Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raffone, Adriana Maisonnave
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1473
Resumo: Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio (FEDR) apresentam alta incidência e são comuns em indivíduos de idade avançada. As FEDR são particularmente freqüentes em mulheres pós-menopausa, dada à ocorrência de osteoporose nesta faixa etária. Estimase que uma em cada sete mulheres acima dos 50 anos apresenta fratura do rádio distal ao longo da vida. A avaliação funcional após o tratamento das FEDR necessita ser mais detalhadamente investigada. Até o momento, poucas escalas funcionais foram submetidas a testes de validação ou de determinação de confiabilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho discriminatório de quatro escalas funcionais em pacientes com FEDR. Pacientes e Métodos: O estudo, transversal controlado, incluiu 51 indivíduos. Trinta e um pacientes constituíram o grupo com FEDR, tratados cirurgicamente com placa volar de ângulo fixo. Esta população foi proveniente de uma clínica especializada em cirurgia da mão, na cidade de Porto Alegre-RS. Vinte indivíduos sem FEDR e originários da Universidade do Adulto Maior do Centro Universitário Metodista IPA ou da comunidade compreenderam a população de controles. Após consentimento livre, cada indivíduo foi submetido à: 1) coleta de dados relacionados à fratura (mecanismo, lado afetado, tempo de evolução, classificação); 2) avaliação da força de preensão e das forças de pinça simples, dupla e lateral; 3) determinação da amplitude de movimento ativa de flexão e de extensão de punho e da pronação e da supinação da rádio-ulnar; 4) determinação dos 4 escores funcionais: questionários de Gartland & Werley (GeW), Green & O´Brien (GeO), disfunções do braço, do ombro e da mão (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) avaliação radiográfica, incluindo inclinação radial, inclinação volar e comprimento do rádio. Os dados quantitativos foram analisados por média e desviopadrão. Na comparação de variáveis categóricas, foram utilizados o teste t de Student, a análise de variância, o teste de U de Mann-Whitney, o teste H de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. Para avaliar associações entre variáveis contínuas, coeficientes de correlação de Pearson e Spearman foram calculados. As significâncias destes coeficientes foram determinadas pelo teste t de Student. O nível de significância adotado foi de a=0,05. Os dados foram analisados através dos programas SPSS versão 12.0 e Sigma Plot versão 8.0. Resultados: A média de idade dos indivíduos com FEDR foi de 68,1± 10,1. A maioria (87%) era do sexo feminino e destra (94%). Pacientes com FEDR não diferiram de controles quanto a estas variáveis (P>0,05). O mecanismo mais freqüente foi à queda de própria altura, relatada por 27 pacientes (84,4%). As forças de pinça simples, dupla e lateral foram significativamente maiores nos controles do que no grupo com FEDR (P<0,001), independentemente do lado fraturado. Entre as escalas funcionais, somente o GeO discriminou indivíduos com FEDR de controles, independentemente do lado fraturado (P<0,001). Em pacientes com FEDR, o escore da escala GeO foi menor nos indivíduos do sexo masculino, quando comparados com os do sexo feminino e esta diferença foi estatisticamente significativa (P<0,001). Não houve correlação entre escores funcionais e parâmetros radiológicos, tipo e tempo de fratura (P>0,05). Nos pacientes com FEDR à direita, houve associação estatisticamente significativa entre as escalas DASH e GeW, com a força de preensão direita (P=0,02 e P=0,01, respectivamente). A escala DASH se correlacionou ainda com a força de pinça dupla direita (P=0,04) nestes indivíduos. Nos pacientes com FEDR à esquerda, a escala PRWE se correlacionou com força de preensão (P=0,02), enquanto a escala GeO, com todos os parâmetros de força avaliados: força de preensão (P=0,04), força de pinça simples (P=0,02), força de pinça dupla (P<0,001) e pinça lateral (P<0,001). Quando correlacionamos as escalas funcionais com a mobilidade, as escalas DASH e GeW apresentaram correlação significativa com a flexão de punho nos pacientes com FEDR à direita (P<0,03 e P<0,02, respectivamente). Conclusões: As forças de pinça simples, dupla e lateral, assim como a escala GeO, foram capazes de discriminar pacientes com FEDR de controles sadios. As 4 escalas de funcionalidade não se correlacionaram com tipo de fratura, tempo de fratura e parâmetros radiológicos. O desempenho discriminativo das diversas escalas se mostrou variável na relação com a força e a mobilidade: enquanto a escala GeO se correlacionou universalmente com os parâmetros de força em pacientes com FEDR à esquerda, duas outras escalas (DASH e GeW) se associaram à flexão em indivíduos com FEDR à direita.
