A VIDA COMO VIR-A-ACEITAR: CONSIDERAÇÕES AUSTINIANAS SOBRE A MODERNIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/28235 |
Resumo: | Austin, como se sabe, toma a existência de um procedimento convencional aceito como condição primeira de felicidade de qualquer performativo. Mas isso coloca um problema, que o filósofo inglês não chega a considerar até suas últimas conseqüências. Refiro-me ao fato de que um certo performativo – a aceitação – está inscrito na própria estrutura da performatividade. Ou seja, todo performativo exige um ‘Aceito’, que, por sua vez, exige um ‘Aceito’ – e assim ao infinito. Aceitar – essa condição de felicidade de todo performativo – é um ato, no limite, impossível de ser objetivado. Trata-se, neste ensaio, de pensar, a partir de Austin, a vida como um vir-a-aceitar, tema correlativo ao já clássico tópico da vida como vir-a-ser. Trata-se, em seguida, de pensar a forma propriamente moderna de lidar com esse vir-a-aceitar. Para tanto, vou propor uma articulação entre a filosofia austiniana e as reflexões de Calligaris (1997) sobre a modernidade. |
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A VIDA COMO VIR-A-ACEITAR: CONSIDERAÇÕES AUSTINIANAS SOBRE A MODERNIDADEperformatividaderesponsabilidadeato de aceitarmodernidadeAustin, como se sabe, toma a existência de um procedimento convencional aceito como condição primeira de felicidade de qualquer performativo. Mas isso coloca um problema, que o filósofo inglês não chega a considerar até suas últimas conseqüências. Refiro-me ao fato de que um certo performativo – a aceitação – está inscrito na própria estrutura da performatividade. Ou seja, todo performativo exige um ‘Aceito’, que, por sua vez, exige um ‘Aceito’ – e assim ao infinito. Aceitar – essa condição de felicidade de todo performativo – é um ato, no limite, impossível de ser objetivado. Trata-se, neste ensaio, de pensar, a partir de Austin, a vida como um vir-a-aceitar, tema correlativo ao já clássico tópico da vida como vir-a-ser. Trata-se, em seguida, de pensar a forma propriamente moderna de lidar com esse vir-a-aceitar. Para tanto, vou propor uma articulação entre a filosofia austiniana e as reflexões de Calligaris (1997) sobre a modernidade.Pontifícia Universidade Católica de São paulo2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/28235DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada; v. 25 n. 2 (2009)1678-460X0102-4450reponame:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicadainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/28235/19825Silva, Fábio Luiz Lopes dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-08-16T14:36:39Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/28235Revistahttps://revistas.pucsp.br/deltaPRIhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/oai||delta@pucsp.br1678-460X1678-460Xopendoar:2016-08-16T14:36:39DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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