Quanto mais simples é a imagem, maiores são os sonhos: um estudo sobre encantamento e temporalidade

• Autor(a) principal: Barreto, Aline Leite
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28925
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Fenomenologia; Encantamento; Temporalidade; Sentido; Infância

Este trabalho utiliza a fenomenologia-existencial como fundamentação teórica e possui como referência principal as idéias apresentadas por Martin Heidegger e Gaston Bachelard. Voltamos-nos também à contribuição de alguns autores e poetas, para melhor elucidar e exemplificar os conceitos aqui presentes. O objetivo deste estudo é compreender como se dá o modo de estar do encantamento na infância e na fase adulta, e a sua relação com a temporalidade. Para isso percorremos um caminho a fim de aprofundarmos o conceito de encantamento, temporalidade e sentido, para que então possamos construir tal relação proposta. Começamos apresentando os fundamentos básicos da fenomenologia-existencial, que orienta nosso modo de apreender os fenômenos estudados. A partir daí nos aprofundamos nos conceitos de Tempo e Sentido baseando-nos principalmente em Heidegger e Bachelard, percorrendo os diferentes modos de se apreender a instauração da temporalidade, dependendo da fase da vida, e o surgimento do sentido. Com isso, nos debruçamos sobre a compreensão do encantamento, concebendo-o como um modo de estar presente na vida em que o contato e a apreensão do mundo se fazem de forma entregue e apaixonada, antes mesmo da racionalização do vivido. Tendo compreendido tal conceito discorremos sobre os modos de estar que se apresentam com mais freqüência na infância e a temporalidade vivida nesta fase. A criança vivencia o envolvimento com o vivido e o desvelamento do mundo de forma muito própria, possibilitando assim o modo de estar do encantamento. A partir disso, chegamos à discussão da compreensão da temporalidade como participante do processo possibilitador de encantamento e como isso se dá no adulto