Três tempos do social na psicanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28681 |
Resumo: | O interesse na pesquisa surgiu a partir da perspectiva de que é impossível pensar o psiquismo individual dissociado dos fenômenos sociais e vice-versa e do desejo de entender como tal temática foi sendo tratada no campo psicanalítico ao longo dos anos. Trata-se de uma pesquisa teórica, de revisão bibliográfica que pretende compreender a maneira que a categoria do "Social" aparece na psicanálise em três diferentes períodos, o das produções Freudianas, entre filósofos da teoria crítica e nos psicanalistas contemporâneos brasileiros. A partir desse estudo, foi possível verificar como foi a evolução da maneira de pensar a interlocução do sujeito com a sociedade, bem como as principais semelhanças e diferenças entre o modo de pensar dos agentes desses três contextos, que respondem ao reflexo do homem de sua época. Freud construiu a psicanálise a partir da clínica da neurose e definia o sujeito do inconsciente como objeto primordial de investigação. Desse modo, pautou sua visão do social, muito em função dos mecanismos psicológicos já investigados por ele anteriormente. Os filósofos da teoria crítica, inspirados pelo marxismo, tem os fenômenos sociais como foco de sua obra desde o princípio e foram em busca da teoria freudiana como um instrumento de melhor apreensão desses fenômenos, que não poderiam ser explicados senão a partir de uma teoria do sujeito. Fazem, portanto, o caminho inverso. Os contemporâneos, por sua vez, têm a obra freudiana com referencial teórico, mas ao mesmo tempo respondem às peculiaridades do homem brasileiro do século XXI, sujeito a um contexto social diferente do qual Freud se pautou na construção da teoria psicanalítica. Desse modo, o individual e o social se misturam e se interrelacionam de forma mais homogênea em suas produções |
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Silva, Paulo José Carvalho daGandolfo, Renata Santana2022-10-11T11:44:07Z2022-10-11T11:44:07Z2019-06-10Gandolfo, Renata Santana. Três tempos do social na psicanálise. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2019.https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28681O interesse na pesquisa surgiu a partir da perspectiva de que é impossível pensar o psiquismo individual dissociado dos fenômenos sociais e vice-versa e do desejo de entender como tal temática foi sendo tratada no campo psicanalítico ao longo dos anos. Trata-se de uma pesquisa teórica, de revisão bibliográfica que pretende compreender a maneira que a categoria do "Social" aparece na psicanálise em três diferentes períodos, o das produções Freudianas, entre filósofos da teoria crítica e nos psicanalistas contemporâneos brasileiros. A partir desse estudo, foi possível verificar como foi a evolução da maneira de pensar a interlocução do sujeito com a sociedade, bem como as principais semelhanças e diferenças entre o modo de pensar dos agentes desses três contextos, que respondem ao reflexo do homem de sua época. Freud construiu a psicanálise a partir da clínica da neurose e definia o sujeito do inconsciente como objeto primordial de investigação. Desse modo, pautou sua visão do social, muito em função dos mecanismos psicológicos já investigados por ele anteriormente. Os filósofos da teoria crítica, inspirados pelo marxismo, tem os fenômenos sociais como foco de sua obra desde o princípio e foram em busca da teoria freudiana como um instrumento de melhor apreensão desses fenômenos, que não poderiam ser explicados senão a partir de uma teoria do sujeito. Fazem, portanto, o caminho inverso. Os contemporâneos, por sua vez, têm a obra freudiana com referencial teórico, mas ao mesmo tempo respondem às peculiaridades do homem brasileiro do século XXI, sujeito a um contexto social diferente do qual Freud se pautou na construção da teoria psicanalítica. Desse modo, o individual e o social se misturam e se interrelacionam de forma mais homogênea em suas produçõesporPontifícia Universidade Católica de São PauloGraduação em PsicologiaPUC-SPBrasilFaculdade de Ciências Humanas e da SaúdeCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIASocialPsicanáliseFreudTeoria críticaContemporâneosTrês tempos do social na psicanáliseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALRENATA SANTANA GANDOLFO - TCC.pdfapplication/pdf507382https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28681/1/RENATA%20SANTANA%20GANDOLFO%20-%20TCC.pdfbe5220ab8a882c4d51d98d668679e2f9MD51TEXTRENATA SANTANA GANDOLFO - TCC.pdf.txtRENATA SANTANA GANDOLFO - TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain194204https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28681/2/RENATA%20SANTANA%20GANDOLFO%20-%20TCC.pdf.txt04db0b4ce2135d960d1856d39b6c87c3MD52THUMBNAILRENATA SANTANA GANDOLFO - TCC.pdf.jpgRENATA SANTANA GANDOLFO - TCC.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1198https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28681/3/RENATA%20SANTANA%20GANDOLFO%20-%20TCC.pdf.jpg5f5afb4229a2648f81e23da9ac5494ebMD53handle/286812023-06-27 11:26:47.671oai:repositorio.pucsp.br:handle/28681Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-06-27T14:26:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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