Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/215 |
Resumo: | A biologia reprodutiva e os padrões de utilização de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei, foram estudados no Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As toninhas deste estudo foram coletadas através do monitoramento de capturas acidentais em redes de pesca das embarcações de Rio Grande e Tramandaí (1993-1998) e de encalhes na costa norte do Rio Grande do Sul (1991-1999). As idades dos animais foram estimadas a partir da contagem do número de grupo de linhas de crescimento presentes nas camadas de dentina e cemento dos dentes. O estado reprodutivo das fêmeas foi determinado através do exame macroscópico dos ovários, glândulas mamárias e útero, e o estado reprodutivo dos machos determinado através da análise histológica dos testículos. A grande maioria das ovulações ocorrem no ovários esquerdo. Não foi encontrada evidência de que o corpo lúteo aumente de tamanho com a gestação. A reprodução da toninha é caracterizada pela sazonalidade, com os nascimentos ocorrendo entre outubro e fevereiro. O tamanho de nascimento foi estimado em 73,4 cm. O período de gestação foi estimado em 11,2 meses. A maturidade sexual nas fêmeas é atingida entre os 3 e 5 anos de idade. Empregando três métodos distintos, foram estimadas as idades médias de maturidade sexual de 3,7 3,5 3,2 anos para as fêmeas. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nas fêmeas foi 138,9 cm (IC 95%=132,8-145,1) e 32,6 kg (IC 95%=29,8-35,3), respectivamente. Foi estimada uma taxa de prenhez anual de 0,53-0,66 e um intervalo reprodutivo de 1,5-1,9 anos. A taxa de ovulação decai com a idade, e a taxa média para todas as idades foi estimada em 0,92 ovulações por ano. Não foi encontrada evidência de senescência reprodutiva nas fêmeas de toninha. Os testículos de P. blainvillei se caracterizam pela extrema simetria entre lados e pelo peso relativo muito pequeno. O diâmetro dos túbulos seminíferos aumentam rapidamente com a chegada da maturidade sexual. O peso testicular combinado e o índice de maturidade testicular são ótimos indicadores indiretos, não histológicos, de maturidade sexual em machos. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nos machos foi 128,2 cm (IC 95%=125,3-131,1) e 26,4 kg (IC 95%=24,7-28,8), respectivamente. A falta de variação no peso testicular ao longo do ano e a presença de espermátides e espermatozóides em machos coletados fora do período reprodutivo indicam que não há uma interrupção completa na atividade testicular de todos os machos da população e que pelo menos alguns deles continuam aptos para reprodução durante todo ano. O tamanho testicular relativo extremamente baixo, o dimorfismo sexual reverso, a ausência de características secundárias nos machos e o aparente baixo número de cicatrizes em machos indicam a inexistência de competição espermática e conflitos entre machos para acesso às fêmeas. Isto sugere a existência de formação de pares temporários de toninhas durante o período reprodutivo, onde um macho defende e copula apenas com uma fêmea (monogamia temporária). A utilização de habitat da toninha nas águas do Rio Grande do Sul foi estudada através da análise das profundidades de captura de animais de diferentes sexos, idade, tamanho e condição reprodutiva, da comparação das distribuições de freqüência relativa de comprimentos entre o litoral norte e sul, e da comparação entre as razões sexuais entre o litoral norte (LN) e sul (LS). Não foram constatadas diferenças no uso de profundidades entre indivíduos de diferentes sexos, idades, comprimentos e entre juvenis e adultos. Fêmeas prenhas não diferiram de fêmeas maduras não prenhas no uso de profundidades. No entanto, fêmeas lactantes foram coletadas em profundidades maiores do que não lactantes. Os machos capturados no LN possuem comprimento total e a proporção de adultos (11,9%) significativamente menor que no LS (42,1%). A razão sexual das toninhas capturadas no LS não diferiu de 1, enquanto os animais do LN apresentaram a razão sexual desviada significativamente em favor aos machos. É sugerido que esta razão sexual desviada aos machos no LN possivelmente reflete padrões de distribuição distintos de machos juvenis e adultos nas duas áreas. |
id |
P_RS_0b32d1be6f4eb0b0e51830cac72d68dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2.pucrs.br:tede/215 |
network_acronym_str |
P_RS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
repository_id_str |
|
spelling |
Fontoura, Nelson FerreiraCPF:41378709004http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785565Y3CPF:78531535034http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794812E6Schiavon, Daniel Danilewicz2015-04-14T13:09:28Z2007-01-182000-07-03SCHIAVON, Daniel Danilewicz. Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul. 2000. 99 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/215Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386394.pdf: 1407034 bytes, checksum: 3c89d5c3a285573bf804cd809091bc92 (MD5) Previous issue date: 2000-07-03A biologia reprodutiva e os padrões de utilização de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei, foram estudados no Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As toninhas deste estudo foram coletadas através do monitoramento de capturas acidentais em redes de pesca das embarcações de Rio Grande e Tramandaí (1993-1998) e de encalhes na costa norte do Rio Grande do Sul (1991-1999). As idades dos animais foram estimadas a partir da contagem do número de grupo de linhas de crescimento presentes nas camadas de dentina e cemento dos dentes. O estado reprodutivo das fêmeas foi determinado através do exame macroscópico dos ovários, glândulas mamárias e útero, e o estado reprodutivo dos machos determinado através da análise histológica dos testículos. A grande maioria das ovulações ocorrem no ovários esquerdo. Não foi encontrada evidência de que o corpo lúteo aumente de tamanho com a gestação. A reprodução da toninha é caracterizada pela sazonalidade, com os nascimentos ocorrendo entre outubro e fevereiro. O tamanho de nascimento foi estimado em 73,4 cm. O período de gestação foi estimado em 11,2 meses. A maturidade sexual nas fêmeas é atingida entre os 3 e 5 anos de idade. Empregando três métodos distintos, foram estimadas as idades médias de maturidade sexual de 3,7 3,5 3,2 anos para as fêmeas. