Estresse ocupacional entre enfermeiros que trabalham num hospital universitário: estudo do impacto do trabalho em turnos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARVALHO, Ana Clara Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32146
Resumo: A enfermagem hospitalar possui elevadas cargas de trabalho evidenciadas por um grupo de estressores psicossociais e organizacionais intrínsecos à natureza laboral, que com frequência estão relacionados às doenças ocupacionais. O estudo objetivou avaliar a prevalência do nível de estresse ocupacional e seus fatores de riscos entre enfermeiros que trabalham nos turnos diurnos e noturnos nas Clínicas Médicas e Cirúrgicas de um Hospital Universitário. Trata-se de uma pesquisa transversal de natureza observacional com abordagem quantitativa, que investigou 53 profissionais da área assistencial. Os dados foram coletados por meio de questionários autopreenchidos: questionário sociodemográfico e laboral, Inventário de Estresse em Enfermeiros e a versão brasileira reduzida do “Job Content Questionnaire”. Os resultados mostraram que os sujeitos têm em média 36,09 anos, 83% são do sexo feminino, distribuídos semelhantemente quanto ao estado civil, 49% não têm filhos, 98,1% são pós-graduados, 60,4% está formado há menos de 10 anos e têm renda individual entre 7 a 9 salários mínimos, 50,9% possuem outro vínculo empregatício, 75% são celetistas, possuem uma carga horária média semanal de 48,49 horas e 100% trabalham em turnos, 96,2% não fumam, 94,3% não usa medicação para dormir, 79,2% apresentam dor osteomuscular inespecífica durante e/ou ao final da jornada de trabalho, 53% está com peso adequado. 88,8% referem presença de estresse. A prevalência de estresse demonstrou proximidades para o turno da noite 95,2% e 93,8 % para o diurno. 100% dos estatutários apresentaram estresse. A presença de dores durante e após o turno de trabalho apesar de ser elevada não está por si só relacionada ao estresse. 63% dos trabalhadores estão em quadrantes de risco para a saúde segundo o modelo Demanda-Controle de Karasek. Os enfermeiros que trabalham apenas de dia no HC têm um estresse menor em relação àqueles que trabalham apenas a noite no HC. Trabalhar em instalações físicas inadequadas, a falta de material necessário ao trabalho, trabalhar em ambiente insalubre, responsabilizar-se pela qualidade de serviço que a instituição presta, sentir-se impotente diante das tarefas a serem realizadas, trabalhar com pessoas despreparadas, sentir desgaste emocional com o trabalho, fazer esforço físico para cumprir o trabalho e a falta de recursos humanos causam alto nível de estresse no diversos turnos. Concluímos que a prevalência de estresse é alta entre enfermeiros que trabalham em turno sendo que o turno noturno é o mais acometido por essa condição, sobretudo nas questões ligadas ao apoio social. Os dados desse estudo serão apresentados ao Colegiado Gestor do serviço a fim de sensibilizar os responsáveis pelo Hospital do problema. Recomendam-se reuniões periódicas com os enfermeiros a fim de que os mesmos entendam e proponham soluções para as situações estressantes da carreira. A presença das Chefias pelo menos uma vez durante a semana a noite seria interessante para melhorar o apoio social aos enfermeiros do turno noturno.
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spelling CARVALHO, Ana Clara Silvahttp://lattes.cnpq.br/6977367351855297http://lattes.cnpq.br/3081728421145648MARÇAL, Márcio Alves2019-09-02T22:03:13Z2019-09-02T22:03:13Z2018-07-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32146A enfermagem hospitalar possui elevadas cargas de trabalho evidenciadas por um grupo de estressores psicossociais e organizacionais intrínsecos à natureza laboral, que com frequência estão relacionados às doenças ocupacionais. O estudo objetivou avaliar a prevalência do nível de estresse ocupacional e seus fatores de riscos entre enfermeiros que trabalham nos turnos diurnos e noturnos nas Clínicas Médicas e Cirúrgicas de um Hospital Universitário. Trata-se de uma pesquisa transversal de natureza observacional com abordagem quantitativa, que investigou 53 profissionais da área assistencial. Os dados foram coletados por meio de questionários autopreenchidos: questionário sociodemográfico e laboral, Inventário de Estresse em Enfermeiros e a versão brasileira reduzida do “Job Content Questionnaire”. Os resultados mostraram que os sujeitos têm em média 36,09 anos, 83% são do sexo feminino, distribuídos semelhantemente quanto ao estado civil, 49% não têm filhos, 98,1% são pós-graduados, 60,4% está formado há menos de 10 anos e têm renda individual entre 7 a 9 salários mínimos, 50,9% possuem outro vínculo empregatício, 75% são celetistas, possuem uma carga horária média semanal de 48,49 horas e 100% trabalham em turnos, 96,2% não fumam, 94,3% não usa medicação para dormir, 79,2% apresentam dor osteomuscular inespecífica durante e/ou ao final da jornada de trabalho, 53% está com peso adequado. 88,8% referem presença de estresse. A prevalência de estresse demonstrou proximidades para o turno da noite 95,2% e 93,8 % para o diurno. 100% dos estatutários apresentaram estresse. A presença de dores durante e após o turno de trabalho apesar de ser elevada não está por si só relacionada ao estresse. 