Relacionamento primário com a figura materna e auto-estima em mulheres com transtornos alimentares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sopezki, Daniela da Silva
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/874
Resumo: Nesse artigo dois fatores de risco para os transtornos alimentares são analisados, bem como sua inter-relação contribuinte no desenvolvimento e manutenção da anorexia nervosa e da bulimia nervosa, em mulheres: a relação mãe-filha e a auto-estima. Entre as necessidades humanas está a de estima, ou seja, a necessidade de auto-estima e estima por parte dos outros. As mães tendem a vivenciar suas filhas mulheres como menos separadas delas, devido a componentes narcisistas que prevalecem nesta dupla como identificação e simbiose. No caso das mulheres com transtorno alimentar algo se inverteu no processo de interação entre mãe-filha prejudicando o vínculo entre elas. A formação da adequada auto-estima depende profundamente do olhar amoroso de apreciação por uma pessoa significativa, a mãe, porque nunca é com seus próprios olhos que a criança se vê, mas sempre com os olhos do outro. O ver-se numa identificação com esse olhar dirigido para si constitui o narcisismo, a sua própria auto-estima e dependendo do tipo de apego existente entre essa dupla, a auto-estima da filha terá nuances diferenciadas. A pesquisa teve como foco a dificuldade na relação primária entre mãe-filha e auto-estima em mulheres com transtornos alimentares. A amostra se constituiu de 51 participantes distribuídas em três grupos: anorexia nervosa (Gr1), bulimia nervosa (Gr2) e controle (Gr3). Os instrumentos utilizados foram: a Técnica de Rorschach, para avaliar a relação primária com a figura materna; Escala de Rosenberg, para avaliar a auto-estima e um questionário para levantamento de dados sócio-demográficos e características da amostra. O EAT-26 e o MINI foram utilizados para triar o grupo controle. A análise estatística foi por meio do Teste ANOVA e do Teste Qui-quadrado, com índice de significância aceito de ≤0,05. Observou-se que os grupos 1 e 2 apresentaram indicadores de maior dificuldades na relação primária com a figura materna, nos relacionamentos interpessoais e baixa auto-estima, comparados com o Gr3
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