Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/38098 |
Resumo: | A ressuspensão de poeiras depositadas nas rodovias contribui significativamente para os níveis de matéria particulada inalável (PM10) na atmosfera. As emissões e a composição química destas poeiras apresentam uma enorme variabilidade geográfica, dependendo de vários fatores como a frota em circulação e a meteorologia. Dada a escassez de estudos, foram efetuadas pela primeira vez amostragens, utilizando uma câmara de ressuspensão in situ, em rodovias de várias cidades portuguesas. As amostras de PM10 foram sujeitas a caracterização química detalhada e a bioensaios da inibição da bioluminescência da bactéria Vibrio fischeri para avaliar a toxicidade. Comparativamente com as superfícies asfaltadas, o pavimento calcetado a granito favorece a acumulação, e consequente ressuspensão, de cargas de poeiras muito mais elevadas. Verificou-se que o PM10 ressuspenso integra centenas de constituintes orgânicos distintos, incluindo compostos cancerígenos. Entre os elementos químicos mais abundantes constam o Si, Al, Fe, Ca e K, de natureza maioritariamente crustal. O cálculo de índices geoquímicos mostrou que as poeiras rodoviárias são extremamente contaminadas por elementos resultantes do desgaste de pneus e travões (e.g. Sb, Sn, Cu, Bi e Zn), os quais contribuem para riscos ecológicos muito elevados. |
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A ressuspensão de poeiras depositadas nas rodovias contribui significativamente para os níveis de matéria particulada inalável (PM10) na atmosfera. As emissões e a composição química destas poeiras apresentam uma enorme variabilidade geográfica, dependendo de vários fatores como a frota em circulação e a meteorologia. Dada a escassez de estudos, foram efetuadas pela primeira vez amostragens, utilizando uma câmara de ressuspensão in situ, em rodovias de várias cidades portuguesas. As amostras de PM10 foram sujeitas a caracterização química detalhada e a bioensaios da inibição da bioluminescência da bactéria Vibrio fischeri para avaliar a toxicidade. Comparativamente com as superfícies asfaltadas, o pavimento calcetado a granito favorece a acumulação, e consequente ressuspensão, de cargas de poeiras muito mais elevadas. Verificou-se que o PM10 ressuspenso integra centenas de constituintes orgânicos distintos, incluindo compostos cancerígenos. Entre os elementos químicos mais abundantes constam o Si, Al, Fe, Ca e K, de natureza maioritariamente crustal. O cálculo de índices geoquímicos mostrou que as poeiras rodoviárias são extremamente contaminadas por elementos resultantes do desgaste de pneus e travões (e.g. Sb, Sn, Cu, Bi e Zn), os quais contribuem para riscos ecológicos muito elevados. |
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