Comunicação e política: tempos, contextos e desafios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/45022 |
Resumo: | Hope (2016) considera o capitalismo e a globalização características principais do tempo presente. Ambas se constituem enquanto estruturas temporais que ajudam a perceber a política e a sociedade. A temporalidade fragmentária, incerta e conflitual domina-as. As faces mais visíveis destas estruturas seriam a hegemonia, o conflito, a crise e a rutura persistente e contínua. Mas, entende o autor, este cenário está a mudar, em virtude das movimentações no espaço público e da afirmação de alguns debates polí- ticos, cuja dinâmica participativa põe em causa aquelas assunções. Hope sugere que a comunicação, que se torna mais sincrónica e atuante em tempo real perante a política, contribui para o questionamento da temporalidade linear e potencialmente manipulativa das elites, em particular das governantes. O argumento do autor alicerça-se na ideia de que os média se constituem como atores escrutinadores da ação política por se disporem a intervir em tempo contínuo. São hábeis na antecipação e confronto da ação política e dos políticos (e das suas promessas). Acima de tudo, estes ficam contínua e persistentemente expostos ao poder do julgamento mediático. |
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