Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Galáxia (São Paulo) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/10416 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então considerados menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma “política” que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômenos dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o “mau gosto”, desta vez a partir de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito do que inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais. |
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