Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1020 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de dentes com tratamento endodôntico. Quarenta pré-molares superiores foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: 1 hígidos; 2 - RelyX ARC; 3 - RelyX U100; 4 - Maxcem. Os dentes dos grupos 2, 3 e 4 receberam preparos MOD, seguido de moldagem com silicone por adição e vazamento de gesso tipo IV. Sobre cada modelo foi confeccionada uma restauração inlay em resina composta Z250. As restaurações foram cimentadas com os cimentos resinosos, de acordo com cada grupo experimental, seguindo as instruções dos fabricantes. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37º C por 24 horas. Em máquina de ensaio universal, uma carga de 200 N foi aplicada na região oclusal com esfera de aço de 8 mm de diâmetro e, com o auxílio de um micrômetro posicionado nas faces vestibular e palatina, a deflexão das cúspides foi medida antes e após a carga. Em seguida, os corpos-de-prova foram submetidos à compressão axial com a esfera de aço até ocorrer a fratura. De acordo com ANOVA e teste de Tukey (a = 0,05), o grupo 1 apresentou a menor média de deflexão de cúspide (4μm), não diferindo estatisticamente do grupo 2 (12μm) (p>0,05). O grupo 3 (39μm) e 4 (56μm) apresentaram as maiores médias, diferindo estatisticamente dos grupos 1 e 2 (p<0,05). O grupo 1 teve a maior média de carga de fratura (1982 N), diferindo estatisticamente dos grupos 2 (690 N), 3 (465 N) e 4 (679 N), os quais não diferiram entre si. As inlays fixadas com os cimentos resinosos auto-adesivos RelyX U100 e Maxcem proporcionaram maior deflexão de cúspides. Os valores de carga de fratura para as inlays fixadas com os cimentos resinosos foram semelhantes entre si e não reproduziram a carga de fratura dos dentes hígidos. Houve predominância de falhas consideradas recuperáveis, independente do cimento resinoso empregado. |
id |
P_RS_a89850c4fd367b3d87b94c26fcbebc8b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2.pucrs.br:tede/1020 |
network_acronym_str |
P_RS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
repository_id_str |
|
spelling |
Spohr, Ana MariaCPF:42393272020http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790497E9CPF:00204917000http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4710797P8Dall Agnol, Rhuy Jacob Cezarotto2015-04-14T13:29:27Z2009-08-102009-01-09http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1020Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 415566.pdf: 1518608 bytes, checksum: bd39955631082d183040d1bec6aef520 (MD5) Previous issue date: 2009-01-09O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de dentes com tratamento endodôntico. Quarenta pré-molares superiores foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: 1 hígidos; 2 - RelyX ARC; 3 - RelyX U100; 4 - Maxcem. Os dentes dos grupos 2, 3 e 4 receberam preparos MOD, seguido de moldagem com silicone por adição e vazamento de gesso tipo IV. Sobre cada modelo foi confeccionada uma restauração inlay em resina composta Z250. As restaurações foram cimentadas com os cimentos resinosos, de acordo com cada grupo experimental, seguindo as instruções dos fabricantes. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37º C por 24 horas. Em máquina de ensaio universal, uma carga de 200 N foi aplicada na região oclusal com esfera de aço de 8 mm de diâmetro e, com o auxílio de um micrômetro posicionado nas faces vestibular e palatina, a deflexão das cúspides foi medida antes e após a carga. Em seguida, os corpos-de-prova foram submetidos à compressão axial com a esfera de aço até ocorrer a fratura. De acordo com ANOVA e teste de Tukey (a = 0,05), o grupo 1 apresentou a menor média de deflexão de cúspide (4μm), não diferindo estatisticamente do grupo 2 (12μm) (p>0,05). O grupo 3 (39μm) e 4 (56μm) apresentaram as maiores médias, diferindo estatisticamente dos grupos 1 e 2 (p<0,05). O grupo 1 teve a maior média de carga de fratura (1982 N), diferindo estatisticamente dos grupos 2 (690 N), 3 (465 N) e 4 (679 N), os quais não diferiram entre si. As inlays fixadas com os cimentos resinosos auto-adesivos RelyX U100 e Maxcem proporcionaram maior deflexão de cúspides. Os valores de carga de fratura para as inlays fixadas com os cimentos resinosos foram semelhantes entre si e não reproduziram a carga de fratura dos dentes hígidos. Houve predominância de falhas consideradas recuperáveis, independente do cimento resinoso empregado.application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/7813/415566.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPUCRSBRFaculdade de OdontologiaODONTOLOGIAENDODONTIARESTAURAÇÃO DENTÁRIACIMENTAÇÃO (ODONTOLOGIA)MATERIAIS DENTÁRIOSRESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (ODONTOLOGIA)CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIAInfluência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis 80965548187336651645006004673435736271820140info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL415566.pdf.jpg415566.pdf.jpgimage/jpeg3273http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/3/415566.pdf.jpga0bda741ac61e71107866ce8cd204500MD53TEXT415566.pdf.txt415566.pdf.txttext/plain124484http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/2/415566.pdf.txt3e600eb30cf6e434f227700437202464MD52ORIGINAL415566.pdfapplication/pdf1518608http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/1/415566.pdfbd39955631082d183040d1bec6aef520MD51tede/10202015-04-30 08:15:45.108oai:tede2.pucrs.br:tede/1020Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-30T11:15:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
