Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePk |
Resumo: | Introdução O stresse ocupacional, pela sua magnitude e transcendência, é considerado um problema de saúde pública. A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority como a quarta profissão mais stressante no setor público. Objetivos e Metodologia Com este trabalho pretendemos analisar o impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos enfermeiros, através de uma revisão integrativa da literatura, utilizando a metodologia PI[C]OD. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, baseámo-nos em quatro artigos. Resultados/ Conteúdo Os artigos analisados estudaram diferentes variáveis do stresse ocupacional, através de diversos modelos/ questionários. Os mesmos artigos descrevem um maior nível de stresse ocupacional nos enfermeiros a trabalhar por turnos rotativos quando comparado com os que têm um horário fixo. Os enfermeiros que trabalham por turnos rotativos, têm maior dificuldade em lidar com os fatores geradores de stresse, têm maior risco de comprometimento excessivo com o trabalho e um desequilibro esforço/ recompensa. As alterações no seu padrão sono-vigília, por interferência no ciclo circadiano, têm repercussões físicas e no seu desempenho laboral. Conclusões Apesar de não ser possível terminar com o trabalho por turnos em Enfermagem, verificámos que através de um planeamento organizacional adequado, com implementação de medidas especificas, é possível diminuir o stresse ocupacional dos enfermeiros a trabalhar por turnos. Assim existe uma necessidade de maior investigação, nomeadamente na população Portuguesa, para que seja possível elaborar normas de orientação/ legislação para guiar a elaboração dos horários por turnos dos enfermeiros Portugueses, de forma a diminuir o stresse ocupacional e proporcionar melhores níveis de saúde, menor absentismo ao trabalho, menores custos em saúde e melhor prestação de cuidados com maior segurança para o doente. |
id |
RCAP_067833a568756117e5d2bdce41782734 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.esenfc.pt:7777 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da LiteraturaTrabalho por turnosStress OcupacionalenfermeirosIntrodução O stresse ocupacional, pela sua magnitude e transcendência, é considerado um problema de saúde pública. A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority como a quarta profissão mais stressante no setor público. Objetivos e Metodologia Com este trabalho pretendemos analisar o impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos enfermeiros, através de uma revisão integrativa da literatura, utilizando a metodologia PI[C]OD. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, baseámo-nos em quatro artigos. Resultados/ Conteúdo Os artigos analisados estudaram diferentes variáveis do stresse ocupacional, através de diversos modelos/ questionários. Os mesmos artigos descrevem um maior nível de stresse ocupacional nos enfermeiros a trabalhar por turnos rotativos quando comparado com os que têm um horário fixo. Os enfermeiros que trabalham por turnos rotativos, têm maior dificuldade em lidar com os fatores geradores de stresse, têm maior risco de comprometimento excessivo com o trabalho e um desequilibro esforço/ recompensa. As alterações no seu padrão sono-vigília, por interferência no ciclo circadiano, têm repercussões físicas e no seu desempenho laboral. Conclusões Apesar de não ser possível terminar com o trabalho por turnos em Enfermagem, verificámos que através de um planeamento organizacional adequado, com implementação de medidas especificas, é possível diminuir o stresse ocupacional dos enfermeiros a trabalhar por turnos. Assim existe uma necessidade de maior investigação, nomeadamente na população Portuguesa, para que seja possível elaborar normas de orientação/ legislação para guiar a elaboração dos horários por turnos dos enfermeiros Portugueses, de forma a diminuir o stresse ocupacional e proporcionar melhores níveis de saúde, menor absentismo ao trabalho, menores custos em saúde e melhor prestação de cuidados com maior segurança para o doente.2018-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePkporhttp://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePkinfo:doi:10.31252/RPSO.09.09.2018Margalho, Catarina NevesSantos, Daniela Filipa Lopes Azêdo SilvaTinoco, Nuno Miguel CorreiaGomes, José Hermínio Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2018-10-28T00:00:00Zoai:repositorio.esenfc.pt:7777Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:12:37.152006Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
title |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
spellingShingle |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura Margalho, Catarina Neves Trabalho por turnos Stress Ocupacional enfermeiros |
title_short |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
title_full |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
title_fullStr |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
title_full_unstemmed |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
title_sort |
Impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos Enfermeiros: Revisão Integrativa da Literatura |
author |
Margalho, Catarina Neves |
author_facet |
Margalho, Catarina Neves Santos, Daniela Filipa Lopes Azêdo Silva Tinoco, Nuno Miguel Correia Gomes, José Hermínio Gonçalves |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Daniela Filipa Lopes Azêdo Silva Tinoco, Nuno Miguel Correia Gomes, José Hermínio Gonçalves |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Margalho, Catarina Neves Santos, Daniela Filipa Lopes Azêdo Silva Tinoco, Nuno Miguel Correia Gomes, José Hermínio Gonçalves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Trabalho por turnos Stress Ocupacional enfermeiros |
topic |
Trabalho por turnos Stress Ocupacional enfermeiros |
description |
Introdução O stresse ocupacional, pela sua magnitude e transcendência, é considerado um problema de saúde pública. A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority como a quarta profissão mais stressante no setor público. Objetivos e Metodologia Com este trabalho pretendemos analisar o impacto do trabalho por turnos no stresse ocupacional dos enfermeiros, através de uma revisão integrativa da literatura, utilizando a metodologia PI[C]OD. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, baseámo-nos em quatro artigos. Resultados/ Conteúdo Os artigos analisados estudaram diferentes variáveis do stresse ocupacional, através de diversos modelos/ questionários. Os mesmos artigos descrevem um maior nível de stresse ocupacional nos enfermeiros a trabalhar por turnos rotativos quando comparado com os que têm um horário fixo. Os enfermeiros que trabalham por turnos rotativos, têm maior dificuldade em lidar com os fatores geradores de stresse, têm maior risco de comprometimento excessivo com o trabalho e um desequilibro esforço/ recompensa. As alterações no seu padrão sono-vigília, por interferência no ciclo circadiano, têm repercussões físicas e no seu desempenho laboral. Conclusões Apesar de não ser possível terminar com o trabalho por turnos em Enfermagem, verificámos que através de um planeamento organizacional adequado, com implementação de medidas especificas, é possível diminuir o stresse ocupacional dos enfermeiros a trabalhar por turnos. Assim existe uma necessidade de maior investigação, nomeadamente na população Portuguesa, para que seja possível elaborar normas de orientação/ legislação para guiar a elaboração dos horários por turnos dos enfermeiros Portugueses, de forma a diminuir o stresse ocupacional e proporcionar melhores níveis de saúde, menor absentismo ao trabalho, menores custos em saúde e melhor prestação de cuidados com maior segurança para o doente. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-09-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePk |
url |
http://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePk |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://web.esenfc.pt/?url=Lxu1uePk info:doi:10.31252/RPSO.09.09.2018 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137227952881664 |