Nomeação e associação semântica na doença de alzheimer e no envelhecimento típico em função da escolaridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ariane Treges Noronha
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS
Texto Completo: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9686
Resumo: The increase in human life expectancy has influenced research worldwide, leading to the development of studies focusing on cognition and aging. Investigating possible declines in language and memory is essential for the early diagnosis of neurodegenerative diseases, such as Alzheimer’s Disease (AD). The administration of semantic association and picture naming tasks may bring evidence of cognitive decline associated to AD, and studies have sought to find more conclusive evidence about the impact of psycholinguistic criteria (such as frequency and animacity) as well as of schooling in these types of processing. This dissertation aimed at analyzing how the process of picture naming and semantic association occurs in the comparison between typical older adults as a function of schooling (Study 1) and between typical older adults and a group of older adults diagnosed with mild AD (Study 2), taking into account psycholinguistic criteria as well as types of semantic associations. In Study 1, the participants were 46 typical older adults with high schooling (age 65-80 years old, m=70.22, sd=4.69, schooling 9 or more, m=14.93, sd=2.79), and 44 older adults with low schooling (age 65-80 years old, m=72,20, sd=4,65, schooling 2-8 years of formal study, m=4.95, sd=2.01). The results of the picture naming task indicated that more schooled participants were more accurate in high frequency and nonliving items, as compared to the low-schooling group. In the semantic association tasks, participants were more accurate in nonliving items than living ones, regardless of schooling level, while the type of association did not distinguish the groups. Study 2 was developed with 13 typical older adults (age 65-80 years old, m=72.92, sd=5.33, schooling 2-8 years of formal education, m=5.08, sd=2.06) and 13 older adults diagnosed with mild AD (age 65-80 years old, m=75.92, sd=4.75, schooling 2-8 years of formal education, m=6.08, sd=1.97), both groups with low schooling. In both studies, the participants performed a picture naming and a semantic association task. The results of the picture naming task showed that the interaction “frequency” versus “group” was significant only for the typical aging group (p<0.05). The interaction “frequency” versus “animacity” was significant (p<0.05) in both animate and inanimate stimuli, indicating that both groups obtained better results in naming high frequency inanimate objects as compared to animate and low frequency items. In the semantic association task, the results of the mixed effects showed that the group effect (p<0.05) and the effect of animacity (p<0.05) were significant, but there were no differences regarding the type of association. The studies indicate the efficiency of the analyses of psycholinguistic criteria and of schooling in the 10 assessment of linguistic processing in typical aging and in AD with the use of naming and semantic association tasks.
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This dissertation aimed at analyzing how the process of picture naming and semantic association occurs in the comparison between typical older adults as a function of schooling (Study 1) and between typical older adults and a group of older adults diagnosed with mild AD (Study 2), taking into account psycholinguistic criteria as well as types of semantic associations. In Study 1, the participants were 46 typical older adults with high schooling (age 65-80 years old, m=70.22, sd=4.69, schooling 9 or more, m=14.93, sd=2.79), and 44 older adults with low schooling (age 65-80 years old, m=72,20, sd=4,65, schooling 2-8 years of formal study, m=4.95, sd=2.01). The results of the picture naming task indicated that more schooled participants were more accurate in high frequency and nonliving items, as compared to the low-schooling group. In the semantic association tasks, participants were more accurate in nonliving items than living ones, regardless of schooling level, while the type of association did not distinguish the groups. Study 2 was developed with 13 typical older adults (age 65-80 years old, m=72.92, sd=5.33, schooling 2-8 years of formal education, m=5.08, sd=2.06) and 13 older adults diagnosed with mild AD (age 65-80 years old, m=75.92, sd=4.75, schooling 2-8 years of formal education, m=6.08, sd=1.97), both groups with low schooling. In both studies, the participants performed a picture naming and a semantic association task. The results of the picture naming task showed that the interaction “frequency” versus “group” was significant only for the typical aging group (p<0.05). The interaction “frequency” versus “animacity” was significant (p<0.05) in both animate and inanimate stimuli, indicating that both groups obtained better results in naming high frequency inanimate objects as compared to animate and low frequency items. In the semantic association task, the results of the mixed effects showed that the group effect (p<0.05) and the effect of animacity (p<0.05) were significant, but there were no differences regarding the type of association. The studies indicate the efficiency of the analyses of psycholinguistic criteria and of schooling in the 10 assessment of linguistic processing in typical aging and in AD with the use of naming and semantic association tasks.O aumento da expectativa de vida da população mundial tem levado ao incremento de estudos voltados para a cognição no envelhecimento. Nesse sentido, investigar possíveis declínios na linguagem e na memória é essencial para o diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer (DA). A administração de tarefas como as de correspondência semântica e de nomeação podem trazer indícios de declínios cognitivos associados à DA, e estudos buscam evidências conclusivas sobre o impacto de critérios psicolinguísticos (como frequência e animacidade), bem como do fator escolaridade nesses tipos de processamento. A presente dissertação teve o objetivo de analisar como se dá o processamento da nomeação e da correspondência semântica na comparação entre grupos de adultos idosos típicos em função da escolaridade (Estudo 1) e entre adultos idosos típicos e com diagnóstico de DA leve (Estudo 2), considerando-se critérios psicolinguísticos de frequência e animacidade e tipos de associações semânticas (categóricas e associativas). O Estudo 1 contou com a participação de 46 adultos idosos típicos de alta escolaridade (idade entre 65 e 80 anos (m=70,22, dp=4,69) e 9 anos ou mais de educação formal (m=14,93, dp=2,79), e 44 participantes adultos idosos de baixa escolaridade [idade entre 65 e 80 anos (m=72,20, dp=4,65) e 2 a 8 anos de educação formal (m=4,95, dp=2,01)]. Como resultado, os participantes de alta escolaridade obtiveram um desempenho superior na nomeação dos itens de alta frequência e nos inanimados na comparação com o grupo menos escolarizado. Já na tarefa de correspondência semântica, os participantes mais escolarizados obtiveram um melhor desempenho nos itens inanimados, porém não houve diferenças entre os grupos em relação aos tipos de associação. O Estudo 2 contou com a participação de 13 adultos idosos típicos, com idades entre 65 e 80 anos (m=72,92, dp=5,33) e 2 a 8 anos de educação formal (m=5,08, dp=2,06), e 13 adultos idosos diagnosticados com DA leve, com idade entre 65 e 80 anos (m=75,92, dp=4,75) e 2 a 8 anos de educação formal (m=6,08, dp=1,97), ambos os grupos com baixa escolaridade. Os resultados da tarefa de nomeação mostraram uma interação frequência versus grupo significativa apenas para o grupo idoso típico (p < .05). Já em relação à interação frequência versus animacidade, para ambos os grupos, a frequência foi significativa (p<.05) tanto nos animados quanto nos inanimados, mostrando que nos inanimados de alta frequência, tanto o grupo típico quanto o grupo DA obtiveram melhores resultados na comparação com animados de baixa frequência. Na tarefa de correspondência semântica, os resultados dos efeitos mistos mostraram que o efeito de grupo (p<.05) e o efeito da animacidade foram significativos (p<.05), mas não houve diferença entre os grupos quanto ao tipo de associação. No Estudo 1, participantes de alta escolaridade obtiveram um desempenho superior na nomeação dos itens de alta frequência e nos inanimados na comparação com o grupo menos escolarizado. Já na tarefa de correspondência semântica, os participantes mais escolarizados obtiveram um melhor desempenho nos itens inanimados, porém não houve diferenças entre os grupos em relação aos tipos de associação. No Estudo 2, a tarefa de nomeação mostrou que a interação frequência versus grupo foi significativa apenas para o grupo idoso típico (p < .05). Já em relação à interação frequência versus animacidade, para ambos os grupos, a frequência foi significativa (p<.05) tanto nos animados quanto nos inanimados, mostrando que nosOs estudos indicam a eficiência da análise de critérios psicolinguísticos e da escolaridade na avaliação do processamento linguístico no envelhecimento típico e na DA com o uso de tarefas de nomeação e de correspondência semântica.Submitted by PPG Letras (letraspg@pucrs.br) on 2021-05-31T12:44:29Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Ariane Treges Noronha Gonçalves.pdf: 960627 bytes, checksum: d2dc3563c3c44492b1600b3c5390b3d3 (MD5)Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2021-06-10T12:14:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Ariane Treges Noronha Gonçalves.pdf: 960627 bytes, checksum: d2dc3563c3c44492b1600b3c5390b3d3 (MD5)Made available in DSpace on 2021-06-10T12:22:47Z (GMT). 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