O padrão inflamatório e anemia em hemodiálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Carlos Abaeté de Los
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1658
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar inflamação e anemia em pacientes realizando hemodiálise crônica (HD) em hospital de referência. Estabeleceu-se a prevalência do padrão inflamatório(PI) em centros de diversas complexidades quanto à gravidade de pacientes atendidos, descreveu-se o perfil dos indivíduos com Deficiência Funcional do Ferro(DFF) e Bloqueio Inflamatório do Ferro(BIF), e avaliou-se a evolução clínica e laboratorial do padrão inflamatório com a introdução de água ultrapura em hemodiálise. O estudo foi transversal e descritivo. O PI correspondeu a ferro sérico < 60 mg/dL, capacidade ferropéxica < 250 &#956;g/dL e ferritina > 100 ng/dL. A prevalência deste padrão foi estudada em 284 pacientes que realizavam HD em quatro hospitais de diferentes complexidades. Para estudar as características clínicas e laboratoriais dos pacientes com PI foram exclusivamente utilizados os dados dos pacientes de um centro de referência, divididos inicialmente em 2 grupos (GA e GB), de acordo com o nível sérico de proteína C reativa ultra-sensível(PCR). Posteriormente, os doentes do GB também foram divididos em 2 subgrupos (GB1 e GB2), de acordo com ausência ou presença de infecção ou inflamação clinicamente identificada. A prevalência do PI foi aumentada em hospitais de referência e maior complexidade. Aproximadamente um quarto dos pacientes com PI tinham PCR normal. Estes não apresentaram infecção ou inflamação explícitas, não portavam acessos temporários, e hospitalizaram menos. Tinham níveis de hematócrito (Htc), hemoglobina(Hgb) e ferro(Fe) mais elevados, receberam significativamente menos transfusões, e a taxa de mortalidade foi menor. Preenchiam os requisitos que os definiam como DFF. Nos pacientes com PCR aumentado houve necessidade de maior quantidade de acessos temporários, mais infecção-inflamação, e a prevalência de hospitalizações foi maior. Os níveis de Htc, Hgb e Fe foram significativamente menores. A quantidade de transfusões de sangue e a taxa de mortalidade foram maiores. Estes pacientes parecem se enquadrar no perfil BIF. Quando se analisou exclusivamente os com aumento do PCR, sem infecção ou inflamação específica, verificou-se que as dosagens foram obtidas antes da instalação do sistema de tratamento para obtenção de água ultrapura. Nestes pacientes, após a introdução de água ultrapura houve normalização dos níveis de PCR.
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