id P_RS_8308ac37f8702799229600c8a744e63b
oai_identifier_str oai:tede2.pucrs.br:tede/1473
network_acronym_str P_RS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
repository_id_str
spelling Staub, Henrique LuizCPF:40069010030http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767824J5CPF:51667398091http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706645H4Raffone, Adriana Maisonnave2015-04-14T13:34:28Z2008-04-302008-03-31RAFFONE, Adriana Maisonnave. Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio. 2008. 145 f. Tese (Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1473Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400685.pdf: 4889464 bytes, checksum: 31a5a76aff1eeb3a627e649851cecc57 (MD5) Previous issue date: 2008-03-31Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio (FEDR) apresentam alta incidência e são comuns em indivíduos de idade avançada. As FEDR são particularmente freqüentes em mulheres pós-menopausa, dada à ocorrência de osteoporose nesta faixa etária. Estimase que uma em cada sete mulheres acima dos 50 anos apresenta fratura do rádio distal ao longo da vida. A avaliação funcional após o tratamento das FEDR necessita ser mais detalhadamente investigada. Até o momento, poucas escalas funcionais foram submetidas a testes de validação ou de determinação de confiabilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho discriminatório de quatro escalas funcionais em pacientes com FEDR. Pacientes e Métodos: O estudo, transversal controlado, incluiu 51 indivíduos. Trinta e um pacientes constituíram o grupo com FEDR, tratados cirurgicamente com placa volar de ângulo fixo. Esta população foi proveniente de uma clínica especializada em cirurgia da mão, na cidade de Porto Alegre-RS. Vinte indivíduos sem FEDR e originários da Universidade do Adulto Maior do Centro Universitário Metodista IPA ou da comunidade compreenderam a população de controles. Após consentimento livre, cada indivíduo foi submetido à: 1) coleta de dados relacionados à fratura (mecanismo, lado afetado, tempo de evolução, classificação); 2) avaliação da força de preensão e das forças de pinça simples, dupla e lateral; 3) determinação da amplitude de movimento ativa de flexão e de extensão de punho e da pronação e da supinação da rádio-ulnar; 4) determinação dos 4 escores funcionais: questionários de Gartland & Werley (GeW), Green & O´Brien (GeO), disfunções do braço, do ombro e da mão (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) avaliação radiográfica, incluindo inclinação radial, inclinação volar e comprimento do rádio. Os dados quantitativos foram analisados por média e desviopadrão. Na comparação de variáveis categóricas, foram utilizados o teste t de Student, a análise de variância, o teste de U de Mann-Whitney, o teste H de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. Para avaliar associações entre variáveis contínuas, coeficientes de correlação de Pearson e Spearman foram calculados. As significâncias destes coeficientes foram determinadas pelo teste t de Student. O nível de significância adotado foi de a=0,05. Os dados foram analisados através dos programas SPSS versão 12.0 e Sigma Plot versão 8.0. Resultados: A média de idade dos indivíduos com FEDR foi de 68,1± 10,1. A maioria (87%) era do sexo feminino e destra (94%). Pacientes com FEDR não diferiram de controles quanto a estas variáveis (P>0,05). O mecanismo mais freqüente foi à queda de própria altura, relatada por 27 pacientes (84,4%). As forças de pinça simples, dupla e lateral foram significativamente maiores nos controles do que no grupo com FEDR (P<0,001), independentemente do lado fraturado. Entre as escalas funcionais, somente o GeO discriminou indivíduos com FEDR de controles, independentemente do lado fraturado (P<0,001). Em pacientes com FEDR, o escore da escala GeO foi menor nos indivíduos do sexo masculino, quando comparados com os do sexo feminino e esta diferença foi estatisticamente significativa (P<0,001). Não houve correlação entre escores funcionais e parâmetros radiológicos, tipo e tempo de fratura (P>0,05). Nos pacientes com FEDR à direita, houve associação estatisticamente significativa entre as escalas DASH e GeW, com a força de preensão direita (P=0,02 e P=0,01, respectivamente). A escala DASH se correlacionou ainda com a força de pinça dupla direita (P=0,04) nestes indivíduos. Nos pacientes com FEDR à esquerda, a escala PRWE se correlacionou com força de preensão (P=0,02), enquanto a escala GeO, com todos os parâmetros de força avaliados: força de preensão (P=0,04), força de pinça simples (P=0,02), força de pinça dupla (P<0,001) e pinça lateral (P<0,001). Quando correlacionamos as escalas funcionais com a mobilidade, as escalas DASH e GeW apresentaram correlação significativa com a flexão