Limitações dos folhetos informativos dos medicamentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Izidoro, Ana Patrícia Moreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/11426
Resumo: Introdução: Sabe-se que, para resolução da maioria dos problemas de saúde é, muitas vezes, fundamental que exista uma abordagem farmacológica. Por esse motivo, os doentes têm que estar devidamente informados e esclarecidos sobre o seu estado de saúde e sobre os medicamentos que usam. Um dos recursos mais importantes para os doentes, sobre os medicamentos, é o folheto informativo. Este fornece um conjunto de informações compreensíveis devendo contribuir para o uso apropriado e seguro dos mesmos, complementando a informação dada pelos profissionais de saúde. No entanto, o conteúdo aparenta ser bastante complexo ou demasiado técnico e o texto muito denso e com um tamanho de letra reduzido, tornando-se intimidante e de difícil leitura. Objetivos: Os objetivos principais deste estudo foram: identificar se os utentes leem o folheto informativo e se a frequência de leitura está associada à importância que atribuem ao mesmo, e identificar quais as limitações atribuídas aos folhetos informativos pelos inquiridos e possíveis relações com as características sociodemográficas dos mesmos. Metodologia: O estudo foi do tipo Observacional Descritivo Transversal e Inferencial, tendo decorrido entre março e novembro de 2017, baseando-se na aplicação de um questionário em forma de entrevista a uma amostra de 320 indivíduos residentes no concelho de Bragança. Recolheram-se diversos dados, nomeadamente no que respeita à frequência de leitura dos folhetos informativos, importância atribuída ao mesmo ou a cada secção e limitações existentes. Resultados: Quanto às possíveis relações entre os dados obtidos verificou-se que existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que há uma associação entre a frequência de leitura do folheto informativo e a importância a ele atribuída, mas o mesmo não se pode afirmar quanto à associação entre as limitações atribuídas aos folhetos informativos e as características sociodemográficas dos inquiridos. Conclusões: Em suma, estas associações e o facto da maioria dos inquiridos ter indicado como principal limitação na leitura dos folhetos informativos, a utilização de linguagem muito técnica, poderão significar que os mesmos não estão a ser desenvolvidos de forma a promover a leitura por parte dos mais jovens e dos mais idosos. Isto é particularmente preocupante para estes últimos, já que consomem mais medicamentos e têm maior dificuldade de leitura.
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