O papel do escravo em Aristóteles e Hegel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicuia, Eurico Jorge
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2832
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo analisar o papel do escravo em Aristóteles e em Hegel, tendo presente os contextos histórico-filosóficos da escravidão no primeiro capítulo; bem como a abordagem filosófica da escravidão em Aristóteles e em Hegel no segundo capítulo; finalmente, debruçar-se-á sobre o papel do escravo nos dois filósofos, no terceiro capítulo onde destacamos os seguintes: i) doméstico, o único papel descrito por Aristóteles porque o escravo não participava de outras atividades da cidade ii) lógicoontológico ou a relação interdependente entre as duas consciências-de-si que buscam a certeza-de-si através do aparecer da outra consciência, pela submissão e trabalho da consciência escrava que constituem as formas de luta pela sobrevivência de ambas as consciências. Por conseguinte, ainda neste papel, aborda-se a dimensão social da pessoa humana através da categoria da alteridade, pois é inconcebível o Eu sem a existência do Outro ; iii) ético-político, a partir da teoria do reconhecimento - uma teoria filosófica moderna que conta com a categoria da intersubjetividade que torna possível a formação da consciência individual, o reconhecimento dos sujeitos na sociedade e no Estado e à conquista da liberdade; iv) gnosiológico a partir da dialética entendida como método e sistema científico a partir dos três momentos da evolução do conhecimento: tese, antítese e síntese. Em Hegel, para que o conhecimento seja verdadeiro, absoluto, científico deve passar por uma enunciação ou afirmação da realidade que se pretende expor (tese); seguindo-se pela crítica ou negação de dados ou afirmações colocadas (antítese) e, por fim, o desenvolvimento de uma nova afirmação, assumindo pontos importantes e permanentes da posição original, ampliando-a (síntese).
id P_RS_a4b90109bbf661e1c1b2e4bc90f69dd4
oai_identifier_str oai:tede2.pucrs.br:tede/2832
network_acronym_str P_RS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
repository_id_str
spelling Weber, ThadeuCPF:29629527049http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788844T5CPF:84324589020http://lattes.cnpq.br/5893744997516812Nicuia, Eurico Jorge2015-04-14T13:55:02Z2010-01-222010-01-20NICUIA, Eurico Jorge. O papel do escravo em Aristóteles e Hegel. 2010. 105 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2832Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 419782.pdf: 663707 bytes, checksum: caa0e1b09446985bf1ad73eb17be4311 (MD5) Previous issue date: 2010-01-20A presente dissertação tem por objetivo analisar o papel do escravo em Aristóteles e em Hegel, tendo presente os contextos histórico-filosóficos da escravidão no primeiro capítulo; bem como a abordagem filosófica da escravidão em Aristóteles e em Hegel no segundo capítulo; finalmente, debruçar-se-á sobre o papel do escravo nos dois filósofos, no terceiro capítulo onde destacamos os seguintes: i) doméstico, o único papel descrito por Aristóteles porque o escravo não participava de outras atividades da cidade ii) lógicoontológico ou a relação interdependente entre as duas consciências-de-si que buscam a certeza-de-si através do aparecer da outra consciência, pela submissão e trabalho da consciência escrava que constituem as formas de luta pela sobrevivência de ambas as consciências. Por conseguinte, ainda neste papel, aborda-se a dimensão social da pessoa humana através da categoria da alteridade, pois é inconcebível o Eu sem a existência do Outro ; iii) ético-político, a partir da teoria do reconhecimento - uma teoria filosófica moderna que conta com a categoria da intersubjetividade que torna possível a formação da consciência individual, o reconhecimento dos sujeitos na sociedade e no Estado e à conquista da liberdade; iv) gnosiológico a partir da dialética entendida como método e sistema científico a partir dos três momentos da evolução do conhecimento: tese, antítese e síntese. Em Hegel, para que o conhecimento seja verdadeiro, absoluto, científico deve passar por uma enunciação ou afirmação da realidade que se pretende expor (tese); seguindo-se pela crítica ou negação de dados ou afirmações colocadas (antítese) e, por fim, o desenvolvimento de uma nova afirmação, assumindo pontos importantes e permanentes da posição original, ampliando-a (síntese).application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/11746/419782.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaPUCRSBRFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasESCRAVIDÃO (FILOSOFIA)DIALÉTICARECONHECIMENTO (FILOSOFIA)LIBERDADEHEGEL, GEORG WILHELM FRIEDRICH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOARISTÓTELES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAO papel do escravo em Aristóteles e Hegelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis-83053276064321663935006001531447313960029988info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL419782.pdf.jpg419782.pdf.jpgimage/jpeg3051http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/3/419782.pdf.jpg8e714fd6e59faf2b1d781eab297efd88MD53TEXT419782.pdf.txt419782.pdf.txttext/plain243380http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/2/419782.pdf.txt3b4902766924dd1aa33339e28ec69d57MD52ORIGINAL419782.pdfapplication/pdf663707http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/1/419782.pdfcaa0e1b09446985bf1ad73eb17be4311MD51tede/28322015-04-30 08:15:36.556oai:tede2.pucrs.br:tede/2832Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-30T11:15:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false
