A promoção da autoavaliação escolas: a experiência do SAME

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, José Matias
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Machado, Joaquim, Veiga, João, Cabral, Ilídia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/17168
Resumo: A pressão institucional para a adoção de modelos, dispositivos ou simples práticas de autoavaliação tem sido uma constante desde o início do século XXI, seja na lógica de prestação de contas, seja na lógica de compreensão e melhoria dos processos e resultados educativos. Neste contexto, um número expressivo de escolas e agrupamentos tem vindo a solicitar ao Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas (SAME) que disponibilize referenciais, metodologias e instrumentos que permitam adotar uma prática sistemática de produção de autoconhecimento das várias realidades escolares e que induza a uma prática de planeamento e concretização de ações de melhoria das práticas educativas. O referencial que tem servido de guia à ação dos consultores do SAME considera os domínios e indicadores que estruturam a avaliação externa da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), mas vai bastante além do que aí está previsto, na tentativa de construir uma visão mais integrada e focada nos processos que têm poder de melhorar os resultados académicos, sociais e pessoais. Esta focalização não pode ignorar a centralidade da sala, pois aí se concretiza (ou não) uma parte expressiva da aprendizagem prescrita no currículo e programas. Para a apreensão e compreensão de uma realidade complexa, recorre-se a uma multiplicidade de métodos e instrumentos, fontes de informação e sujeitos, numa prática sistemática de triangulação. Um outro tópico estruturante é que este processo de apoio assume uma natureza multimodal e referenciado à realidade concreta de cada escola e só ganha sentido se contribuir para envolver e desenvolver os atores e as instituições. Assume-se, deste modo, como um processo de produção de autoconhecimento, implicação, mobilização e compromisso em torno de uma educação de mais qualidade para todos.
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