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nas fêmeas foi 138,9 cm (IC 95%=132,8-145,1) e 32,6 kg (IC 95%=29,8-35,3), respectivamente. Foi estimada uma taxa de prenhez anual de 0,53-0,66 e um intervalo reprodutivo de 1,5-1,9 anos. A taxa de ovulação decai com a idade, e a taxa média para todas as idades foi estimada em 0,92 ovulações por ano. Não foi encontrada evidência de senescência reprodutiva nas fêmeas de toninha. Os testículos de P. blainvillei se caracterizam pela extrema simetria entre lados e pelo peso relativo muito pequeno. O diâmetro dos túbulos seminíferos aumentam rapidamente com a chegada da maturidade sexual. O peso testicular combinado e o índice de maturidade testicular são ótimos indicadores indiretos, não histológicos, de maturidade sexual em machos. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nos machos foi 128,2 cm (IC 95%=125,3-131,1) e 26,4 kg (IC 95%=24,7-28,8), respectivamente. A falta de variação no peso testicular ao longo do ano e a presença de espermátides e espermatozóides em machos coletados fora do período reprodutivo indicam que não há uma interrupção completa na atividade testicular de todos os machos da população e que pelo menos alguns deles continuam aptos para reprodução durante todo ano. O tamanho testicular relativo extremamente baixo, o dimorfismo sexual reverso, a ausência de características secundárias nos machos e o aparente baixo número de cicatrizes em machos indicam a inexistência de competição espermática e conflitos entre machos para acesso às fêmeas. Isto sugere a existência de formação de pares temporários de toninhas durante o período reprodutivo, onde um macho defende e copula apenas com uma fêmea (monogamia temporária). A utilização de habitat da toninha nas águas do Rio Grande do Sul foi estudada através da análise das profundidades de captura de animais de diferentes sexos, idade, tamanho e condição reprodutiva, da comparação das distribuições de freqüência relativa de comprimentos entre o litoral norte e sul, e da comparação entre as razões sexuais entre o litoral norte (LN) e sul (LS). Não foram constatadas diferenças no uso de profundidades entre indivíduos de diferentes sexos, idades, comprimentos e entre juvenis e adultos. Fêmeas prenhas não diferiram de fêmeas maduras não prenhas no uso de profundidades. No entanto, fêmeas lactantes foram coletadas em profundidades maiores do que não lactantes. Os machos capturados no LN possuem comprimento total e a proporção de adultos (11,9%) significativamente menor que no LS (42,1%). A razão sexual das toninhas capturadas no LS não diferiu de 1, enquanto os animais do LN apresentaram a razão sexual desviada significativamente em favor aos machos. É sugerido que esta razão sexual desviada aos machos no LN possivelmente reflete padrões de distribuição distintos de machos juvenis e adultos nas duas áreas.application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/6265/386394.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaPUCRSBRFaculdade de BiociênciasCETÁCEOSTONINHA - RIO GRANDE DO SULREPRODUÇÃO ANIMALCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIABiologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis200892523190274115150060036528317262667714info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL386394.pdf.jpg386394.pdf.jpgimage/jpeg3436http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/3/386394.pdf.jpg98fc3e697bbf126adb13450011567fc9MD53TEXT386394.pdf.txt386394.pdf.txttext/plain189759http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/2/386394.pdf.txtc86648bc7f1d1e97c92ca15b193c4b85MD52ORIGINAL386394.pdfapplication/pdf1407034http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/1/386394.pdf3c89d5c3a285573bf804cd809091bc92MD51tede/2152015-04-17 17:29:45.495oai:tede2.pucrs.br:tede/215Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-17T20:29:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
title |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
spellingShingle |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul Schiavon, Daniel Danilewicz CETÁCEOS TONINHA - RIO GRANDE DO SUL REPRODUÇÃO ANIMAL CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
title_short |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
title_full |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
title_fullStr |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
title_full_unstemmed |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
title_sort |
Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul |
author |
Schiavon, Daniel Danilewicz |
author_facet |
Schiavon, Daniel Danilewicz |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Fontoura, Nelson Ferreira |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
CPF:41378709004 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785565Y3 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
CPF:78531535034 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794812E6 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schiavon, Daniel Danilewicz |
contributor_str_mv |
Fontoura, Nelson Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
CETÁCEOS TONINHA - RIO GRANDE DO SUL REPRODUÇÃO ANIMAL |
