A atitude dos jovens face à desflorestação e o desenvolvimento sustentável

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Takounjou, Lucy Ncheng Etchu
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/16180
Resumo: O estudo e a realização de educação ambiental com as crianças, jovens, adultos, nas escolas, na família, nas comunidades rurais e nas zonas urbanas na sociedade contemporânea, é inevitável, quando nos confrontamos com vários problemas ambientais resultantes das mudanças climáticas. Considerando-se a floresta e o papel que desempenha na regulação do CO2 na atmosfera e influencia no aquecimento global, a desflorestação, particularmente em STP, que começou há algumas décadas atrás tornouse um foco importante de estudo. Investigamos a visão, os valores humanos como preditores de atitude face a desflorestação, com o objectivo de incentivar os jovens Santomense a desenvolver atitude e comportamentos pró-ambiente face a floresta. 315 Jovens (estudantes), da 8.ª (65,1%) e 9.ª (34,9%) classe nas duas escolas secundárias em STP: LN (70,2%) e A ESG (29,8%), no ano lectivo 2011/2012, participaram do estudo. A idade dos alunos varia entre os 12-19 anos pertencentes a ambos os sexos. É uma investigação quantitativa na qual as hipóteses aplicadas são semelhantes às utilizadas noutros estudos (na revisão de literatura). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS (versão 17.0) e para a apresentação de gráficos, o Excel. As atitudes ambientais foram medidas com o instrumento "EAJFD," uma escala de tipo Likert, de 31 itens. Embora o estudo apresente algumas limitações (nomeadamente relacionadas com a falta de literatura de base santomense), os resultados obtidos correlacionam com os estudos anteriores. Os resultados globais mostraram que 53.1% dos jovens apresenta atitude biocentrica e 31.9% antropocêntrica. A análise mostra que os alunos mais novos (12-14 anos), apresentam atitudes e crenças mais pro-ambiental em relação com os mais velhos (15-19 anos) que usam a floresta como fonte de sobrevivência; as raparigas têm uma maior consciência ambiental do que os rapazes. Jovens que residem nas zonas urbanas são mais pró-ambientalistas do que os das zonas rurais. De igual modo, o nível educativo correlaciona-se positivamente com a atitude pro-ambiental, (i.e., os alunos de 9.ª classe, são mais pro-ambientais). Mais de 60% da população, está no 3.ª posição socioeconómica, dependente diretamente dos recursos naturais. Esperamos que estes resultados sirvão de base para possíveis investigações futuras de forma a promover uma atitude e crença mais pro-ambientais para com a floresta.
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Investigamos a visão, os valores humanos como preditores de atitude face a desflorestação, com o objectivo de incentivar os jovens Santomense a desenvolver atitude e comportamentos pró-ambiente face a floresta. 315 Jovens (estudantes), da 8.ª (65,1%) e 9.ª (34,9%) classe nas duas escolas secundárias em STP: LN (70,2%) e A ESG (29,8%), no ano lectivo 2011/2012, participaram do estudo. A idade dos alunos varia entre os 12-19 anos pertencentes a ambos os sexos. É uma investigação quantitativa na qual as hipóteses aplicadas são semelhantes às utilizadas noutros estudos (na revisão de literatura). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS (versão 17.0) e para a apresentação de gráficos, o Excel. As atitudes ambientais foram medidas com o instrumento "EAJFD," uma escala de tipo Likert, de 31 itens. Embora o estudo apresente algumas limitações (nomeadamente relacionadas com a falta de literatura de base santomense), os resultados obtidos correlacionam com os estudos anteriores. Os resultados globais mostraram que 53.1% dos jovens apresenta atitude biocentrica e 31.9% antropocêntrica. A análise mostra que os alunos mais novos (12-14 anos), apresentam atitudes e crenças mais pro-ambiental em relação com os mais velhos (15-19 anos) que usam a floresta como fonte de sobrevivência; as raparigas têm uma maior consciência ambiental do que os rapazes. Jovens que residem nas zonas urbanas são mais pró-ambientalistas do que os das zonas rurais. De igual modo, o nível educativo correlaciona-se positivamente com a atitude pro-ambiental, (i.e., os alunos de 9.ª classe, são mais pro-ambientais). Mais de 60% da população, está no 3.ª posição socioeconómica, dependente diretamente dos recursos naturais. Esperamos que estes resultados sirvão de base para possíveis investigações futuras de forma a promover uma atitude e crença mais pro-ambientais para com a floresta.The study and implementation of environment studies (education) within the children, youth, adults, in schools, in the family, in the rural communities and urban areas in modern society, is unavoidable, faced with various environmental problems resulting in climatic changes. Considering the forest and its role play in the regulation of CO2 in the atmosphere, hence global warming its disforestation particularly in STP that started some decades behind has become a focus. A study is carried out to evaluate human values as predictors of attitude with the aim to encourage Santomean youths develop proenvironmental attitude and behavior for a sustainable use of the forest. 315 youths (students), of the 8th (65.1%) and 9th (34,9%) grades, in 2 different secondary schools in STP: LN(70.2%) and ESG(29.8%), in the academic year 2011/2012, participated in the study. The students’ age ranges from 12-19 years belonging to both genders. It is quantitative investigation, whereby the hypotheses applied are similar to those used in other studies (as explained in the theorical base). For statistical analysis, the program SPSS (version 17.0) and excel were used to present the graphs. Environmental attitudes were measured with the instrument “EAJFD,” a scale of Likert type, made of 31 items (questions).The instrument proved good internal consistency with α equal to 0.757. Although the study had some limitations (absence of Literature of Santomean base), the results obtained show some correlation with previous studies. Global results show that 166 youths (53.1%), show a biocentric attitude and 31.9% anthropocentric. Analysis show that younger students (12-14years) present more pro-environmental attitudes and belief in comparism to the older ones, (15-19years), presenting a predominance of anthropocentric attitude, where the forest is used as a means of survival; girls are more environmentally aware than the boys. Youths living in urban areas are more proenvironmental than those in rural areas. Also students at the 9th grade have more biocentric view and attitude towards the forest. Further analysis pointed that more than 60% of the population is on the 3rd socioeconomic position who dependent on natural resources, for sustenance. We hope these findings would provide a base for future studies, and to promote pro- environmental attitude and behavior toward the forest.Mafra, PauloBiblioteca Digital do IPBTakounjou, Lucy Ncheng Etchu2018-03-05T14:31:18Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/16180TID:201394251porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:37:07Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/16180Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:05:22.928291Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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