de punho nos pacientes com FEDR à direita (P<0,03 e P<0,02, respectivamente). Conclusões: As forças de pinça simples, dupla e lateral, assim como a escala GeO, foram capazes de discriminar pacientes com FEDR de controles sadios. As 4 escalas de funcionalidade não se correlacionaram com tipo de fratura, tempo de fratura e parâmetros radiológicos. O desempenho discriminativo das diversas escalas se mostrou variável na relação com a força e a mobilidade: enquanto a escala GeO se correlacionou universalmente com os parâmetros de força em pacientes com FEDR à esquerda, duas outras escalas (DASH e GeW) se associaram à flexão em indivíduos com FEDR à direita.application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/8377/400685.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da SaúdePUCRSBRFaculdade de MedicinaMEDICINAFISIOPATOLOGIAFRATURAS DO RÁDIOFRATURAS - CIRURGIAFRATURAS ÓSSEASENVELHECIMENTOIDOSOSCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAAvaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis7620745074616285884500600-8624664729441623247info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL400685.pdf.jpg400685.pdf.jpgimage/jpeg3255http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/3/400685.pdf.jpge13718f74dc95a2c19ac1fffe8bf8a72MD53TEXT400685.pdf.txt400685.pdf.txttext/plain263591http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/2/400685.pdf.txtbb8153cddfe5655b387c862b718ffce4MD52ORIGINAL400685.pdfapplication/pdf4889464http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/1/400685.pdf31a5a76aff1eeb3a627e649851cecc57MD51tede/14732015-04-17 17:04:40.781oai:tede2.pucrs.br:tede/1473Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-17T20:04:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false
dc.title.por.fl_str_mv Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
title Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
spellingShingle Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
Raffone, Adriana Maisonnave
MEDICINA
FISIOPATOLOGIA
FRATURAS DO RÁDIO
FRATURAS - CIRURGIA
FRATURAS ÓSSEAS
ENVELHECIMENTO
IDOSOS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
title_short Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
title_full Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
title_fullStr Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
title_full_unstemmed Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
title_sort Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio
author Raffone, Adriana Maisonnave
author_facet Raffone, Adriana Maisonnave
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Staub, Henrique Luiz
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv CPF:40069010030
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767824J5
dc.contributor.authorID.fl_str_mv CPF:51667398091
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706645H4
dc.contributor.author.fl_str_mv Raffone, Adriana Maisonnave
contributor_str_mv Staub, Henrique Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv MEDICINA
FISIOPATOLOGIA
FRATURAS DO RÁDIO
FRATURAS - CIRURGIA
FRATURAS ÓSSEAS
ENVELHECIMENTO
IDOSOS
topic MEDICINA
FISIOPATOLOGIA
FRATURAS DO RÁDIO
FRATURAS - CIRURGIA
FRATURAS ÓSSEAS
ENVELHECIMENTO
IDOSOS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
description Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio (FEDR) apresentam alta incidência e são comuns em indivíduos de idade avançada. As FEDR são particularmente freqüentes em mulheres pós-menopausa, dada à ocorrência de osteoporose nesta faixa etária. Estimase que uma em cada sete mulheres acima dos 50 anos apresenta fratura do rádio distal ao longo da vida. A avaliação funcional após o tratamento das FEDR necessita ser mais detalhadamente investigada. Até o momento, poucas escalas funcionais foram submetidas a testes de validação ou de determinação de confiabilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho discriminatório de quatro escalas funcionais em pacientes com FEDR. Pacientes e Métodos: O estudo, transversal controlado, incluiu 51 indivíduos. Trinta e um pacientes constituíram o grupo com FEDR, tratados cirurgicamente com placa volar de ângulo fixo. Esta população foi proveniente de uma clínica especializada em cirurgia da mão, na cidade de Porto Alegre-RS. Vinte indivíduos sem FEDR e originários da Universidade do Adulto Maior do Centro Universitário Metodista IPA ou da comunidade compreenderam a população de controles. Após consentimento livre, cada indivíduo foi submetido à: 1) coleta de dados relacionados à fratura (mecanismo, lado afetado, tempo de evolução, classificação); 2) avaliação da força de preensão e das forças de pinça simples, dupla e lateral; 3) determinação da amplitude de movimento ativa de flexão e de extensão de punho e