UM ESTUDO EXPERIMENTAL SOBRE A PERCEPÇÃO DO CONTRASTE ENTRE AS VOGAIS MÉDIAS POSTERIORES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/28239 |
Resumo: | No português brasileiro são atestados pares mínimos estabelecendo o contraste entre vogais médias abertas e fechadas na sílaba tônica. Entretanto, há casos em que estas duas categorias variam neste mesmo contexto, sem conseqüências semânticas. Com o objetivo de verificar se este fenômeno se reflete nas representações armazenadas na memória de longo prazo e empregadas nos processos perceptivos, os resultados obtidos por doze falantes do português brasileiro em uma tarefa de classificação das vogais médias posteriores [o] e [ç] foram comparados aos obtidos em relação ao contraste entre [o] e [u]. Estimouse o grau em que estes mesmos resultados prevêem os resultados em tarefas de discriminação. Em comparação com o continuum [u-o], foram observadas uma média mais baixa dos coeficientes de inclinação e uma relação menos estreita entre os resultados das tarefas de classificação e discriminação no continuum [o-ç]. Os resultados sugerem que as representações das vogais [o] e [ç] são menos distintas entre si do que as representações das vogais [o] e [u]. |
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