A Opereta em Portugal na viragem do século XIX para o século XX: Tição Negro de Augusto Machado (1902)
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/7903 |
Resumo: | Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências Musicais, variante de Musicologia Histórica |
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A Opereta em Portugal na viragem do século XIX para o século XX: Tição Negro de Augusto Machado (1902)OperetaTeatro nacionalTeatro da AvenidaGil VicenteAugusto MachadoLopes de MendonçaDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências Musicais, variante de Musicologia HistóricaA partir do final da década de 1860, com a estreia das obras de Jacques Offenbach, a opereta obteve um significativo sucesso em Portugal. A apropriação deste género pelos dramaturgos e compositores portugueses, até ao final do século XIX, revela a predominância de adaptações e traduções de originais franceses mas é também importante estudar os originais produzidos localmente. Esta dissertação parte do final do século XIX, aquando da criação em Lisboa de alguns novos teatros secundários, como o Teatro da Avenida, situado na nova artéria da cidade – a avenida da Liberdade – e enquadrado no seu novo espaço de sociabilidade. A confluência de um período histórico marcado pelo Ultimatum de 1890 e por uma fase conturbada política e socialmente, em virtude da decadência do regime monárquico, levou a uma exaltação patriótica que se traduziu na comemoração de um conjunto de efemérides de datas marcantes da história de Portugal. Em 1902, a estreia de Tição Negro, do compositor Augusto Machado (1845-1924) e do dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça (1856-1931), no Teatro da Avenida, envolveu diversas personalidades que, num círculo de intelectuais activos na cena teatral portuguesa, demonstraram um interesse pela renovação do teatro português antecipando a comemoração do IV Centenário de Gil Vicente. No primeiro capítulo é elaborado um enquadramento dos teatros de Lisboa na e traçado um perfil do Teatro da Avenida, no início do século XX, cuja actividade, considerada periférica nos primeiros anos após a sua edificação em 1888, se tornara central à dinâmica da vida teatral da cidade. O segundo capítulo trata a efeméride do IV Centenário de Gil Vicente (1902) com o movimento de recuperação das origens do teatro nacional, e introduz a farsa lírica Tição Negro, elaborada a partir de temas e personagens vicentinos. Estudar-se-á também a Companhia Sousa Bastos e o perfil da actriz Palmira Bastos que desempenhou o papel de Cecília, a padeirinha. Por último, o terceiro capítulo pretende analisar as estratégias e modelos de comicidade presentes na obra, assim como, elaborar uma análise dramatúrgica e musical reflectindo sobre as tipologias e modelos utilizados na concepção desta opereta.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaRUNGomes, Luísa Fonte2012-032012-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/7903porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:40:11Zoai:run.unl.pt:10362/7903Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:17:48.844553Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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