramentas comunicacionais do Facebook, tais como o "perfil autobiográfico" e as práticas de "curtir" e "compartilhar", entendidos simultaneamente como elementos para uma "cultura tecnológica de si" e como tecnologias de poder que fazem-produzir signos para fins mercadológicos e políticos. Nesse recorte, são levantadas as seguintes questões: como se dá o processo de subjetivação no Facebook? Em que medida é possível afirmar que a comunicação nesse ambiente mediático configura um regime de captura? Qual o modus operandi dessa captura exercida na/pela constituição de sujeitos comunicativos no Facebook? Trabalha-se com duas hipóteses principais: [1] as redes sociais digitais constituem observatórios para modos de subjetivação tipicamente ciberculturais, que dão acesso ao modus operandi do capitalismo mediático contemporâneo; [2] as práticas comunicativas dessas redes configuram estratégias ambivalentes de poder, uma vez que as "tecnologias de si" pelas quais se formam sujeitos comunicativos podem ser entendidas simultaneamente como tecnologias de captura. O objetivo é desenvolver compreensão tipificada da visibilidade mediática como dispositivo; dissecar modos pelos quais tal dispositivo investe e captura fluxos de comunicação; apreender a significação social das redes sociais digitais no contexto do capitalismo mediático avançado. Na fundamentação teórica, a pesquisa recorre principalmente ao pós-modernismo teórico (Jean- François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), à epistemologia crítica da cibercultura (Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) e às teorias do biopoder/sociedade de controle (Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt). Com essa proposta, espera-se contribuir para os debates sobre o "duplo vínculo político" que se instaura na apropriação (individual e/ou coletiva) das novas tecnologias do poder comunicacional instituídoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/13560/Claudio%20Luiz%20Cecim%20Abraao%20Filho.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e SemióticaPUC-SPBRComunicaçãoCiberculturaVisibilidade mediáticaDispositivoSubjetivaçãoBiopoderCapturaCybercultureMediatic visibilityDispositifSubjectificationBiopowerCaptureCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOComunicação e subjetividade na cibercultura: contribuição para a crítica da (des)subjetivação em redes sociais digitaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTClaudio Luiz Cecim Abraao Filho.pdf.txtClaudio Luiz Cecim Abraao Filho.pdf.txtExtracted texttext/plain462563https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4656/3/Claudio%20Luiz%20Cecim%20Abraao%20Filho.pdf.txte02cb6be94060aa08c86f6b6e11cda71MD53ORIGINALClaudio Luiz Cecim Abraao Filho.pdfapplication/pdf13689721https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4656/1/Claudio%20Luiz%20Cecim%20Abraao%20Filho.pdf208bee1a4c62987f234617f072d66678MD51THUMBNAILClaudio Luiz Cecim Abraao Filho.pdf.jpgClaudio Luiz Cecim Abraao Filho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4451https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/4656/2/Claudio%20Luiz%20Cecim%20Abraao%20Filho.pdf.jpg4d1f05492d4cd6350ed01ffded0d3e9dMD52handle/46562022-04-28 19:09:55.717oai:repositorio.pucsp.br:handle/4656Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-04-28T22:09:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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