Parasitoses Sanguíneas e Tecidulares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10079 |
Resumo: | As parasitoses sanguíneas e tecidulares incluem um amplo grupo de patologias, que se caraterizam pela colonização e infeção do sangue, a linfa e outros tecidos em humanos, e que na sua maioria têm em comum a transmissão por picada de insetos. Neste projeto nos propusemos abordar as principais parasitoses sanguíneas e tecidulares de Angola num contexto global e particular da região destacando a Malária, Tripanossomíase Humana Africana, Filariose e a Leishmaniose, com objetivo de desenvolver um material de apoio, que servirá como um instrumento complementar da Unidade Curricular (U.C) de Parasitologia Médica, para os estudantes do curso de Medicina, bem como também para as demais áreas da Ciências de Saúde. A malária em Angola representa um grave problema de saúde pública, sendo a primeira causa de morte no país, onde as crianças com menos de cinco anos são especialmente vulneráveis, representando mais de dois terços dos casos e de mortes, e uma das principais causas de mortalidade materna e perinatal. Relativamente a tripanossomíase africana, Angola é um dos países Africanos mais afetados com a doença. Cerca de Catorze das dezoito Províncias do país, têm a presenc¸a da mosca Glossina, onde sete são endémicas à Tripanossomíase Africana por Tripanossoma brucei gambiense. Diferentes espécies de filárias adultas parasitam ou se alojam nos vasos linfáticos, vasos sanguíneos, pele, tecidos conjuntivos ou cavidades serosas do homem causando diferentes patologias como: Filariose linfática, Oncocercose, Loíase, Mansonelose e a Drancunculíase. Até ao momento não se conhece o perfil epidemiológico completo destas patologias em Angola. Apesar de Angola não reportar casos de Leishmaniose a mais ou menos vinte anos, decidimos traze-lo a discussão pelo fato de ser uma das patologias deste grupo com um peso importante em África. Com excepção da Tripanossomíase Africana que é controlado pelo Instituto de Combate e Controlo de Tripanossomíase (ICCT), a restantes patologias estão sob tutela da Direção Nacional de Saúde Pública (DNSP) de Angola através do Programa das Doenças Tropicais Negligenciadas, desenvolve ações com vista a eliminação da Oncocercose Drancuculíase, Loíase e Filaríose Linfática, e outras patologias deste grupo. As atividades do Programa estão voltadas principalmente para a implementação de ações de promoção da saúde, com a participação ativa das comunidades, prevenção e tratamento. |
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Parasitoses Sanguíneas e TecidularesContexto AngolanoLeishmanioseMaláriaMicrofiláriaParasitosesTrypanossomaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências BiomédicasAs parasitoses sanguíneas e tecidulares incluem um amplo grupo de patologias, que se caraterizam pela colonização e infeção do sangue, a linfa e outros tecidos em humanos, e que na sua maioria têm em comum a transmissão por picada de insetos. Neste projeto nos propusemos abordar as principais parasitoses sanguíneas e tecidulares de Angola num contexto global e particular da região destacando a Malária, Tripanossomíase Humana Africana, Filariose e a Leishmaniose, com objetivo de desenvolver um material de apoio, que servirá como um instrumento complementar da Unidade Curricular (U.C) de Parasitologia Médica, para os estudantes do curso de Medicina, bem como também para as demais áreas da Ciências de Saúde. A malária em Angola representa um grave problema de saúde pública, sendo a primeira causa de morte no país, onde as crianças com menos de cinco anos são especialmente vulneráveis, representando mais de dois terços dos casos e de mortes, e uma das principais causas de mortalidade materna e perinatal. Relativamente a tripanossomíase africana, Angola é um dos países Africanos mais afetados com a doença. Cerca de Catorze das dezoito Províncias do país, têm a presenc¸a da mosca Glossina, onde sete são endémicas à Tripanossomíase Africana por Tripanossoma brucei gambiense. Diferentes espécies de filárias adultas parasitam ou se alojam nos vasos linfáticos, vasos sanguíneos, pele, tecidos conjuntivos ou cavidades serosas do homem causando diferentes patologias como: Filariose linfática, Oncocercose, Loíase, Mansonelose e a Drancunculíase. Até ao momento não se conhece o perfil epidemiológico completo destas patologias em Angola. Apesar de Angola não reportar casos de Leishmaniose a mais ou menos vinte anos, decidimos traze-lo a discussão pelo fato de ser uma das patologias deste grupo com um peso importante em África. Com excepção da Tripanossomíase Africana que é controlado pelo Instituto de Combate e Controlo de Tripanossomíase (ICCT), a restantes patologias estão sob tutela da Direção Nacional de Saúde Pública (DNSP) de Angola através do Programa das Doenças Tropicais Negligenciadas, desenvolve ações com vista a eliminação da Oncocercose Drancuculíase, Loíase e Filaríose Linfática, e outras patologias deste grupo. As atividades do Programa estão voltadas principalmente para a implementação de ações de promoção da saúde, com a participação ativa das comunidades, prevenção e tratamento.Blood and tissue parasites include a wide range of pathologies, which are characterized by the colonization and infection of the blood, lymph, and other tissues in humans, most of which are transmitted by insect bites. In this project the main blood and tissue parasitoses of Angola were addressed in a global and particular region context, highlighting Malaria, African Human Trypanosomiasis, Filariasis, and Leishmaniasis diseases. This work was also developed with the objective of developing support material that will serve as a complementary instrument of the curricular unit (UC) of Medical Parasitology, for the students of the Medicine course, as well as for the other areas of Health Sciences. Malaria is a major public health problem and is the may cause of death in Angola, where children under five years of age are particularly vulnerable, accounting for more than two-thirds of all cases and deaths, and one of the main causes of maternal and perinatal mortality. On the other side, Angola is one of the African countries most affected by the African trypanosomiasis. In fact, about 14 of the country's 18 provinces have the presence of the Glossina fly, where seven are endemic to African Trypanosomiasis by Trypanosoma brucei gambiense. Additionally, different species of adult filariasis parasitize or lodge in lymphatic vessels, blood vessels, skin, connective tissues or serous cavities of the man causing different pathologies such as Lymphatic filariasis, Onchocerciasis, Loiasis, Mansonelosis, and Dracunculiasis. Until now, the complete epidemiological profile of these pathologies in Angola is not known. Although Angola does not report cases of Leishmaniasis in about twenty years, this disease was also described since it has a significant weight in Africa. Apart from African Trypanosomiasis, which is controlled by the Institute for Combat and Control of Trypanosomiasis (ICCT), the remaining diseases are under the authority of the National Directorate of Public Health (DNSP) of Angola through the Neglected Tropical Diseases Program, develops actions to eliminate Onchocerciasis, Dracunculiasis, Loiasis and Lymphatic Filariasis, and other pathologies of this group. The activities of the Program are primarily focused on actions that foster the implementation of prevention measures by the communities as well as enhance the available treatments.Monteiro, Maria de Lurdes PaivaMoreira, André FerreiraMiguel, Sónia Alexandra PereirauBibliorumLanzi, Miguel dos Santos Oliveira2020-03-18T16:58:37Z2018-11-062018-10-082018-11-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10079TID:202354202porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:28Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10079Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:07.826157Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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