Movimentos de verbos: os casos de chegar e arribar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villalva, Alina
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silvestre, João Paulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/31012
Resumo: Chegar tem, no Português contemporâneo, um uso dominante como verbo de movimento, que refere a aproximação a um destino próximo do locutor, mas tem outras aceções, resultantes, em alguns casos, de uma generalização paralela àquela que o seu étimo (i.e. Lat. applicare ‘juntar’) antes conheceu. A história do verbo português é partilhada pelo galego chegar e pelo castelhano llegar, mas não encontra eco nem no Catalão nem no Francês nem no Italiano. Nestas línguas, cabe a derivados de ripa ‘margem’ desempenhar um papel semelhante, com alguma idêntica polissemia. E o mesmo se verifica no Romeno com o verbo a ajunge. Desse mesmo étimo, recebe o Português (e o Galego e o Castelhano) o verbo arribar, mas não há, no léxico destas línguas, espaço disponível para o integrar como verbo de movimento. Neste artigo, apresentaremos a documentação textual que permite estabelecer uma cronologia das principais mudanças semânticas e a análise desses dados.
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