A relativização da coisa julgada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Laura Sant’Ana
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/34668
Resumo: Il s’agit dans ce travail d’étudier le fait de la chose jugée et de présenter les débats actuels qui ont lieu dans la doctrine et dans la jurisprudence à propos de ce sujet. L’autorité de la chose jugée a comme fonction essentielle garantir la sûreté juridique comme une valeur protegée par la Constitution. Il n’y a pas si longtemps, la chose jugée était considérée par les jurisconsultes comme une institution intouchable, ce qui veut dire qu’on n’admettait sa negation que dans les cas exceptionnels prévus par la loi. Cependant, la tendance moderne est plutôt de permettre la relativisation de la chose jugée dans les situations exceptionnelles, dans lesquelles des valeurs comme la dignité humaine, l’éthique et la justice doivent prévaloir sur la sûreté juridique. Ce travail présente, alors, une brève analyse de la voie typique de la révocation de la chose jugée, à savoir, l’action rescisoire, aussi bien que de l’interprétation étendue donnée par la doctrine et la jurisprudence à l’article 485 du Code de Procédure Civile, qui prévoit les cas auxquels s’applique cette mésure judiciaire. On s’occupe aussi de la théorie des sentences inexistantes, qui, selon ses défenseurs, ne forment pas la chose jugée, en raison du grave vice que les entache. Comme les sentences inexistantes n’ont pas de force de chose jugée, elles ne peuvent pas être objet d’une action rescisoire, mais elles peuvent être déconsiderées par d’autres moyens, dont le principal est l’action déclaratoire de l’inexistence (querella nullitatis). On présente aussi dans ce travail des moyens pour la rupture atypique de la chose jugée, comme l’action déclaratoire et la réproposition de la action dont la sentence on veut rescinder. Finalement, on rappelle d’autres mésures légales de rendre flexible l’autorité de la chose jugée. Après ce brève exposé sur le changement historique dans la façon de voir la chose jugée, et sur les propositions de la doctrine et de la jurisprudence de lege lata et de lege ferenda, on finit par reconnaître la valeur de la théorie de la relativisation de la chose jugée, pourvu qu’elle soit appliquée avec prudence, dans des situations très exceptionnelles
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Cependant, la tendance moderne est plutôt de permettre la relativisation de la chose jugée dans les situations exceptionnelles, dans lesquelles des valeurs comme la dignité humaine, l’éthique et la justice doivent prévaloir sur la sûreté juridique. Ce travail présente, alors, une brève analyse de la voie typique de la révocation de la chose jugée, à savoir, l’action rescisoire, aussi bien que de l’interprétation étendue donnée par la doctrine et la jurisprudence à l’article 485 du Code de Procédure Civile, qui prévoit les cas auxquels s’applique cette mésure judiciaire. On s’occupe aussi de la théorie des sentences inexistantes, qui, selon ses défenseurs, ne forment pas la chose jugée, en raison du grave vice que les entache. Comme les sentences inexistantes n’ont pas de force de chose jugée, elles ne peuvent pas être objet d’une action rescisoire, mais elles peuvent être déconsiderées par d’autres moyens, dont le principal est l’action déclaratoire de l’inexistence (querella nullitatis). On présente aussi dans ce travail des moyens pour la rupture atypique de la chose jugée, comme l’action déclaratoire et la réproposition de la action dont la sentence on veut rescinder. Finalement, on rappelle d’autres mésures légales de rendre flexible l’autorité de la chose jugée. Après ce brève exposé sur le changement historique dans la façon de voir la chose jugée, et sur les propositions de la doctrine et de la jurisprudence de lege lata et de lege ferenda, on finit par reconnaître la valeur de la théorie de la relativisation de la chose jugée, pourvu qu’elle soit appliquée avec prudence, dans des situations très exceptionnellesO presente trabalho tem como objetivo o estudo do fenômeno da coisa julgada e os debates que vêm sendo travados na doutrina e na jurisprudência sobre o tema. A autoridade da coisa julgada tem como função precípua garantir a segurança jurídica enquanto valor constitucionalmente protegido. Dessa forma, até pouco tempo, o mencionado instituto era tido pelos doutrinadores como algo intocável, de forma que não se admitia sua desconstituição em nenhuma hipótese, salvo as previstas pelo legislador em casos excepcionais. No entanto, esta perspectiva vem mudando significativamente, de forma que a tendência moderna é a de se permitir a relativização da coisa julgada em hipóteses excepcionais, em que valores como dignidade humana, ética e justiça devem prevalecer sobre a segurança jurídica. Diante deste cenário, o trabalho apresenta breve análise sobre a via típica de desconstituição da coisa julgada, consistente na ação rescisória, bem como a interpretação extensiva que vem sendo dada pela doutrina e pela jurisprudência ao artigo 485 do Código de Processo Civil, que prevê as hipóteses autorizadoras desta medida judicial. Além disso, discute-se a teoria das sentenças inexistentes, que, segundo seus defensores, não formam a coisa julgada, em razão da gravidade do vício que as inquina. Uma vez que as sentenças inexistentes não transitam em julgado, não podem ser desconstituídas por meio da ação rescisória, mas por outros meios, sendo o principal deles a ação declaratória de inexistência (querela nullitatis). Também são apresentadas formas para quebra atípica da coisa julgada, tais como a ação declaratória de procedimento comum e a mera repropositura da ação cuja sentença se pretende rescindir. Por fim, demonstra-se a previsão na legislação processual de outras medidas judiciais que flexibilizam a autoridade da coisa julgada, consistentes na impugnação ao cumprimento de sentença, nos embargos à execução opostos pela Fazenda Pública e no mandado de segurança contra ato judicial. Diante dessa breve exposição, em que se apresenta a modificação do tratamento dispensado ao instituto da coisa julgada no decorrer do tempo, e as propostas da doutrina e da jurisprudência de lege lata e de lege ferenda, conclui-se pela validade da teoria da relativização da coisa julgada, desde que aplicada com cautela, em situações excepcionalíssimasporPontifícia Universidade Católica de São PauloEspecialização em Direito Processual CivilPUC-SPBrasilFaculdade de DireitoChose jugéeRelativisationAction rescisoireDéconsiderationSûreté juridiqueCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVILCoisa julgadaRelativizaçãoAção rescisóriaDesconstituiçãoGarantias constitucionaisSegurança jurídicaA relativização da coisa julgadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALLAURA SANT'ANA CASTRO.pdfapplication/pdf366675https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34668/1/LAURA%20SANT%27ANA%20CASTRO.pdf4519dfcd6ab48a6a8e5adf3c35e296cbMD51TEXTLAURA SANT'ANA CASTRO.pdf.txtLAURA SANT'ANA CASTRO.pdf.txtExtracted texttext/plain116298https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34668/2/LAURA%20SANT%27ANA%20CASTRO.pdf.txtd30957ad6195e0c46e8ac5dc384e3054MD52THUMBNAILLAURA SANT'ANA CASTRO.pdf.jpgLAURA SANT'ANA CASTRO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1126https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34668/3/LAURA%20SANT%27ANA%20CASTRO.pdf.jpg136028d2aedef68660634fac20c8677bMD53handle/346682023-09-01 09:56:51.019oai:repositorio.pucsp.br:handle/34668Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-09-01T12:56:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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