Estudo e intervenção da pintura a óleo sobre madeira, Descida da Cruz, do século XVI

• Autor(a) principal: Vasconcelos, Diana Teixeira
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/36932
• topic: Pintura; Séc. XVI; Estudo; Conservação; Intervenção; Painting on woord; 16th century; Conservation; Intervention; Domínio/Área Científica::Humanidades::Artes

O seguinte relatório, realizado no âmbito do estágio curricular do Mestrado em Conservação e Restauro de Bens Culturais, na especialização de Pintura, na Universidade Católica Portuguesa, revela o estudo e a intervenção de uma pintura sobre madeira de carvalho “Descida da Cruz”, de autor desconhecido, datada do século XVI, pertencente à Santa Casa da Misericórdia do Porto. Este relatório tem como objetivo fazer uma abordagem ao seu contexto histórico, artístico e iconográfico, seguido de um estudo material e técnico, recorrendo a métodos de exame e análise, cujos resultados serão apresentados ao longo da redação e da descrição de tratamentos de conservação e restauro efetuados. Os objetivos propostos visaram restituir a estabilidade e leitura do painel religioso, agindo cm conformidade com os princípios éticos da conservação e restauro. Foi realizado um levantamento do estado de conservação da pintura para a identificação das principais patologias que a obra apresenta, onde foi verificado, que os seus maiores problemas de conservação cabiam à sua parte estrutural. A proposta de intervenção de conservação e restauro da obra “Descida da Cruz” teve como objetivo solucionar os principais problemas observados durante o levantamento do seu estado de conservação, nomeadamente aqueles provocados por infestação xilófaga, de térmitas e deterioração fúngica. No caso desta obra, foi relevante contribuir para um maior conhecimento da sua origem, que levantava dúvidas sobre uma proveniência flamenga ou portuguesa. Através de testes microquímicos feitos à camada de preparação, a ausência de carbonatos na sua constituição apontou para uma origem portuguesa.