Detecção de lesões periapicais incipientes por subtração radiográfica com imagens panorâmicas digitais e digitalizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miguens Junior, Sergio Augusto Quevedo
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/992
Resumo: Esta tese é apresentada sob a forma de dois artigos. O artigo I avaliou, in vitro, a capacidade da subtração radiográfica digital (SRD) na detecção de lesões periapicais incipientes em radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas. Foram criados defeitos periapicais em mandíbulas humanas secas pela aplicação de ácido perclórico a 70%, nos tempos 2, 4 e 6 horas. As radiografias convencionais e digitais foram obtidas duas vezes no tempo zero, com intenção de avaliar a reprodutibilidade da técnica, e, seqüencialmente, antes de cada aplicação da solução ácida. As radiografias convencionais foram digitalizadas em scanner com os mesmos atributos que as digitais diretas: resolução de 150 dpi, 8 bits e armazenadas em formato TIFF sem compressão. O programa Adobe Photoshop® foi utilizado para a SRD das imagens, na seguinte seqüência: T0x0 repetido; T0xT2; T0xT4 e T0xT6. A variável analisada foi a diferença entre a intensidade de pixel das áreas controle e teste. Comparando o tamanho da área delimitada para a obtenção dos valores de intensidade de pixels nos diferentes tempos experimentais observou-se, por meio da ANOVA, não haver diferença entre os tempos tanto para a área-teste (F= 0,44; p=0,726) quanto para a área-controle (F=1,20; p=0,310). Comparando os tempos experimentais observou-se que existiu diferença significativa entre eles, sendo o tempo 6 o que apresentou maior média de expressão de perda mineral. Os tempos 2 e 4 não diferiram entre si, porém foram significativamente maiores que o tempo 0, tanto nas imagens digitalizadas (F= 45,01; p<0,001) quanto nas digitais (F= 30,80; p<0,001). Concluiu-se que a SRD de imagens radiográficas panorâmicas, tanto digitais quanto digitalizadas, permite a detecção de defeitos periapicais incipientes. O artigo II comparou, in vitro, a especificidade, sensibilidade e acurácia diagnóstica das radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas na detecção por SRD de lesões periapicais incipientes. As imagens foram avaliadas por um observador experiente, cego quanto ao tipo de imagem e grupo que lhes atribuiu escore 0 (ausência de imagem representativa de perda mineral) ou 1 (presença de imagem escura de perda mineral). Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, complementada pelo Teste de Comparações Múltiplas de Dunnett T3, com &#945;=5%. O observador apresentou coeficiente de Kappa = 0,640 para a SRD em imagens digitais e 0,574 para as digitalizadas. No tempo 0 houve 100% de concordância intra-examinador. A sensibilidade de ambas as modalidades foi estatisticamente diferente em relação aos tempos experimentais. O tempo 6 apresentou o maior valor (digitais: 1,000; digitalizadas: 0,961), enquanto o tempo 2 apresentou os menores valores (0,688 e 0,714). Independente do método de imagem, a proporção de acertos aumentou significativamente em relação aos tempos experimentais. A especificidade foi alta tanto para a SRD em imagens digitalizadas (0,896) quanto para as digitais (0,844). A acurácia no tempo 6, tanto na modalidade digitalizada (0,929) como na digital (0,922), foi superior aos demais tempos. A SRD em radiografias panorâmicas, tanto digitalizadas como digitais, permite detectar lesões periapicais incipientes, com valores de sensibilidade e especificidade satisfatórios.O artigo II comparou, in vitro, a especificidade, sensibilidade e acurácia diagnóstica das radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas na detecção por SRD de lesões periapicais incipientes. As imagens foram avaliadas por um observador experiente, cego quanto ao tipo de imagem e grupo que lhes atribuiu escore 0 (ausência de imagem representativa de perda mineral) ou 1 (presença de imagem escura de perda mineral). Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, complementada pelo Teste de Comparações Múltiplas de Dunnett T3, com &#945;=5%. O observador apresentou coeficiente de Kappa = 0,640 para a SRD em imagens digitais e 0,574 para as digitalizadas. No tempo 0 houve 100% de concordância intra-examinador. A sensibilidade de ambas as modalidades foi estatisticamente diferente em relação aos tempos experimentais. O tempo 6 apresentou o maior valor (digitais: 1,000; digitalizadas: 0,961), enquanto o tempo 2 apresentou os menores valores (0,688 e 0,714). Independente do método de imagem, a proporção de acertos aumentou significativamente em relação aos tempos experimentais. A especificidade foi alta tanto para a SRD em imagens digitalizadas (0,896) quanto para as digitais (0,844). A acurácia no tempo 6, tanto na modalidade digitalizada (0,929) como na digital (0,922), foi superior aos demais tempos. A SRD em radiografias panorâmicas, tanto digitalizadas como digitais, permite detectar lesões periapicais incipientes, com valores de sensibilidade e especificidade satisfatórios.
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O artigo I avaliou, in vitro, a capacidade da subtração radiográfica digital (SRD) na detecção de lesões periapicais incipientes em radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas. Foram criados defeitos periapicais em mandíbulas humanas secas pela aplicação de ácido perclórico a 70%, nos tempos 2, 4 e 6 horas. As radiografias convencionais e digitais foram obtidas duas vezes no tempo zero, com intenção de avaliar a reprodutibilidade da técnica, e, seqüencialmente, antes de cada aplicação da solução ácida. As radiografias convencionais foram digitalizadas em scanner com os mesmos atributos que as digitais diretas: resolução de 150 dpi, 8 bits e armazenadas em formato TIFF sem compressão. O programa Adobe Photoshop® foi utilizado para a SRD das imagens, na seguinte seqüência: T0x0 repetido; T0xT2; T0xT4 e T0xT6. A variável analisada foi a diferença entre a intensidade de pixel das áreas controle e teste. 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