Motivos que levam os jovens adolescentes à prática desportiva da natação

• Autor(a) principal: Nunes, Madalena Pereira de Jesus Lopes
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/3104
• topic: Natação; Adolescência; Prática desportiva; Motivos

No presente trabalho procuramos conhecer os motivos que levam os jovens adolescentes à prática da natação. Em termos estruturais, encontra-se dividida em revisão da literatura e estudo empírico. Pretende-se, então, verificar se as características dos pais, nomeadamente género, habilitações académicas, profissão e serem ou terem sido praticantes de desporto, influenciam os motivos que levam os jovens adolescentes a frequentar as aulas de natação. O estudo empírico de natureza causal-comparativo contou com 70 jovens que praticam natação, no distrito de Viseu, tendo-se seguido o tipo de amostra não probabilística de conveniência. O instrumento de recolha de dados utilizado contém um questionário sociodemográfico e a Escala QMAD (versão traduzida e adaptada por Serpa & Frias, 1990). Concluímos que, em termos de valores médios, o motivo associado ao divertimento, atividades de grupo, contexto, aptidão, aperfeiçoamento da técnica e influência de familiares e amigos, foi onde registámos uma média mais elevada, traduzindo que os inquiridos atribuem importância a estas dimensões, seguindo-se o estatuto, no qual os sujeitos da amostra lhe atribuem pouca importância. Quanto aos testes de aferição das hipóteses, aceitámos, de forma geral, a H1, H2 e H3. Particularizando, o género dá mais importância ao motivo “Contexto” e “Família”; a variável habilitações académicas fez variar a opinião dos sujeitos da amostra em relação à “Aperfeiçoamento Técnico” e “Família”, sendo que, a variável profissão interferiu ao nível do motivo “Divertimento”. No que respeita à variável ser praticantes ou ter sido praticante de desporto, não se registaram diferenças estatisticamente significativas, entre os grupos instituídos, levando à rejeição da hipótese H4.