Inglês na escola pública: uma ferramenta na formação do indivíduo crítico

• Autor(a) principal: Silva, André Nascimento da
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/33334
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

Este trabalho é o resultado da pesquisa que realizei, em uma Escola da Prefeitura de Guarulhos, durante os dois semestres letivos de 2014, com seis de meus alunos de Língua e Cultura Inglesa, matriculados no Ciclo II (6º ao 9º ano do Ensino fundamental II) da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esta pesquisa deu início ao notar nesses seis indivíduos, mais aparente do que em outros alunos, certo descaso quanto ao que eu lhes propunha no início do ano e um repetitivo discurso de descrença em suas capacidades de aprender outro idioma e na eficácia das aulas de inglês na EJA. A partir dos estudos que fiz sobre alguns documentos oficiais que tratam de Ensino-Aprendizagem de Inglês na escola pública e sobre a visão de teóricos que tratam do mesmo tema, dentro de um paradigma crítico, pude direcionar meu trabalho ao campo da Pesquisa Ação, segundo esclarecimentos de Barros e Lehfeld (1986) e da Pesquisa Colaborativa / Intervencionista, de acordo com o entendimento de Liberali (2010) e realizar esta pesquisa que, de acordo com Nunan (1992), tratase de um estudo de caso. Com isso pude observar mais de perto os seis alunos participantes e conhecê-los melhor, tomando ciência de suas necessidades, suas principais deficiências e maiores potencialidades. Por meio dessas ações, também pude levantar hipóteses sobre as origens desses bloqueios em meus alunos e reconstruir minhas práticas, para que essas oferecessem a eles, dentro do contexto em que eles estão inseridos, chances reais de lidar com a Língua Inglesa, tentando transformar a visão negativa que eles tinham de nossas aulas de Inglês da EJA. Esta experiência, que em todo tempo mesclou estudo teórico, aplicação de atividades de Reading, Writing, Speaking e Listening atreladas a práticas sociais (LIBERALI 2009) e observação das reações dos alunos participantes enquanto as realizavam, também oportunizou a esses seis indivíduos chances de descobrirem suas potencialidades (ROGERS 1969), de se enxergarem usando um Inglês vivo (HOLMES s/d) e de refletirem criticamente sobre a incidência desse idioma em suas vidas hoje e sobre a real contribuição, positiva e negativa, que nossas aulas e minhas atitudes tiveram durante esse processo