Sobre resultativas e pseudoresultativas: distinões de base empírica
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/34368 |
Resumo: | As estruturas conhecidas na literatura técnica como resultativas têm leitura de ação a partir de um V principal, com estado resultante manifestado por um AP sobre um DP, como vemos no exemplo do alemão (i) Der Wolf hat das Haus kaputt geblasen – o lobo teve a casa estragado assoprado – ‘O Lobo assoprou e como resultado estragou a casa/a casa ficou estragada’. O primeiro objetivo desse trabalho é demonstrar, metodologicamente por meio de testes empíricos e comparação translinguística, que a construção resultativa é produtiva nas línguas ocidentais germânicas, mas inexistente (com a mesma estrutura) em português brasileiro (i.e. *O lobo assoprou a casa estragada; leitura relevante). Entretanto, a última língua apresenta estruturas muito parecidas com resultativas, chamadas (por exemplo) de pseudoresultativas, mas que ainda assim apresentam características sintáticas e morfológicas diferenciadas de resultativas, i.e. (ii) Maria empilhou as almofadas alto e (iii) João varreu o chão bem limpinho. O segundo objetivo desse trabalho é demonstrar e sustentar, empiricamente, a argumentação para a distinção entre resultativas e construções similares. |
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