title |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
spellingShingle |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente Dall Agnol, Rhuy Jacob Cezarotto ODONTOLOGIA ENDODONTIA RESTAURAÇÃO DENTÁRIA CIMENTAÇÃO (ODONTOLOGIA) MATERIAIS DENTÁRIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (ODONTOLOGIA) CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
title_short |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
title_full |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
title_fullStr |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
title_full_unstemmed |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
title_sort |
Influência dos cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de pré-molares tratados endodonticamente |
author |
Dall Agnol, Rhuy Jacob Cezarotto |
author_facet |
Dall Agnol, Rhuy Jacob Cezarotto |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Spohr, Ana Maria |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
CPF:42393272020 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790497E9 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
CPF:00204917000 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4710797P8 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dall Agnol, Rhuy Jacob Cezarotto |
contributor_str_mv |
Spohr, Ana Maria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ODONTOLOGIA ENDODONTIA RESTAURAÇÃO DENTÁRIA CIMENTAÇÃO (ODONTOLOGIA) MATERIAIS DENTÁRIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (ODONTOLOGIA) |
topic |
ODONTOLOGIA ENDODONTIA RESTAURAÇÃO DENTÁRIA CIMENTAÇÃO (ODONTOLOGIA) MATERIAIS DENTÁRIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (ODONTOLOGIA) CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
description |
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes cimentos resinosos na deflexão de cúspides e na carga de fratura de dentes com tratamento endodôntico. Quarenta pré-molares superiores foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: 1 hígidos; 2 - RelyX ARC; 3 - RelyX U100; 4 - Maxcem. Os dentes dos grupos 2, 3 e 4 receberam preparos MOD, seguido de moldagem com silicone por adição e vazamento de gesso tipo IV. Sobre cada modelo foi confeccionada uma restauração inlay em resina composta Z250. As restaurações foram cimentadas com os cimentos resinosos, de acordo com cada grupo experimental, seguindo as instruções dos fabricantes. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37º C por 24 horas. Em máquina de ensaio universal, uma carga de 200 N foi aplicada na região oclusal com esfera de aço de 8 mm de diâmetro e, com o auxílio de um micrômetro posicionado nas faces vestibular e palatina, a deflexão das cúspides foi medida antes e após a carga. Em seguida, os corpos-de-prova foram submetidos à compressão axial com a esfera de aço até ocorrer a fratura. De acordo com ANOVA e teste de Tukey (a = 0,05), o grupo 1 apresentou a menor média de deflexão de cúspide (4μm), não diferindo estatisticamente do grupo 2 (12μm) (p>0,05). O grupo 3 (39μm) e 4 (56μm) apresentaram as maiores médias, diferindo estatisticamente dos grupos 1 e 2 (p<0,05). O grupo 1 teve a maior média de carga de fratura (1982 N), diferindo estatisticamente dos grupos 2 (690 N), 3 (465 N) e 4 (679 N), os quais não diferiram entre si. As inlays fixadas com os cimentos resinosos auto-adesivos RelyX U100 e Maxcem proporcionaram maior deflexão de cúspides. Os valores de carga de fratura para as inlays fixadas com os cimentos resinosos foram semelhantes entre si e não reproduziram a carga de fratura dos dentes hígidos. Houve predominância de falhas consideradas recuperáveis, independente do cimento resinoso empregado. |
publishDate |
2009 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2009-08-10 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-01-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-14T13:29:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1020 |
url |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1020 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
8096554818733665164 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
500 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
4673435736271820140 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUCRS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Odontologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/3/415566.pdf.jpg http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/2/415566.pdf.txt http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/1020/1/415566.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a0bda741ac61e71107866ce8cd204500 3e600eb30cf6e434f227700437202464 bd39955631082d183040d1bec6aef520 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca.central@pucrs.br|| |
_version_ |
1799765276297789440 |