Efeitos de um programa de treino combinado de força e resistência aeróbia em jovens e adolescentes do 3º ciclo do ensino básico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3184 |
Resumo: | Objectivo: O propósito deste trabalho foi analisar os efeitos do treino de força e do treino combinado de força e resistência aeróbia em adolescentes inseridos num contexto escolar. Métodos: Participaram neste estudo 40 jovens do género masculino (13,3±1,04 anos) divididos em três grupos: 15 sujeitos (13,3±1,05 anos) submetidos a treino de força (GF) durante 8 semanas; 10 sujeitos (13,4±1,17 anos) submetidos a treino combinado de força e resistência aeróbia (GFR) durante 8 semanas; 15 sujeitos (13,2±1,01 anos) pertencentes ao grupo de controlo (GC). Todos os sujeitos da amostra foram avaliados em dois momentos distintos: antes do início do programa de treino e no final das 8 semanas previstas. Nestes momentos de avaliação foram avaliados os parâmetros antropométricos gerais (massa corporal e altura), a composição corporal (pregas de adiposidade subcutânea, massa gorda e massa magra), o desempenho da força explosiva dos membros superiores (lançamento de bola medicinal de 1 kg e 3 kg) e inferiores (salto horizontal), a velocidade de corrida em 20 m e a potencia aeróbia máxima estimada com base no desempenho no teste shuttle run. Resultados: Após 8 semanas de treino, ambos os grupos experimentais obtiveram aumentos significativos no teste de lançamento da bola medicinal de 1 kg [(GFR: 5.9% (p = 0.0093); GF: 11.6% (p = 0.0001) e o GC: 1.3% (p = 0.0564)] e de 3 kg [(GFR: 9.3% (p = 0.0142); GF: 11.4% (p = 0.0000) e o GC: 2.1% (p = 0.4045)]. Em nenhum momento do estudo foram encontradas diferenças significativas entre os grupos estudados, o que nos indica que os dois programas de treino proporcionaram melhorias semelhantes em particular nos índices de força superior. Conclusões: Concluiu-se que ambos os programas de treino aplicados permitem aumentos significativos de força. No entanto, os resultados sugerem que um trabalho de força isolado conduz a maiores ganhos força, embora as diferenças não tenham sido significativas entre ambos os grupos experimentais. Esta investigação demonstrou ainda que um trabalho simples e com poucos recursos materiais pode ser altamente eficaz e de aplicação fácil em jovens num contexto escolar. |
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Efeitos de um programa de treino combinado de força e resistência aeróbia em jovens e adolescentes do 3º ciclo do ensino básicoAptidão física - Jovens - EscolaTreino desportivo - Jovens - Resistência aeróbiaTreino de força - JovensObjectivo: O propósito deste trabalho foi analisar os efeitos do treino de força e do treino combinado de força e resistência aeróbia em adolescentes inseridos num contexto escolar. Métodos: Participaram neste estudo 40 jovens do género masculino (13,3±1,04 anos) divididos em três grupos: 15 sujeitos (13,3±1,05 anos) submetidos a treino de força (GF) durante 8 semanas; 10 sujeitos (13,4±1,17 anos) submetidos a treino combinado de força e resistência aeróbia (GFR) durante 8 semanas; 15 sujeitos (13,2±1,01 anos) pertencentes ao grupo de controlo (GC). Todos os sujeitos da amostra foram avaliados em dois momentos distintos: antes do início do programa de treino e no final das 8 semanas previstas. Nestes momentos de avaliação foram avaliados os parâmetros antropométricos gerais (massa corporal e altura), a composição corporal (pregas de adiposidade subcutânea, massa gorda e massa magra), o desempenho da força explosiva dos membros superiores (lançamento de bola medicinal de 1 kg e 3 kg) e inferiores (salto horizontal), a velocidade de corrida em 20 m e a potencia aeróbia máxima estimada com base no desempenho no teste shuttle run. Resultados: Após 8 semanas de treino, ambos os grupos experimentais obtiveram aumentos significativos no teste de lançamento da bola medicinal de 1 kg [(GFR: 5.9% (p = 0.0093); GF: 11.6% (p = 0.0001) e o GC: 1.3% (p = 0.0564)] e de 3 kg [(GFR: 9.3% (p = 0.0142); GF: 11.4% (p = 0.0000) e o GC: 2.1% (p = 0.4045)]. Em nenhum momento do estudo foram encontradas diferenças significativas entre os grupos estudados, o que nos indica que os dois programas de treino proporcionaram melhorias semelhantes em particular nos índices de força superior. Conclusões: Concluiu-se que ambos os programas de treino aplicados permitem aumentos significativos de força. No entanto, os resultados sugerem que um trabalho de força isolado conduz a maiores ganhos força, embora as diferenças não tenham sido significativas entre ambos os grupos experimentais. Esta investigação demonstrou ainda que