topic |
CETÁCEOS TONINHA - RIO GRANDE DO SUL REPRODUÇÃO ANIMAL CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
description |
A biologia reprodutiva e os padrões de utilização de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei, foram estudados no Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As toninhas deste estudo foram coletadas através do monitoramento de capturas acidentais em redes de pesca das embarcações de Rio Grande e Tramandaí (1993-1998) e de encalhes na costa norte do Rio Grande do Sul (1991-1999). As idades dos animais foram estimadas a partir da contagem do número de grupo de linhas de crescimento presentes nas camadas de dentina e cemento dos dentes. O estado reprodutivo das fêmeas foi determinado através do exame macroscópico dos ovários, glândulas mamárias e útero, e o estado reprodutivo dos machos determinado através da análise histológica dos testículos. A grande maioria das ovulações ocorrem no ovários esquerdo. Não foi encontrada evidência de que o corpo lúteo aumente de tamanho com a gestação. A reprodução da toninha é caracterizada pela sazonalidade, com os nascimentos ocorrendo entre outubro e fevereiro. O tamanho de nascimento foi estimado em 73,4 cm. O período de gestação foi estimado em 11,2 meses. A maturidade sexual nas fêmeas é atingida entre os 3 e 5 anos de idade. Empregando três métodos distintos, foram estimadas as idades médias de maturidade sexual de 3,7 3,5 3,2 anos para as fêmeas. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nas fêmeas foi 138,9 cm (IC 95%=132,8-145,1) e 32,6 kg (IC 95%=29,8-35,3), respectivamente. Foi estimada uma taxa de prenhez anual de 0,53-0,66 e um intervalo reprodutivo de 1,5-1,9 anos. A taxa de ovulação decai com a idade, e a taxa média para todas as idades foi estimada em 0,92 ovulações por ano. Não foi encontrada evidência de senescência reprodutiva nas fêmeas de toninha. Os testículos de P. blainvillei se caracterizam pela extrema simetria entre lados e pelo peso relativo muito pequeno. O diâmetro dos túbulos seminíferos aumentam rapidamente com a chegada da maturidade sexual. O peso testicular combinado e o índice de maturidade testicular são ótimos indicadores indiretos, não histológicos, de maturidade sexual em machos. O comprimento e peso médio de maturidade sexual nos machos foi 128,2 cm (IC 95%=125,3-131,1) e 26,4 kg (IC 95%=24,7-28,8), respectivamente. A falta de variação no peso testicular ao longo do ano e a presença de espermátides e espermatozóides em machos coletados fora do período reprodutivo indicam que não há uma interrupção completa na atividade testicular de todos os machos da população e que pelo menos alguns deles continuam aptos para reprodução durante todo ano. O tamanho testicular relativo extremamente baixo, o dimorfismo sexual reverso, a ausência de características secundárias nos machos e o aparente baixo número de cicatrizes em machos indicam a inexistência de competição espermática e conflitos entre machos para acesso às fêmeas. Isto sugere a existência de formação de pares temporários de toninhas durante o período reprodutivo, onde um macho defende e copula apenas com uma fêmea (monogamia temporária). A utilização de habitat da toninha nas águas do Rio Grande do Sul foi estudada através da análise das profundidades de captura de animais de diferentes sexos, idade, tamanho e condição reprodutiva, da comparação das distribuições de freqüência relativa de comprimentos entre o litoral norte e sul, e da comparação entre as razões sexuais entre o litoral norte (LN) e sul (LS). Não foram constatadas diferenças no uso de profundidades entre indivíduos de diferentes sexos, idades, comprimentos e entre juvenis e adultos. Fêmeas prenhas não diferiram de fêmeas maduras não prenhas no uso de profundidades. No entanto, fêmeas lactantes foram coletadas em profundidades maiores do que não lactantes. Os machos capturados no LN possuem comprimento total e a proporção de adultos (11,9%) significativamente menor que no LS (42,1%). A razão sexual das toninhas capturadas no LS não diferiu de 1, enquanto os animais do LN apresentaram a razão sexual desviada significativamente em favor aos machos. É sugerido que esta razão sexual desviada aos machos no LN possivelmente reflete padrões de distribuição distintos de machos juvenis e adultos nas duas áreas. |
publishDate |
2000 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2000-07-03 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2007-01-18 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-14T13:09:28Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SCHIAVON, Daniel Danilewicz. Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul. 2000. 99 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/215 |
identifier_str_mv |
SCHIAVON, Daniel Danilewicz. Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do Sul. 2000. 99 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. |
url |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/215 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
2008925231902741151 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
500 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
36528317262667714 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUCRS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Biociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/3/386394.pdf.jpg http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/2/386394.pdf.txt http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/215/1/386394.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
98fc3e697bbf126adb13450011567fc9 c86648bc7f1d1e97c92ca15b193c4b85 3c89d5c3a285573bf804cd809091bc92 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca.central@pucrs.br|| |
_version_ |
1799765271085318144 |