Aquecimento e rendimento em natação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ana Filipa Moreira Ferreira Martins
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/3181
Resumo: O aquecimento desportivo é uma prática habitualmente utilizada pelos treinadores e nadadores. Presume-se que o rendimento competitivo é afectado positivamente, contudo a literatura existente é pouco esclarecedora nesta matéria. O objectivo deste estudo foi verificar o efeito do aquecimento típico utilizado pelos nadadores no rendimento desportivo dos 50 m de nado na técnica de crol. 10 nadadores de nível nacional (média ± dp; idade: 15.4 ± 1.1 anos, altura: 1.73 ± 5.1 m , massa corporal: 62.3 ± 3.9 kg) nadaram 50 m na técnica de crol, à velocidade máxima, com a realização prévia de aquecimento e sem a realização do mesmo, um dia após. Foram recolhidas amostras de sangue capilar para determinar a concentração de lactato após o protocolo experimental (1º e 3º min de recuperação). A escala de percepção subjectiva de esforço foi utilizada para quantificar o nível de esforço depois de cada teste. Os tempos realizados não demonstraram ser diferentes com e sem aquecimento (29.35 ± 1.14 s e 29.35 ± 1.41 s, respectivamente; p = 0.86). Nestas duas condições de exercitação os valores de lactato não mostraram diferenças (9.73 ± 1.81 mmol.l-1 e 9.16 ± 2.74 mmol.l-1, respectivamente; p = 0.68) assim como os valores de percepção subjectiva de esforço (15.10 ± 1.20 e 14.89 ± 1.36, respectivamente; p = 0.52). Os resultados sugerem que o aquecimento habitualmente realizado pelos nadadores não provoca alterações de rendimento nos 50 m nadados na técnica de crol.
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