Os diferentes olhares sobre Monte Santo, o coração místico do sertão baiano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Neffertite Marques
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Teoliterária
Texto Completo: https://revistas.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/42086
Resumo: No sertão baiano, existe uma peregrinação que rememora a Paixão de Cristo, estabelecendo o chamado Caminho da Santa Cruz, com capelas construídas no século XVIII, pela ação do missionário capuchinho Apolônio de Todi, dando origem ao município de Monte Santo, vizinho de Canudos, que se tornou o Belo Monte de Antônio Conselheiro, no final do século XIX, sendo Monte Santo a base de operações do Exército brasileiro durante a Guerra de Canudos, ocorrida entre os anos de 1896 e 1897. O presente artigo apresenta o início dessa peregrinação, assim como as diferentes narrativas sobre Monte Santo e o Santuário da Santa Cruz, passando por Euclides da Cunha, pelas memórias do Frei João Evangelista de Monte Marciano e pela Literatura de cordel. Conclui-se verificando a religiosidade dos peregrinos, que, mesmo diante da cruz, que seria então o maior do símbolo do cristianismo, se voltam para a devoção mariana, característica do catolicismo popular, evidenciado com a mística popular sertaneja.
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