da pronação e da supinação da rádio-ulnar; 4) determinação dos 4 escores funcionais: questionários de Gartland & Werley (GeW), Green & O´Brien (GeO), disfunções do braço, do ombro e da mão (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) avaliação radiográfica, incluindo inclinação radial, inclinação volar e comprimento do rádio. Os dados quantitativos foram analisados por média e desviopadrão. Na comparação de variáveis categóricas, foram utilizados o teste t de Student, a análise de variância, o teste de U de Mann-Whitney, o teste H de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. Para avaliar associações entre variáveis contínuas, coeficientes de correlação de Pearson e Spearman foram calculados. As significâncias destes coeficientes foram determinadas pelo teste t de Student. O nível de significância adotado foi de a=0,05. Os dados foram analisados através dos programas SPSS versão 12.0 e Sigma Plot versão 8.0. Resultados: A média de idade dos indivíduos com FEDR foi de 68,1± 10,1. A maioria (87%) era do sexo feminino e destra (94%). Pacientes com FEDR não diferiram de controles quanto a estas variáveis (P>0,05). O mecanismo mais freqüente foi à queda de própria altura, relatada por 27 pacientes (84,4%). As forças de pinça simples, dupla e lateral foram significativamente maiores nos controles do que no grupo com FEDR (P<0,001), independentemente do lado fraturado. Entre as escalas funcionais, somente o GeO discriminou indivíduos com FEDR de controles, independentemente do lado fraturado (P<0,001). Em pacientes com FEDR, o escore da escala GeO foi menor nos indivíduos do sexo masculino, quando comparados com os do sexo feminino e esta diferença foi estatisticamente significativa (P<0,001). Não houve correlação entre escores funcionais e parâmetros radiológicos, tipo e tempo de fratura (P>0,05). Nos pacientes com FEDR à direita, houve associação estatisticamente significativa entre as escalas DASH e GeW, com a força de preensão direita (P=0,02 e P=0,01, respectivamente). A escala DASH se correlacionou ainda com a força de pinça dupla direita (P=0,04) nestes indivíduos. Nos pacientes com FEDR à esquerda, a escala PRWE se correlacionou com força de preensão (P=0,02), enquanto a escala GeO, com todos os parâmetros de força avaliados: força de preensão (P=0,04), força de pinça simples (P=0,02), força de pinça dupla (P<0,001) e pinça lateral (P<0,001). Quando correlacionamos as escalas funcionais com a mobilidade, as escalas DASH e GeW apresentaram correlação significativa com a flexão de punho nos pacientes com FEDR à direita (P<0,03 e P<0,02, respectivamente). Conclusões: As forças de pinça simples, dupla e lateral, assim como a escala GeO, foram capazes de discriminar pacientes com FEDR de controles sadios. As 4 escalas de funcionalidade não se correlacionaram com tipo de fratura, tempo de fratura e parâmetros radiológicos. O desempenho discriminativo das diversas escalas se mostrou variável na relação com a força e a mobilidade: enquanto a escala GeO se correlacionou universalmente com os parâmetros de força em pacientes com FEDR à esquerda, duas outras escalas (DASH e GeW) se associaram à flexão em indivíduos com FEDR à direita.
publishDate 2008
dc.date.available.fl_str_mv 2008-04-30
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-03-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-14T13:34:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RAFFONE, Adriana Maisonnave. Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio. 2008. 145 f. Tese (Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1473
identifier_str_mv RAFFONE, Adriana Maisonnave. Avaliação funcional da fratura da extremidade distal do rádio. 2008. 145 f. Tese (Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
url http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1473
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.program.fl_str_mv 7620745074616285884
dc.relation.confidence.fl_str_mv 500
600
dc.relation.department.fl_str_mv -8624664729441623247
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
dc.publisher.initials.fl_str_mv PUCRS
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron_str PUC_RS
institution PUC_RS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
bitstream.url.fl_str_mv http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/3/400685.pdf.jpg
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/2/400685.pdf.txt
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1473/1/400685.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e13718f74dc95a2c19ac1fffe8bf8a72
bb8153cddfe5655b387c862b718ffce4
31a5a76aff1eeb3a627e649851cecc57
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
repository.mail.fl_str_mv biblioteca.central@pucrs.br||
_version_ 1799765279865044992