dc.title.por.fl_str_mv O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
title O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
spellingShingle O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
Nicuia, Eurico Jorge
ESCRAVIDÃO (FILOSOFIA)
DIALÉTICA
RECONHECIMENTO (FILOSOFIA)
LIBERDADE
HEGEL, GEORG WILHELM FRIEDRICH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
ARISTÓTELES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
title_short O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
title_full O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
title_fullStr O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
title_full_unstemmed O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
title_sort O papel do escravo em Aristóteles e Hegel
author Nicuia, Eurico Jorge
author_facet Nicuia, Eurico Jorge
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Weber, Thadeu
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv CPF:29629527049
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788844T5
dc.contributor.authorID.fl_str_mv CPF:84324589020
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5893744997516812
dc.contributor.author.fl_str_mv Nicuia, Eurico Jorge
contributor_str_mv Weber, Thadeu
dc.subject.por.fl_str_mv ESCRAVIDÃO (FILOSOFIA)
DIALÉTICA
RECONHECIMENTO (FILOSOFIA)
LIBERDADE
HEGEL, GEORG WILHELM FRIEDRICH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
ARISTÓTELES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
topic ESCRAVIDÃO (FILOSOFIA)
DIALÉTICA
RECONHECIMENTO (FILOSOFIA)
LIBERDADE
HEGEL, GEORG WILHELM FRIEDRICH - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
ARISTÓTELES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
description A presente dissertação tem por objetivo analisar o papel do escravo em Aristóteles e em Hegel, tendo presente os contextos histórico-filosóficos da escravidão no primeiro capítulo; bem como a abordagem filosófica da escravidão em Aristóteles e em Hegel no segundo capítulo; finalmente, debruçar-se-á sobre o papel do escravo nos dois filósofos, no terceiro capítulo onde destacamos os seguintes: i) doméstico, o único papel descrito por Aristóteles porque o escravo não participava de outras atividades da cidade ii) lógicoontológico ou a relação interdependente entre as duas consciências-de-si que buscam a certeza-de-si através do aparecer da outra consciência, pela submissão e trabalho da consciência escrava que constituem as formas de luta pela sobrevivência de ambas as consciências. Por conseguinte, ainda neste papel, aborda-se a dimensão social da pessoa humana através da categoria da alteridade, pois é inconcebível o Eu sem a existência do Outro ; iii) ético-político, a partir da teoria do reconhecimento - uma teoria filosófica moderna que conta com a categoria da intersubjetividade que torna possível a formação da consciência individual, o reconhecimento dos sujeitos na sociedade e no Estado e à conquista da liberdade; iv) gnosiológico a partir da dialética entendida como método e sistema científico a partir dos três momentos da evolução do conhecimento: tese, antítese e síntese. Em Hegel, para que o conhecimento seja verdadeiro, absoluto, científico deve passar por uma enunciação ou afirmação da realidade que se pretende expor (tese); seguindo-se pela crítica ou negação de dados ou afirmações colocadas (antítese) e, por fim, o desenvolvimento de uma nova afirmação, assumindo pontos importantes e permanentes da posição original, ampliando-a (síntese).
publishDate 2010
dc.date.available.fl_str_mv 2010-01-22
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-01-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-14T13:55:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NICUIA, Eurico Jorge. O papel do escravo em Aristóteles e Hegel. 2010. 105 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2832
identifier_str_mv NICUIA, Eurico Jorge. O papel do escravo em Aristóteles e Hegel. 2010. 105 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
url http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2832
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.program.fl_str_mv -8305327606432166393
dc.relation.confidence.fl_str_mv 500
600
dc.relation.department.fl_str_mv 1531447313960029988
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Filosofia
dc.publisher.initials.fl_str_mv PUCRS
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron_str PUC_RS
institution PUC_RS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
bitstream.url.fl_str_mv http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/3/419782.pdf.jpg
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/2/419782.pdf.txt
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2832/1/419782.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8e714fd6e59faf2b1d781eab297efd88
3b4902766924dd1aa33339e28ec69d57
caa0e1b09446985bf1ad73eb17be4311
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
repository.mail.fl_str_mv biblioteca.central@pucrs.br||
_version_ 1799765289424912384