O quotidiano na arte contemporânea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Patrícia Isabel Bastos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/11368
Resumo: Por quotidiano entende-se aquilo que engloba a rotina, o ordinário, o dia-a-dia. É, no entanto, uma palavra que representa algo muito mais amplo e indeterminável do que se possa conseguir compor numa simples definição, uma vez que é quase impossível a tarefa de conseguir descrever nele tudo o que dele faz parte, de tão ambíguo que pode também ser. Essas suas qualidades de ser ambíguo e indeterminável são valorizadas por alguns artistas desde o início do séc. XX (Johnstone, 2008:15). Os Dadaístas usaram-no para desenvolver uma crítica social em torno de uma cultura que viam marcada por repetitivos e vulgares trabalhos, justificados com a necessidade de produção numa sociedade capitalista que renunciava ao prazer. O presente artigo propõe uma análise da evolução das diferentes formas de uso do quotidiano na arte desde os Dadaístas até aos dias de hoje, tomando como referência alguns artistas contemporâneos que são motivados pelo quotidiano, numa mesma vontade de reformular, de valorizar e não deixar perdido ou fechado, acontecimentos, objetos e experiências vividas. Ajudando no atenuar da barreira entre o público e o privado e acompanhando assim as tendências de uma sociedade onde essa fronteira se torna cada vez mais ambígua.
id RCAP_00b8d696a69c286d3b62dcabf0311adf
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/11368
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O quotidiano na arte contemporâneaCriação artísticaArte contemporâneaPor quotidiano entende-se aquilo que engloba a rotina, o ordinário, o dia-a-dia. É, no entanto, uma palavra que representa algo muito mais amplo e indeterminável do que se possa conseguir compor numa simples definição, uma vez que é quase impossível a tarefa de conseguir descrever nele tudo o que dele faz parte, de tão ambíguo que pode também ser. Essas suas qualidades de ser ambíguo e indeterminável são valorizadas por alguns artistas desde o início do séc. XX (Johnstone, 2008:15). Os Dadaístas usaram-no para desenvolver uma crítica social em torno de uma cultura que viam marcada por repetitivos e vulgares trabalhos, justificados com a necessidade de produção numa sociedade capitalista que renunciava ao prazer. O presente artigo propõe uma análise da evolução das diferentes formas de uso do quotidiano na arte desde os Dadaístas até aos dias de hoje, tomando como referência alguns artistas contemporâneos que são motivados pelo quotidiano, numa mesma vontade de reformular, de valorizar e não deixar perdido ou fechado, acontecimentos, objetos e experiências vividas. Ajudando no atenuar da barreira entre o público e o privado e acompanhando assim as tendências de uma sociedade onde essa fronteira se torna cada vez mais ambígua.For everyday can be understood what encompasses the routine, ordinary, daily life, although is always a much more complex word that represents something indeterminable and, the simple task of describes everything that makes part of it, is such ambiguous too. That quality of being ambiguous and indeterminable is prized by some artists since the beginning of the XX century (Johnstone, 2008:15). The Dadaists developed a social critique about the culture, because for them the modern daily life was marked by repetitive and vulgar works, justified by the need to produce a society which stated capitalist, in a clear renunciation of pleasure. This study proposes an analysis of the evolution of different forms of using everyday in art since the Dadaists till today. Referring few contemporary artists who are motivated by everyday life and for what he gives us, in the same willingness to reshape, to value and not let lost or closed events, objects and experiences. The barrier of public and private becomes increasingly blurred, following as well the demands of a society increasingly exposed.Universidade de Aveiro2013-11-12T11:37:13Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/11368TID:201588633porSilva, Patrícia Isabel Bastosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:20:25Zoai:ria.ua.pt:10773/11368Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:47:48.713348Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O quotidiano na arte contemporânea
title O quotidiano na arte contemporânea
spellingShingle O quotidiano na arte contemporânea
Silva, Patrícia Isabel Bastos
Criação artística
Arte contemporânea
title_short O quotidiano na arte contemporânea
title_full O quotidiano na arte contemporânea
title_fullStr O quotidiano na arte contemporânea
title_full_unstemmed O quotidiano na arte contemporânea
title_sort O quotidiano na arte contemporânea
author Silva, Patrícia Isabel Bastos
author_facet Silva, Patrícia Isabel Bastos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Patrícia Isabel Bastos
dc.subject.por.fl_str_mv Criação artística
Arte contemporânea
topic Criação artística
Arte contemporânea
description Por quotidiano entende-se aquilo que engloba a rotina, o ordinário, o dia-a-dia. É, no entanto, uma palavra que representa algo muito mais amplo e indeterminável do que se possa conseguir compor numa simples definição, uma vez que é quase impossível a tarefa de conseguir descrever nele tudo o que dele faz parte, de tão ambíguo que pode também ser. Essas suas qualidades de ser ambíguo e indeterminável são valorizadas por alguns artistas desde o início do séc. XX (Johnstone, 2008:15). Os Dadaístas usaram-no para desenvolver uma crítica social em torno de uma cultura que viam marcada por repetitivos e vulgares trabalhos, justificados com a necessidade de produção numa sociedade capitalista que renunciava ao prazer. O presente artigo propõe uma análise da evolução das diferentes formas de uso do quotidiano na arte desde os Dadaístas até aos dias de hoje, tomando como referência alguns artistas contemporâneos que são motivados pelo quotidiano, numa mesma vontade de reformular, de valorizar e não deixar perdido ou fechado, acontecimentos, objetos e experiências vividas. Ajudando no atenuar da barreira entre o público e o privado e acompanhando assim as tendências de uma sociedade onde essa fronteira se torna cada vez mais ambígua.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-11-12T11:37:13Z
2013-01-01T00:00:00Z
2013
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/11368
TID:201588633
url http://hdl.handle.net/10773/11368
identifier_str_mv TID:201588633
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137529111248896