63% dos trabalhadores estão em quadrantes de risco para a saúde segundo o modelo Demanda-Controle de Karasek. Os enfermeiros que trabalham apenas de dia no HC têm um estresse menor em relação àqueles que trabalham apenas a noite no HC. Trabalhar em instalações físicas inadequadas, a falta de material necessário ao trabalho, trabalhar em ambiente insalubre, responsabilizar-se pela qualidade de serviço que a instituição presta, sentir-se impotente diante das tarefas a serem realizadas, trabalhar com pessoas despreparadas, sentir desgaste emocional com o trabalho, fazer esforço físico para cumprir o trabalho e a falta de recursos humanos causam alto nível de estresse no diversos turnos. Concluímos que a prevalência de estresse é alta entre enfermeiros que trabalham em turno sendo que o turno noturno é o mais acometido por essa condição, sobretudo nas questões ligadas ao apoio social. Os dados desse estudo serão apresentados ao Colegiado Gestor do serviço a fim de sensibilizar os responsáveis pelo Hospital do problema. Recomendam-se reuniões periódicas com os enfermeiros a fim de que os mesmos entendam e proponham soluções para as situações estressantes da carreira. A presença das Chefias pelo menos uma vez durante a semana a noite seria interessante para melhorar o apoio social aos enfermeiros do turno noturno.Hospital nursing has high workloads evidenced by a group of psychosocial and organizational stressors intrinsic to the work nature, which are often related to occupational diseases. This work aimed to evaluate the prevalence of occupational stress level and its risk factors among nurses working in the day and night shifts in the Medical and Surgical Clinics of a University Hospital. This is a cross-sectional observational study with a quantitative approach, which investigated 53 professionals in the care area. The data were collected through self-administered questionnaires: sociodemographic and labor questionnaire, Nurses' Stress Inventory and the reduced Brazilian version of the Job Content Questionnaire. The results showed that the subjects had a mean of 36.09 years, 83% were female, similarly distributed in terms of marital status, 49% did not have children, 98.1% were postgraduates, 60.4% 10 years of age and have individual income between 7 and 9 minimum wages, 50.9% have another employment relationship, 75% are celetistas, have an average weekly workload of 48.49 hours and 100% work at shifts,96.2% do not smoke, 94.3% do not use sleep medication, 79.2% have nonspecific musculoskeletal pain during and / or at the end of their workday, 53% have a proper weight. 88.8% reported presence of stress. The prevalence of stress for night shift and daytime were almost the same, 95.2% the former and 93.8% the latter. 100% of the statutory ones presented stress. The presence of pain during and after the work shift despite being elevated is not by itself stress related. 63% of workers are in health risk quadrants according to the Karasek Demand-Control model. Nurses who only work during the day in HC have less stress than those who only work at night in HC. Working in inadequate physical facilities, lack of necessary material for work, working in an unhealthy environment, being responsible for the quality of service provided by the institution, feeling powerless in the face of tasks to be carried out, working with unprepared people, experiencing emotional exhaustion with work, making physical effort to do the job, and lack of human resources cause a high level of stress in the various shifts. We conclude that the prevalence of stress is high among nurses who work in shift, and the night shift is the most affected by this condition, especially in the issues related to social support. The data of this study will be presented to the Management Collegiate of the service in order to sensitize those responsible for the Hospital of the problem. Periodic meetings with nurses are recommended so that they understand and propose solutions to stressful career situations. The presence of the Chefs at least once during the week would be interesting to improve the social support to the nurses of the night shift.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pós Graduação em ErgonomiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstresse ocupacionalEnfermagemTrabalho em turnosErgonomiaEstresse ocupacional entre enfermeiros que trabalham num hospital universitário: estudo do impacto do trabalho em turnosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Ana Clara Silva Carvalho.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ana Clara Silva Carvalho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1166https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32146/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Clara%20Silva%20Carvalho.pdf.jpg2a1d38464997b85260b4a878340129f7MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Ana Clara Silva Carvalho.pdfDISSERTAÇÃO Ana Clara Silva Carvalho.pdfapplication/pdf1436722https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32146/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Clara%20Silva%20Carvalho.pdfdc85a1a410869563ae93d9fab7f1747aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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