Melhoria de Habitat e Repovoamentos Piscícolas em Rios de Aptidão Salmonícola do Nordeste de Portugal
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522013000100014 |
Resumo: | Através do recurso à PIT-Telemetria (Passive Integrated Transponder Telemetry) foi avaliado o comportamento de populações de truta (Salmo trutta L.) no verão de 2010, no rio Penacal (nordeste de Portugal), num troço de aptidão exclusivamente salmonícola. Todos os peixes foram marcados com base na implantação cirúrgica de PIT-tags (12,0 mm comprimento x 2,1 mm diâmetro) na cavidade intraperitoneal. Foram consideradas 3 populações de truta: 1) trutas selvagens, provenientes do local de origem, de várias idades (n= 20; 8,0-16,0 cm L T; 4,5-29,8 g); e 2) trutas domésticas, com idade 1+ (12,5-18,1 cm L T; 16,8-59,9 g), criadas em 2 modalidades distintas: 2a) moldes convencionais (n= 20; tanques de cimento e alta densidade), 2b) aclimatação ao meio selvagem (n= 20; tanques de terra e baixa densidade). Os dados foram registados por um MPD (multi-point decoder) conectado a 8 antenas independentes, colocadas em diferentes microhabitats, selecionados aleatoriamente e reposicionados cada três dias, durante o período de 7 semanas de monitorização. Procedeu-se também à melhoria do habitat com incorporação de blocos e vegetação num troço delimitado por redes. Os resultados confirmaram a eficiência do método na avaliação do movimento e uso do habitat pelas populações simpátricas de trutas domésticas e selvagens. Detetaram-se respetivamente 80% e 60% das trutas domésticas e nativas no período de estudo. As técnicas multivariadas (NMDS, dbRDA) mostraram a separação no uso do habitat entre as três populações de trutas. As trutas de cativeiro criadas de modo convencional usaram principalmente os microhabitats localizados no centro do canal, com maiores profundidades e praticamente sem cobertura. Complementarmente, estes peixes evidenciaram uma maior taxa de mobilidade e um padrão de atividade diferente das trutas selvagens e das trutas domésticas aclimatadas em tanques de terra, que demonstraram uma melhor capacidade de adaptação ao meio aquático, nomeadamente à melhoria do habitat promovida. |
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