A vivência do luto complicado e as possíveis relações com o surgimento e desenvolvimento de um quadro depressivo uma abordagem baseada na teoria do apego de John Bowlby

• Autor(a) principal: Cavalcante, Yngrid Pereira
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26198
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Luto complicado; Teoria de Apego; Depressão

Há alguns séculos pudemos notar uma mudança de postura do homem frente à morte: esta passou a gerar desconforto, medo, ansiedade, angústia, entre outros sentimentos, devido à série de interrogações que gera e ao fato de ser desconhecida, incognoscìvel e imprevisível, embora certa. Atualmente, numa sociedade que supervaloriza a felicidade, deixando de lado a tristeza - um sentimento humano saudável - o processo de luto normal, desencadeado após a morte de um ente querido é, muitas vezes, abafado. Portanto, devido à forma como a morte é vista e expressa culturalmente, à relação e o tipo de apego que o enlutado tinha com o falecido, às circunstâncias da morte e outras variáveis relevantes, o processo de luto normal pode se desdobrar em luto complicado. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo compreender as possíveis relações entre a vivência do luto complicado e o surgimento e desenvolvimento de um quadro depressivo. Para isto, esta pesquisa teórica de revisão da literatura utilizou autores reconhecidos como Parkes, Franco, Worden entre outros, que possuem embasamento na Teoria do Apego de John Bowlby e, também, produções científicas dos últimos 10 anos, tais como teses e artigos sobre o tema em questão