Utilização da ressonância magnética em crianças com suspeita de apendicite aguda em casos selecionados : resultados preliminares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Marco Antonio de Medeiros
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1340
Resumo: Objetivo: Avaliar uma estratégia de investigação diagnóstica da apendicite em crianças que leve em conta inicialmente o exame clínico, após a ultrassonografia (US) e em casos selecionados, a ressonância magnética (RM). Materiais e Métodos: Participaram 166 pacientes com suspeita de apendicite aguda, com idade média (desvio padrão) de 9,15 anos (2,78), tendo idade entre 1 e 13 anos. Pela clínica casos considerados sugestivos foram encaminhados para cirurgia e casos não sugestivos foram liberados. Casos duvidosos foram avaliados pela US. Nos casos em que a US foi inconclusiva, os pacientes foram avaliados pela RM. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição e consentimentos informados foram obtidos dos pacientes e seus responsáveis. Sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, assim como acurácia da estratégia basearam-se no diagnóstico final. Foi realizado teste de Kappa para avaliar a concordância entre o teste diagnóstico e a doença. O valor de P igual ou menor que 0,05 sendo indicativo de diferença estatística significante. Resultados: Nos 166 pacientes avaliados, 78 tiveram apendicite aguda (47%) e 88 apresentaram outras doenças (53%). Quarenta e sete meninos (60%) e 31 meninas (40%) tiveram apendicite. A estratégia adotada teve sensibilidade de 96%, especificidade 100%, valor preditivo positivo 100%, valor preditivo negativo 97 % e a acurácia de 98%. Na etapa clínica não ocorreu erro no teste diagnóstico; na etapa de imagem por US ocorreram 3 erros do tipo falso negativo; 8 pacientes foram submetidos a RM, onde 2 foram liberados após identificação de apêndice cecal normal e 6 foram submetidos a observação clínica devido a achados duvidosos; nesta observação um paciente teve diagnóstico final de apendicite. Conclusões: As avaliações clínica e ultrassonográfica tiveram alta acurácia no diagnóstico da apendicite na maioria dos casos. Estudos futuros são necessários para melhor avaliar a importância da RM no diagnóstico e exclusão da apendicite aguda.
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