O prosaico na construção poética de Manuel Bandeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31584 |
Resumo: | O presente trabalho tem como escopo a análise da linguagem prosaica na malha poética de Manuel Bandeira. Observar o modo de construção dessa linguagem significa adentrar a teia de ramificações intrínsecas e complexa da obra desse poeta e imergir em linhas transcendentes e prazerosas. Além disso, depreender as imagens que dele emergem e o tipo de poesia surgida a partir dessa escolha. A estrutura desta monografia compõe-se de duas partes principais. A primeira, teórica, cujos argumentos apoiam-se em textos de importantes estudiosos, subdivide-se em estudos específicos sobre o tema da modernidade e da linguagem prosaica. A teoria obedece a uma organização que visa à melhor exposição dos conceitos até a análise do corpus. O estudo do conceito do prosaico inicia-se com os postulados de Hegel, passando por Bakhtin, Zumthor, Thomson, do próprio entendimento do poeta acerca da poesia e de Kosík. A segunda parte, o corpus, refere-se às análises de quatro poemas do poeta, composta por “Os sapos”, “Na Rua do Sabão”, “Camelôs” e “Meninos Carvoeiros”. Embora as temáticas sejam variadas, todas mantêm um fio condutor do prosaísmo como linguagem desalienadora. O caminho percorrido vai da seleção, leitura atenta e comparativa dos poemas, nos quais se busca observar o modo de construção do prosaico e as imagens emergidas dele. Além disso, depreender a poeticidade desse tipo de linguagem como modo de transcendência e o porquê da singularidade dos versos desse poeta. A partir das leituras e análises, seguem-se as considerações finais, em que as hipóteses comprovam-se mediante as argumentações desenvolvidas ao longo das páginas |
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