A ressurgência da Índia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/251 |
Resumo: | “A ressurgência da Índia” é um trabalho de interpretação da realidade indiana e identificação das suas tendências de evolução actual, enquanto grande potência, a fim de, entender os factores que sustentam e os termos em que ocorre a ressurgência da Índia e percepcionar os efeitos dessa ascensão quer no contexto regional quer no internacional de forma a, constituir-se num futuro próximo um pólo de poder. Inicia-se com um «diagnóstico» num quadro Geo-Histórico que apresenta, uma Índia historicamente proeminente que depois de um período de decadência e subordinação está a reerguer-se enquanto grande potência. A Índia durante maior parte da era antiga e moderna foi uma grande potência, detinha entre um terço a um quarto da riqueza mundial. Seguidamente, analisam-se os factores do Potencial Estratégico procurando identificar as “potencialidades” e “vulnerabilidades” que permitam entender as relações de poder, cooperação e de conflitualidade. De onde se conclui sobre a possibilidade de a Índia utilizar, como instrumentos de coação, a sua política externa, a sua capacidade militar e económica. A “maior democracia do mundo”, com 5000 anos de civilização assenta a sua unidade nos princípios da democracia: laicismo e o Estado de Direito. É o 2º país mais populoso do mundo; é a 12ª economia mundial e a 2ª com crescimento mais rápido (cerca de 8% de crescimento anual do PIB). O seu PIB, sendo o 4º maior do mundo, apresenta um conjunto de oportunidades únicas ao mercado global, embora, internamente o país apresente grandes assimetrias regionais e preocupantes disparidades sociais. As suas Forças Armadas são as 2ª maiores a nível mundial. A Índia possui a capacidade nuclear, desde de 1974. A política externa indiana tem como principal prioridade, a manutenção das relações com o Paquistão, a China, os Estados Unidos e a Rússia, seguida pelo relacionamento com os seus países vizinhos no Sul da Ásia. A terceira prioridade é o seu relacionamento com a União Europeia, sendo o Sudeste Asiático a quarta. Finalmente, em quinto lugar encontram-se os arranjos multilaterais, direccionados para a defesa dos interesses dos países não desenvolvidos, em especial nos processos de negociação internacionais, e o relacionamento com a América Latina. O cenário mais provável, e concomitantemente, menos perigoso e o mais desejável, para a estabilidade do sistema é uma progressiva ascensão indiana, através de estabelecimento de relações de cooperação, no pressuposto de que, um mundo multipolar, favorecerá a acomodação geral. |
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