Caracterização da terapia fonoaudiológica de crianças diagnosticadas com perda auditiva de um serviço de alta complexidade do município de São Paulo

• Autor(a) principal: Stella, Paula Correia
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28843
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Deficiência auditiva; Terapia fonoaudiológica; Intervenção precoce

Introdução – A intervenção fonoaudiológica em crianças deficientes auditivas antes dos seis meses de idade está significativamente relacionada a um melhor desenvolvimento de linguagem oral. Realizada a identificação e diagnóstico precocemente, o foco principal passa ser a intervenção terapêutica fonoaudiológica. De acordo com a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva (2004), o Ministério da Saúde assegura e regulamenta a assistência ao deficiente auditivo, garantindo o diagnóstico, a seleção e a adaptação do aparelho de amplificação sonora individual, acompanhamento audiológico e terapia fonoaudiológica. Cabe ao serviço de alta complexidade, além do diagnóstico e amplificação, realizar terapia fonoaudiológica e encaminhar as crianças para atendimento próximo a suas residências, utilizando a rede de serviço especializado do município. Objetivo - Investigar se os pacientes diagnosticados em um serviço de saúde auditiva de alta complexidade do município de São Paulo encontram-se em atendimento fonoaudiológico e descrever as características desse atendimento. Método - Análise de prontuários para levantamento de características das crianças com perda auditiva do serviço, agendamento dos pacientes no serviço ou contato por telefone de todos os pacientes diagnosticados, de julho de 2004 a dezembro de 2009, para preenchimento de questionário referente a dados da terapia fonoaudiológica que as crianças recebem na rede de atendimento público e privado do município. Resultados – o total de prontuários analisados que forma o universo do CeAC foi de 263, sendo possível obter a informação sobre terapia fonoaudiológica em 54% dos casos. 91% das crianças estão com idade atual acima de 3 anos de idade, 95% têm perda auditiva do tipo neurossensorial e 60% de grau profundo. 71% das crianças com idade até 2 anos estão em atendimento fonoaudiológico, enquanto que 34% das crianças acima de 6 ano recebe esse tipo de atendimento. Conclusão – conclui-se que o diagnóstico audiológico ainda não está sendo feito na idade sugerida pela literatura, apesar de que todos iniciaram o processo de adaptação de AASI logo após a confirmação do diagnóstico. Quanto menor a idade da criança, a proporção de crianças em atendimento é maior. A maioria da população estudada depende do serviço público para o atendimento fonoaudiológico