Disfunções temporomandibulares nos violinistas e a sua relação com o stress e a ansiedade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rios, Beatriz Mendes Amorim
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/34179
Resumo: As disfunções temporomandibulares em violinistas é uma condição de saúde que nas suas formas graves pode ter consequências na carreira ao longo do tempo destes instrumentistas, pelo que medidas de prevenção deverão estar presentes ao longo da sua formação. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da disfunção temporomandibular em violinistas comparando-a com a população em geral, e a sua associação com a ansiedade e depressão. Foi realizado um estudo transversal, recolhendo informação através de um inquérito em linha que incluía para além de informação sociodemográfica, o instrumento de triagem de dor em consequência de disfunção temporomandibular, o índice de incapacidade da disfunção temporomandibular, o questionário de avaliação da ansiedade perante a performance musical – KMPAI, o questionário sobre saúde do paciente – PHQ9, e o questionário sobre o transtorno geral de ansiedade – GAD7. Um total de 172 questionários, 49 de violinistas, foram considerados válidos. 172 questionários foram considerados válidos, sendo 49 (28,4%) de violinistas. A média de idade dos participantes situou-se nos 29 anos e sete meses (dp=11 anos e 10 meses), com os violinistas a serem ligeiramente mais novos que os restantes participantes (26a8m±8a4m vs 30a10m±13a1m). A participação foi maioritariamente de pessoas do sexo feminino (n=110, 74,8%). A prevalência de disfunção temporomandibular foi reportada por 29,1% dos participantes, não se registando diferenças estatisticamente significativas na prevalência entre violinistas (28,6%) e não violinistas (29,3%). A disfunção temporomandibular associa-se com a sintomatologia de depressão (r=0,33; p<0,001) e com a sintomatologia de ansiedade (r=0,37; p<0,001). Nos violinistas a disfunção temporomandibular associa-se ainda com a ansiedade perante a performance musical (r=0,49; p<0,001), A elevada prevalência da disfunção temporomandibular e a sua associação com o estado mental e emocional requer atenção por parte dos instrumentistas e professores de música sobre riscos relativos à saúde em consequência do estudo e desempenho musical. A segunda parte deste documento constitui-se como o Relatório de Prática de Ensino Supervisionada realizada na Academia de Música de Oliveira de Azeméis no ano letivo de 2020/2021.
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Foi realizado um estudo transversal, recolhendo informação através de um inquérito em linha que incluía para além de informação sociodemográfica, o instrumento de triagem de dor em consequência de disfunção temporomandibular, o índice de incapacidade da disfunção temporomandibular, o questionário de avaliação da ansiedade perante a performance musical – KMPAI, o questionário sobre saúde do paciente – PHQ9, e o questionário sobre o transtorno geral de ansiedade – GAD7. Um total de 172 questionários, 49 de violinistas, foram considerados válidos. 172 questionários foram considerados válidos, sendo 49 (28,4%) de violinistas. A média de idade dos participantes situou-se nos 29 anos e sete meses (dp=11 anos e 10 meses), com os violinistas a serem ligeiramente mais novos que os restantes participantes (26a8m±8a4m vs 30a10m±13a1m). A participação foi maioritariamente de pessoas do sexo feminino (n=110, 74,8%). A prevalência de disfunção temporomandibular foi reportada por 29,1% dos participantes, não se registando diferenças estatisticamente significativas na prevalência entre violinistas (28,6%) e não violinistas (29,3%). A disfunção temporomandibular associa-se com a sintomatologia de depressão (r=0,33; p<0,001) e com a sintomatologia de ansiedade (r=0,37; p<0,001). Nos violinistas a disfunção temporomandibular associa-se ainda com a ansiedade perante a performance musical (r=0,49; p<0,001), A elevada prevalência da disfunção temporomandibular e a sua associação com o estado mental e emocional requer atenção por parte dos instrumentistas e professores de música sobre riscos relativos à saúde em consequência do estudo e desempenho musical. A segunda parte deste documento constitui-se como o Relatório de Prática de Ensino Supervisionada realizada na Academia de Música de Oliveira de Azeméis no ano letivo de 2020/2021.Temporomandibular disorders in violinists is a health condition that in its severe forms can have consequences on the career of these players over time, so preventive measures should be present throughout their training. The aim of this study was to evaluate the prevalence of temporomandibular disorders in violinists, comparing it to the general population, and its association with anxiety and depression. A cross-sectional study was carried out, collecting information through an online survey that included, in addition to sociodemographic information, the screening tool for pain as a result of temporomandibular disorder, the disability index of temporomandibular disorder, the anxiety assessment questionnaire regarding musical performance – KMPAI, the questionnaire on patient health – PHQ9, and the questionnaire on general anxiety disorder – GAD7. A total of 172 questionnaires, 49 from violinists, were considered valid. 172 questionnaires were considered valid, 49 (28.4%) from violinists. The mean age of the participants was 29 years and seven months (dp=11 years e 10 months) with the violinists being slightly younger than the other participants (26y8m±8a4m vs 30y10m±13a1m). Participation was mostly female (n=110, 74.8%). The prevalence of temporomandibular disorders was reported by 29.1% of the participants, with no statistically significant differences in the prevalence between violinists (28.6%) and non-violinists (29.3%). Temporomandibular disorder is associated with depression symptoms (r=0.33; p<0.001) and with anxiety symptoms (r=0.37; p<0.001). In violinists, temporomandibular disorder is also associated with music performance anxiety (r=0.49; p<0.001). The high prevalence of temporomandibular disorder and its association with mental and emotional state requires attention from musicians and music teachers regarding health risks as a result of study and musical performance. The second part of this document is the Relatório de Prática de Ensino Supervisionada held at the Academia de Música de Oliveira de Azeméis in the academic year 2020/2021.2022-07-18T13:10:52Z2021-12-22T00:00:00Z2021-12-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/34179porRios, Beatriz Mendes Amoriminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T12:05:51Zoai:ria.ua.pt:10773/34179Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:05:30.362653Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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