A entrevista investigativa e o policial entrevistador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ballardin, Maria da Graça
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/721
Resumo: Com o intuito de estimular o início de uma discussão e reflexão sobre a formação do policial como entrevistador, especialmente, nas academias de polícia no Brasil, a presente dissertação de mestrado investiga dois aspectos igualmente importantes neste tema, que se desenvolveram por meio de dois estudos. O primeiro é o modo como as mais modernas técnicas de entrevista investigativa estão inseridas nos cursos básicos de formação de policiais em países onde a pesquisa nesta área tem avançado nas últimas décadas em relação a países da América Latina. Realizou-se um levantamento de informações sobre os cursos de formação de policiais no Reino Unido, Nova Zelândia, Estados Unidos e em alguns países da América Latina - Venezuela, Argentina, Chile e Brasil, estes, selecionados por sua afinidade histórica-política e aqueles por apresentarem reconhecida expressão no meio científico e jurídico em relação às técnicas investigativas utilizadas. Estabeleceram-se algumas comparações entre as abordagens do tema entrevista investigativa nas forças policiais destes países. A função investigativa, uma das tarefas mais importantes da polícia, desenvolve-se por meio da coleta de informações incluindo testemunhas, vítimas e suspeitos e os resultados de uma investigação criminal, seja de um delito de menor potencial ofensivo ou mesmo um crime grave, dependem, em grande parte, da capacidade do investigador de obter informações qualificadas, em quantidade e com acurácia. Neste contexto, as técnicas de entrevista para obtenção de testemunhos revestem-se de especial interesse. Um policial com habilidades para realizar uma entrevista efetiva pode influenciar a qualidade e a quantidade da informação obtida. Nos países mais avançados nesta área, todos policiais recebem treinamento, desde o seu ingresso na instituição, no programa PEACE (mnemônico para Planing and preparation, Engage and explain, Account, Closure and Evaluation). Já nos países da América Latina, nomeadamente os supracitados, não se verifica treinamento específico em técnicas de entrevista atuais e cientificamente testadas, nem há qualquer referências sobre as pesquisas mais recentes nos currículos de formação das academias de polícia. Outra questão diz respeito às características individuais do entrevistador, relevantes na obtenção de testemunhos em quantidade e com acurácia. Esta questão foi investigada por meio de um estudo exploratório sobre a percepção de 15 díades de entrevistadores e entrevistados sobre as características que podem facilitar ou dificultar a obtenção de testemunhos em quantidade e acurácia. Participaram deste estudo 30 pessoas, 8 sendo 15 entrevistadores policiais (delegados e escrivães) e 15 testemunhas que haviam sido entrevistadas pelos policiais. Foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada, abordando inicialmente a percepção quanto às características do entrevistador que facilitam ou dificultam a obtenção de testemunhos, com quantidade e acurácia, de modo geral e em seguida, de modo específico, em relação à oitiva realizada minutos antes. Estas duas etapas foram realizadas com ambos os grupos (entrevistadores e entrevistados). As respostas dos participantes foram categorizadas por juízes independentes, gerando seis categorias de respostas. Observou-se uma convergência dos resultados com alguns estudos sobre a importância do rapport, relação amigável, de confiança que se estabelece no início do contato entre entrevistador e entrevistado. Verificou-se que tão importante quanto as técnicas, é a relação que se estabeleceu entre entrevistador e entrevistado. As características do entrevistador que imprimiram maior acolhimento e sensação de estar à vontade indicam uma direção na formação dos policiais como entrevistadores. No Brasil, há ainda um longo caminho a percorrer que pode ser otimizado com os avanços científicos já alcançados em outros países, no que tange a técnicas de entrevista investigativa, seja com suspeitos, vítimas ou testemunhas.
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