Corporeidade e Yoga: encontro com o corpo que habito

• Autor(a) principal: Vieira, Nathalia Domingues
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26334
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Yoga; Corporeidade; Psicologia analítica

A pesquisa em questão discorre acerca das concepções hegemônicas de corporeidade da atualidade ocidental e a prática de Yoga. Debate-se os impactos associados aos ideais de corpo e beleza e a forte dualidade entre corpo e mente, que marcam a relação dos indivíduos com seus corpos, expressos na intensa insatisfação com a imagem corporal, principalmente no gênero feminino. Em vistas de mirar novas relações com o corpo e contatos consigo, foi investigado a prática de Yoga, compreendida como uma filosofia com uma outra compreensão de corpo e de indivíduo, não dualista e não associada à estética. Desse modo, o objetivo desta pesquisa foi investigar as experiências e as implicações entre a prática de Yoga e a relação que mulheres praticantes têm com seus corpos e consigo mesmas. O método da pesquisa foi exploratório com análise qualitativa dos dados, interpretados através da psicologia analítica. O material foi coletado através de entrevistas semiestruturadas, realizadas com cinco professoras e cinco praticantes de Yoga, resultando em sete categorias de análise: mergulho interno, corpo-habitado, meu corpo, rehabitar, dentro para fora, integração e individuação. Os resultados apresentaram como antes de praticarem Yoga, as participantes sentiam-se desconectadas de si e de seus corpos, tendo a prática propiciado essa reconexão. Além de expressarem uma compreensão da integralidade entre corpo e psique semelhante à psicologia analítica e tendo o Yoga uma contribuição importante em seus processos de individuação. A respeito da imagem corporal, o Yoga mostrou-se como capaz de auxiliar na construção de uma relação mais pacífica com seus corpos, sendo através dele construída uma nova habitação em si