Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes da Silva, Ana
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Vasco, António Branco, Watson, Jeanne C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.597
Resumo: É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências.
id RCAP_f96d36b0b64b0a9ddb30de08e41b9131
oai_identifier_str oai:ojs.localhost:article/597
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapiaAlexitimia; Processos emocionais; Relação Terapêutica; PsicoterapiaÉ repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências.ISPA - Instituto Universitário2013-11-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.597https://doi.org/10.14417/ap.597Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-211Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-2111646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597/pdfNunes da Silva, AnaVasco, António BrancoWatson, Jeanne C.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:20:27Zoai:ojs.localhost:article/597Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:22.872640Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
title Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
spellingShingle Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
Nunes da Silva, Ana
Alexitimia; Processos emocionais; Relação Terapêutica; Psicoterapia
title_short Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
title_full Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
title_fullStr Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
title_full_unstemmed Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
title_sort Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
author Nunes da Silva, Ana
author_facet Nunes da Silva, Ana
Vasco, António Branco
Watson, Jeanne C.
author_role author
author2 Vasco, António Branco
Watson, Jeanne C.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nunes da Silva, Ana
Vasco, António Branco
Watson, Jeanne C.
dc.subject.por.fl_str_mv Alexitimia; Processos emocionais; Relação Terapêutica; Psicoterapia
topic Alexitimia; Processos emocionais; Relação Terapêutica; Psicoterapia
description É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-11-12
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.14417/ap.597
https://doi.org/10.14417/ap.597
url https://doi.org/10.14417/ap.597
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597
http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ISPA - Instituto Universitário
publisher.none.fl_str_mv ISPA - Instituto Universitário
dc.source.none.fl_str_mv Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-211
Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-211
1646-6020
0870-8231
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1817554525054042112