Confiança dos portugueses nas Forças Armadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/19248 |
Resumo: | O presente Trabalho de Investigação Aplicada intitulado, “A confiança dos portugueses nas Forças Armadas: uma perspetiva comparada no quadro da União Europeia”, tem como objetivo geral conhecer o lugar que as Forças Armadas Portuguesas ocupam nos índices de confiança nacional e a sua posição relativamente à média europeia nos anos de 2000 a 2016. As missões de paz e humanitárias não têm tanta visibilidade como tiveram as guerras de outrora e, em Portugal, como noutros países em paz, já não se vê a Defesa como uma prioridade. As Forças Armadas ganham, pois, a necessidade de ver reconhecida a sua utilidade na sociedade e a confiança que os cidadãos lhe atribuem é consequentemente importante na medida em que representa um olhar social sobre as expectativas que os cidadãos depositam nelas. A confiança constitui assim um elemento indispensável para o seu bom funcionamento, inclusivamente tendo em vista o recrutamento de novos membros. Existem vários estudos em Portugal sobre o tema da confiança, alguns abordando expressamente a confiança nas Forças Armadas. Encontram-se, porém, dispersos e nem sempre permitem a comparação. O presente trabalho empreende a tarefa de referenciar e tratar os dados existentes sobre a temática. Embora o principal suporte empírico se baseie nos dados disponíveis nas séries do Eurobarómetro de 2000 a 2016, também se utilizam resultados de inquéritos publicados em outras fontes, visando-se enriquecer a comparação. Os resultados obtidos decorrentes da investigação permitiram verificar que a confiança dos portugueses nas instituições não é homogénea, tendo cada instituição um nível diferente de confiança. Concluímos que as Forças Armadas Portuguesas ocupam uma posição de destaque nos índices de confiança a nível nacional, sendo a instituição que mais vezes se apresenta no topo do mesmo, ainda que se denote alguma perda de confiança relativamente às restantes instituições. Relativamente às variáveis que mais afetam a confiança nas Forças Armadas verificaram-se ser a região e a idade. Quando comparada a confiança média dos países da União Europeia nas suas Forças Armadas com a confiança dos portugueses, concluímos que a portuguesa ocupa um lugar moderado, sendo que nos últimos seis anos se encontrava abaixo da mesma |
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As Forças Armadas ganham, pois, a necessidade de ver reconhecida a sua utilidade na sociedade e a confiança que os cidadãos lhe atribuem é consequentemente importante na medida em que representa um olhar social sobre as expectativas que os cidadãos depositam nelas. A confiança constitui assim um elemento indispensável para o seu bom funcionamento, inclusivamente tendo em vista o recrutamento de novos membros. Existem vários estudos em Portugal sobre o tema da confiança, alguns abordando expressamente a confiança nas Forças Armadas. Encontram-se, porém, dispersos e nem sempre permitem a comparação. O presente trabalho empreende a tarefa de referenciar e tratar os dados existentes sobre a temática. Embora o principal suporte empírico se baseie nos dados disponíveis nas séries do Eurobarómetro de 2000 a 2016, também se utilizam resultados de inquéritos publicados em outras fontes, visando-se enriquecer a comparação. Os resultados obtidos decorrentes da investigação permitiram verificar que a confiança dos portugueses nas instituições não é homogénea, tendo cada instituição um nível diferente de confiança. Concluímos que as Forças Armadas Portuguesas ocupam uma posição de destaque nos índices de confiança a nível nacional, sendo a instituição que mais vezes se apresenta no topo do mesmo, ainda que se denote alguma perda de confiança relativamente às restantes instituições. Relativamente às variáveis que mais afetam a confiança nas Forças Armadas verificaram-se ser a região e a idade. Quando comparada a confiança média dos países da União Europeia nas suas Forças Armadas com a confiança dos portugueses, concluímos que a portuguesa ocupa um lugar moderado, sendo que nos últimos seis anos se encontrava abaixo da mesmaThe present research work entitled "The trust of the Portuguese in the Armed Forces: a comparative perspective in the European Union framework" has as general objective to know the place that the Portuguese Armed Forces occupy in the national trust indexes and its position with respect to the European average from the year 2000 to 2016. Peace and humanitarian missions are not as visible as the wars of the past; in Portugal as in other countries in peace, Defense is no longer seen as a priority. The Armed Forces therefore need to gain social visions on their usefulness in society, and the trust that citizens attribute to it is therefore important insofar as it represents a social view of the expectations that citizens place on them. Trust is thus an indispensable element, including to recruiting new members. There are several studies in Portugal on the topic of trust, some expressly addressing confidence in the Armed Forces. They are however dispersed and do not always allow comparison. The present work undertakes the task of referencing and treating existing data on the subject. Although the main empirical support was based on the data available in the Eurobarometer series from 2000 to 2016, they also use results from surveys published in other sources, in order to enrich the comparison. The results obtained by the surveys allowed concluding that the trust of the Portuguese in national institutions is not homogeneous, with each institution having a different level of confidence. We conclude that the Portuguese Armed Forces occupy a prominent position in the indexes of confidence at a national level, being an institution that more often present at the top of the same, although it is denoted. With respect to variables that correspond to a confidence in the Armed Forces, it was found that, the one that most affects it is the region and the age. When comparing the averageconfidence of the countries of the European Union in their Armed Forces with the confidence of the Portuguese, we conclude that the Portuguese occupies a moderate place, and in the last six years it was below the same.Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão LestonRepositório ComumMorais , Rita Rodrigues2017-11-09T14:56:02Z2017-052017-01-01T00:00:00Z2017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/19248201758210porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:56:04Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/19248Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:54:43.949484Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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