De profundis clamavi ad te, Domine : pensar e acreditar depois de Auschwitz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, João Diogo Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/32870
Resumo: Hodiernamente, o termo «Auschwitz» significa imensamente mais do que apenas o nome de um lugar. O maior campo de extermínio construído pelos nazis passou a ser o símbolo da dor, da angústia e da morte de milhões de pessoas. Sob o totalitarismo bárbaro de Adolph Hitler, os fornos crematórios incineravam, ininterruptamente, uma geração inteira não só de judeus, mas de todos aqueles que não fossem considerados dignos pelo regime do III Reich. Nesta dissertação são recolhidas interpelações postas por algumas das vítimas do Holocausto, relacionando-as com a reflexão teológica que surgiu depois desse período obscuro da História humana. A teologia, perante acontecimento tão hediondo, teve de reconsiderar os paradigmas que sustentavam a sua arquitectura, a fim de dar maior atenção ao aparente silêncio Deus diante do mal e do sofrimento humano. Esta nova forma de o saber teológico abordar o sofrimento, consagrou uma nova época para a reflexão, pois apercebeu-se que era urgente uma teologia «depois de Auschwitz».
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description Hodiernamente, o termo «Auschwitz» significa imensamente mais do que apenas o nome de um lugar. O maior campo de extermínio construído pelos nazis passou a ser o símbolo da dor, da angústia e da morte de milhões de pessoas. Sob o totalitarismo bárbaro de Adolph Hitler, os fornos crematórios incineravam, ininterruptamente, uma geração inteira não só de judeus, mas de todos aqueles que não fossem considerados dignos pelo regime do III Reich. Nesta dissertação são recolhidas interpelações postas por algumas das vítimas do Holocausto, relacionando-as com a reflexão teológica que surgiu depois desse período obscuro da História humana. A teologia, perante acontecimento tão hediondo, teve de reconsiderar os paradigmas que sustentavam a sua arquitectura, a fim de dar maior atenção ao aparente silêncio Deus diante do mal e do sofrimento humano. Esta nova forma de o saber teológico abordar o sofrimento, consagrou uma nova época para a reflexão, pois apercebeu-se que era urgente uma teologia «depois de Auschwitz».
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