um trabalho simples e com poucos recursos materiais pode ser altamente eficaz e de aplicação fácil em jovens num contexto escolar.Purpose: The purpose of this investigation was to analyze the effects of a strength training and a combined strength and endurance training in teenagers embedded in school environment. Methods: Forty male tens (13,3±1,04 years old) divided in three groups participated in this study: 15 subjects (13,3±1,05 years old) were submitted to a strength training (GF) during 8 weeks; 10 subjects (13,4±1,17 years old) were submitted to a strength and endurance training (GFR) during 8 weeks; 15 subjects (13,2±1,01 years old) belonging to the control group (GC). All the subjects from the sample were evaluated in two different moments: before and after 8 weeks of training. In these evaluation moments were measured the anthropometric parameters (body mass and height), body composition (subcutaneous adipose folds, fat mass and lean body mass), the upper limbs explosive strength performance (the medicinal ball of 1 kg and 3 kg throwing) lower limbs (horizontal jump), running speed of 20 m and the maximal aerobic power estimated in the shuttle run test performance. Results: Both experimental groups obtained significant increases in the 1 kg medicine ball throwing test [(GFR: 5.9% (p = 0.0093); GF: 11.6% (p = 0.0001); GC 1.3% (p = 0.0564)] and the 3 kg medicine ball throwing test [(GFR: 9.3% (p = 0.0142); GF: 11.4% (p = 0.0000); GC 2.1% (p = 0.4045)]. It wasn’t found significant differences between the study groups, which indicates that the two training programs provided similar increases in the upper strength index. Conclusion: We concluded that both training programs were effective in order to develop strength. Nevertheless, the results seem to suggest that an traditional strength training leads to greater strength gains, although the differences were not significant. This research also showed that a simple program with few resources can be highly effective and easy to apply in schools.Marques, Mário António CardosoCosta, Aldo Filipe Matos Moreira Carvalho dauBibliorumSantos, Vítor Miguel Freitas2015-04-01T14:18:33Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3184porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:30Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3184Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:40.704574Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Objectivo: O propósito deste trabalho foi analisar os efeitos do treino de força e do treino combinado de força e resistência aeróbia em adolescentes inseridos num contexto escolar. Métodos: Participaram neste estudo 40 jovens do género masculino (13,3±1,04 anos) divididos em três grupos: 15 sujeitos (13,3±1,05 anos) submetidos a treino de força (GF) durante 8 semanas; 10 sujeitos (13,4±1,17 anos) submetidos a treino combinado de força e resistência aeróbia (GFR) durante 8 semanas; 15 sujeitos (13,2±1,01 anos) pertencentes ao grupo de controlo (GC). Todos os sujeitos da amostra foram avaliados em dois momentos distintos: antes do início do programa de treino e no final das 8 semanas previstas. Nestes momentos de avaliação foram avaliados os parâmetros antropométricos gerais (massa corporal e altura), a composição corporal (pregas de adiposidade subcutânea, massa gorda e massa magra), o desempenho da força explosiva dos membros superiores (lançamento de bola medicinal de 1 kg e 3 kg) e inferiores (salto horizontal), a velocidade de corrida em 20 m e a potencia aeróbia máxima estimada com base no desempenho no teste shuttle run. Resultados: Após 8 semanas de treino, ambos os grupos experimentais obtiveram aumentos significativos no teste de lançamento da bola medicinal de 1 kg [(GFR: 5.9% (p = 0.0093); GF: 11.6% (p = 0.0001) e o GC: 1.3% (p = 0.0564)] e de 3 kg [(GFR: 9.3% (p = 0.0142); GF: 11.4% (p = 0.0000) e o GC: 2.1% (p = 0.4045)]. Em nenhum momento do estudo foram encontradas diferenças significativas entre os grupos estudados, o que nos indica que os dois programas de treino proporcionaram melhorias semelhantes em particular nos índices de força superior. Conclusões: Concluiu-se que ambos os programas de treino aplicados permitem aumentos significativos de força. No entanto, os resultados sugerem que um trabalho de força isolado conduz a maiores ganhos força, embora as diferenças não tenham sido significativas entre ambos os grupos experimentais. Esta investigação demonstrou ainda que um trabalho simples e com poucos recursos materiais pode ser altamente eficaz e de aplicação fácil em jovens num contexto escolar. |
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