Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapia
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.597 |
Resumo: | É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências. |
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Quando o cliente pensa que não sente e sente o que não pensa: Alexitimia e psicoterapiaAlexitimia; Processos emocionais; Relação Terapêutica; PsicoterapiaÉ repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências.ISPA - Instituto Universitário2013-11-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.597https://doi.org/10.14417/ap.597Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-211Análise Psicológica; Vol 31, No 2 (2013); 197-2111646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/597/pdfNunes da Silva, AnaVasco, António BrancoWatson, Jeanne C.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:20:27Zoai:ojs.localhost:article/597Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:22.872640Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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É repetidamente referido na literatura que pacientes alexitímicos têm piores resultados em psicoterapia. Tendo como referência que as características associadas ao conceito de alexitimia reflectem défices ao nível do processamento emocional, não só ao nível da regulação emocional, mas também dos processos subjacentes, como a consciência e a experienciação emocionais e a expressão e a diferenciação emocional, sugere-se que com pacientes com funcionamento alexitímico seja necessário um maior enfoque terapêutico ao nível das tarefas emocionais. Neste trabalho salientamos as dificuldades que podem ocorrer ao nível da aliança terapêutica e discutem-se as implicações para as tomadas de decisão clínica. Através de uma análise crítica da literatura apontamos a importância de ter em conta esta dimensão na conceptualização de caso, no sentido de antecipar dificuldades ao nível da relação terapêutica e de se optar por objectivos mais focados nos processos subjacentes à alexitimia do que nas suas consequências. |
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