Anti-inflamatórios não esteroides: automedicação versus regime de prescrição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Ana Patrícia Domingos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/14122
Resumo: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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spelling Anti-inflamatórios não esteroides: automedicação versus regime de prescriçãoAINEsAutomedicaçãoPrescrição médicaDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizIntrodução: Este estudo pretendia determinar o padrão de indicação e o perfil de utilização dos AINEs, incluindo experiência de efeitos adversos em ambulatório. Métodos: Recorreu-se a um estudo observacional transversal para estudar o padrão de indicação dos AINEs, com componente prospetiva para caracterizar o seu perfil de utilização e a incidência de efeitos adversos. A informação foi recolhida por dois questionários (T0 e T1) numa amostra de conveniência numa farmácia no concelho de Loures. Estimou-se (Epi Info versão 7), numa população de 3500 habitantes, prevalência do fenómeno de19,4%, IC 95% e erro de 3%, serem necessários 159 doentes para um ensaio piloto da componente transversal. Os dados foram analisados em SPSS v. 21. Resultados: A amostra (n=159) constituiu-se maioritariamente de mulheres (61,6%), com idade média de 55 anos (Dp = 19,88), casadas (58,5%), com o 1º Ciclo do Ensino básico (30,8%) e ativas (56,0%). Os AINEs foram maioritariamente adquiridos mediante prescrição médica (67%). Verificou-se maior recurso à automedicação entre os indivíduos analfabetos (p = 0,041). A via de administração mais prescrita foi a oral (92,2%), sendo a tópica mais frequente entre os casos de automedicação. Entre os inquiridos, 11,3% haviam experienciado previamente efeitos adversos a AINEs [ibuprofeno (38%), diclofenac (29%) e etoricoxib (14%)]; os efeitos adversos mais reportados foram as epigastralgias (52%). Entre os indivíduos que integraram a componente prospetiva (n= 31) verificou-se uma incidência de efeitos adversos de 3,2%; a adesão foi 9,7%. Discussão e conclusão: Existem diferenças no padrão de indicação de AINEs entre a automedicação e prescrição. A prevalência de efeitos adversos foi superior a 10%, consistente com a literatura. A baixa incidência observada pode resultar do curto tempo de seguimento e da reduzida amostra que integrou a componente prospetiva, indicando que existem aspetos a aprofundar em estudos futuros sobre a utilização dos AINEs na população portuguesa.Silva, Filipa Alves da Costa Azevedo eRepositório ComumNunes, Ana Patrícia Domingos2016-06-21T14:47:01Z2013-10-01T00:00:00Z2013-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/14122201183056porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-06T14:52:20Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/14122Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:08:00.233693Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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