Importância e impacto das experiências de adversidade precoce
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/90057 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Importância e impacto das experiências de adversidade precoceImportance and impact of Early Adverse Experiencesadversidade precoce;stress;somatização;resiliência.early adversity;stress;somatizationresilience.Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: Hoje em dia, sabemos que as Experiências de Adversidade Precoce (EAP) podem suscitar distúrbios de etiologia biopsicossocial. Nesta perspetiva, o presente trabalho visa explorar e sistematizar as suas diversas manifestações, bem como o respetivo impacto e importância, na vida adulta. Materiais e métodos: Tendo por base os princípios da revisão narrativa, pesquisei artigos publicados até 2010, na Pubmed, tendo por base as palavras-chave sub-citadas, com leitura complementar de dois livros.Resultados e discussão: As crianças expostas a situações de stress incontrolável serão, eventualmente, vítimas de stress tóxico, com ativação dos vários sistemas de resposta ao mesmo, perante a ausência de proteção compensatória, por parte dos adultos. São evidentes alterações ao nível da estrutura do Sistema Nervoso Central, o que se repercute na função cognitiva, bem como alterações ao nível dos Sistemas Imunitário e Endócrino. Os mecanismos epigenéticos também parecem contribuir para uma disfunção biológica.Posteriormente, verifica-se uma correlação entre esta disfunção, as doenças físicas e as mentais, em situações de, por exemplo, disfunção familiar grave, em que as crianças poderão não possuir ainda competências bastantes para organizar e categorizar as suas experiências, de uma forma coerente. Desta forma, a experiência de adversidades na Infância parece fazer surgir e incrementar o risco de doenças, na vida adulta, tanto a nível físico, com as doenças crónicas, designadamente a dor crónica, como a nível mental, devido, nomeadamente, a perturbações da ansiedade e depressão de início precoce. Leva, também, a algumas modificações a nível comportamental, que agravam ou espoletam as condições físicas ou mentais que, entretanto, tenham surgido.Não obstante, recursos como a resiliência parecem reforçar os caminhos de transformação e de maior adaptabilidade a novas circunstâncias, resultantes das interpretações e significados positivos, retirados a partir de eventuais experiências adversas vivenciadas.Conclusão: Tendo em conta a prevalência destas situações e a frequência com que poderão não ser reportadas, surge a necessidade e a utilidade de respostas mais adaptativas às doenças crónicas, com eficácia e eficiência, implementando abordagens holísticas, multidisciplinares e interdependentes.Introduction: Nowadays, Early Adversity Experiences (EAP) are known causes of biopsychosocial disorders. In this perspective, this work aims to explore and systematize its diverse manifestations, as well as its impact and importance, in adult life. Materials and methods: Based on the principles of the narrative review, I researched articles published by Pubmed in 2010 in the sub-cited keywords, with the complementary supplementation of two books. Results and discussion: Children exposed to situations of uncontrollable stress are, eventually, victims of toxic stress, with the activation of the various systems of response to it, in the absence of compensatory protection, by adults. There are evidences of alterations in the structure of the Central Nervous System, which are reflected in the cognitive function, as well as at the level of the Immune and Endocrine Systems. Epigenetic mechanisms also appear to be important in this biological dysfunction. Subsequently, it is possible to verify the correlation between this dysfunction, physical and mental illness, in situations of, for example, severe familial dysfunction, in which the children may not possess enough skills to organize and categorize their experiences, in a coherent way. Thus, the experience of adversity in Infancy develops and increases the risk of diseases in adult life, both on a physical level, as chronic diseases, and on a mental level, due to anxiety disorders and early onset depression. Behavioral changes also take place, which aggravates or impels the physical or mental conditions that may have arisen. Nevertheless, resources such as resilience seem to be a way of transformation and of greater adaptability to new circumstances, by allowing positive interpretations and meanings, taken from the adverse situations experienced. Conclusion: Taking these situations into account and the frequency with which they are not reported, the need to answer in a more efficient way to chronic diseases arises, implementing holistic, multidisciplinary and interdependent approaches.2019-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/90057http://hdl.handle.net/10316/90057TID:202477258pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessBorges, Ana Raquel Alves Diogoreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:19:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/90057Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:16.213843Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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