Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007 |
Resumo: | É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências. |
id |
RCAP_03fdb36be3ef696ca7c526d6d16c2592 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0870-82312013000200007 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapiaAlexitimiaProcessos emocionaisPsicoterapiaRelação terapêuticaÉ repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências.ISPA-Instituto Universitário2013-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007Análise Psicológica v.31 n.2 2013reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007Silva,Ana Nunes daVasco,António BrancoWatson,Jeanne C.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:00:37Zoai:scielo:S0870-82312013000200007Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:16:25.969934Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
title |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
spellingShingle |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia Silva,Ana Nunes da Alexitimia Processos emocionais Psicoterapia Relação terapêutica |
title_short |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
title_full |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
title_fullStr |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
title_full_unstemmed |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
title_sort |
Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia |
author |
Silva,Ana Nunes da |
author_facet |
Silva,Ana Nunes da Vasco,António Branco Watson,Jeanne C. |
author_role |
author |
author2 |
Vasco,António Branco Watson,Jeanne C. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,Ana Nunes da Vasco,António Branco Watson,Jeanne C. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Alexitimia Processos emocionais Psicoterapia Relação terapêutica |
topic |
Alexitimia Processos emocionais Psicoterapia Relação terapêutica |
description |
É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-06-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000200007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ISPA-Instituto Universitário |
publisher.none.fl_str_mv |
ISPA-Instituto Universitário |
dc.source.none.fl_str_mv |
Análise Psicológica v.31 n.2 2013 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137261281869824 |