Lançamento tributário: revisão e seus efeitos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/5595 |
Resumo: | For a rule to be legal, in other words, for it to join the system of positive law, it is essential the fulfillment of certain conditions. Once it entered the legal system, it is assumed that this rule is valid, ie, that it was enacted in accordance with the prescription of its base rule (rule of competence). In fact, we start from the premise that the production of a legal rule arises, always, from the appliance (incidence) of another rule, also legal, being essential that the created rule is subsumed to the rule which bases its creation. The problem is that the rules are not always enacted in accordance with the prescription of the higher rules (primary rules of competence). When the members of the system acknowledge that the rule is flawed that is, it was produced illicitly it is opened room for the application of the penalty provided by the secondary rule of competence: invalidity of the rule illegally created. Being the assessment a general and concrete legal rule which introduces into the system another rule, this one individual and concrete, responsible for the formation of the obligation to pay a specific tax it may have been enacted illegally. The review of the assessment is unveiled exactly when the taxable person, or the Treasury itself, believes that this rule is flawed whether related to the person that produced it, to the followed procedure in its drafting or to its contents (individual and concrete rule due the appliance of the tax incidence-matrix rule). Searching the rules which regulate the review of the assessment, as well as the possible defects to which is subdued, we verify that this not always leads to invalidity (not application) of that rule. We conclude, therefore, that, even if the assessment is claimed to be flawed, it may be: (i) sustained in its exact terms; (ii) refined (convalidation); (iii) or entirely or partially revoked. The review of the assessment, thus, does not always with its effacement from the system |
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The problem is that the rules are not always enacted in accordance with the prescription of the higher rules (primary rules of competence). When the members of the system acknowledge that the rule is flawed that is, it was produced illicitly it is opened room for the application of the penalty provided by the secondary rule of competence: invalidity of the rule illegally created. Being the assessment a general and concrete legal rule which introduces into the system another rule, this one individual and concrete, responsible for the formation of the obligation to pay a specific tax it may have been enacted illegally. The review of the assessment is unveiled exactly when the taxable person, or the Treasury itself, believes that this rule is flawed whether related to the person that produced it, to the followed procedure in its drafting or to its contents (individual and concrete rule due the appliance of the tax incidence-matrix rule). Searching the rules which regulate the review of the assessment, as well as the possible defects to which is subdued, we verify that this not always leads to invalidity (not application) of that rule. We conclude, therefore, that, even if the assessment is claimed to be flawed, it may be: (i) sustained in its exact terms; (ii) refined (convalidation); (iii) or entirely or partially revoked. The review of the assessment, thus, does not always with its effacement from the systemPara que uma norma seja jurídica, ou seja, para que ingresse no sistema de direito positivo, é indispensável o preenchimento de certos requisitos. Uma vez que ingressa no sistema jurídico, presume-se que essa norma é válida, ou seja; que foi produzida de acordo com o que prescreve a regra que a fundamenta (norma de competência). De fato, partimos da premissa de que a produção de uma norma jurídica decorre, sempre, da aplicação (incidência) de outra regra, também jurídica, sendo indispensável que a norma criada se subsuma àquilo que prescreve a norma que fundamenta sua criação. O problema é que nem sempre as normas são produzidas de acordo com o que prescrevem as normas superiores (normas primárias de competência). Quando os integrantes do sistema reconhecem que a norma é defeituosa ou seja, sua produção se deu de maneira ilícita abre-se espaço para a aplicação da sanção prevista na norma secundária de competência: nulidade da norma criada ilicitamente. Sendo o lançamento uma norma jurídica geral e concreta que introduz no sistema outra regra, esta individual e concreta, responsável pela constituição do dever de pagar um determinado tributo é possível que seja produzido de maneira irregular. A revisão do lançamento é inaugurada justamente quando o sujeito passivo do tributo, ou o próprio Fisco, crê que esta norma possui algum vício seja em relação ao sujeito que a produziu, ao procedimento observado na sua confecção ou ao seu conteúdo (norma individual e concreta decorrente da aplicação da regra-matriz de incidência tributária). Pesquisando as disposições que disciplinam a revisão do lançamento, bem como os possíveis vícios a que está sujeito, verificamos que nem sempre acarretam a nulidade (não aplicação) dessa norma. Concluímos, assim, que, ainda que se o lançamento for considerado defeituoso, poderá ser: (i) mantido nos seus exatos termos; (ii) corrigido (convalidação); (iii) ou anulado total ou parcialmente. A revisão do lançamento, portanto, nem sempre culminará com sua supressão do sistemaapplication/pdfhttp://tede2.pucsp.br/tede/retrieve/14439/Marina%20Vieira%20de%20Figueiredo.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica de São PauloPrograma de Estudos Pós-Graduados em DireitoPUC-SPBRFaculdade de DireitoLançamento tributárioRevisãoVícioNulidadeAssessmentReviewDefectInvalidityCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO TRIBUTARIOLançamento tributário: revisão e seus efeitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPTEXTMarina Vieira de Figueiredo.pdf.txtMarina Vieira de Figueiredo.pdf.txtExtracted texttext/plain599753https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/5595/3/Marina%20Vieira%20de%20Figueiredo.pdf.txt1bc79f7f0cfcfed03e7f45cd2b429195MD53ORIGINALMarina Vieira de Figueiredo.pdfapplication/pdf1372275https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/5595/1/Marina%20Vieira%20de%20Figueiredo.pdfa0f9d806e932335566efa19346d5a512MD51THUMBNAILMarina Vieira de Figueiredo.pdf.jpgMarina Vieira de Figueiredo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/5595/2/Marina%20Vieira%20de%20Figueiredo.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD52handle/55952022-08-22 18:11:30.441oai:repositorio.pucsp.br:handle/5595Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-08-22T21:11:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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