A relação entre autoeficácia parental, stress parental e conflito trabalho-família durante a pandemia Covid-19

• Autor(a) principal: Silva, Marta Alexandra Vieira e
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/40181
• topic: Autoeficácia parental; Stress parental; Conflito trabalho-família; Covid-19; Variáveis sociodemográficas; Parental self-efficacy; Parental stress; Work-family conflict; Sociodemographic variables; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação

O presente projeto insere-se no Mestrado em Psicologia da Educação, tendo como objetivo apresentar o estudo sobre a relação entre stresse parental, autoeficácia parental e conflito trabalho-família durante a pandemia Covid-19. Participaram neste estudo 146 encarregados de educação, com idades entre os 27 e os 50 anos (M=42.08, DP=5.28). Têm na sua maioria dois filhos (n=72), o grau de licenciado (n=78) e 122 estão casados (83.6%). Durante a pandemia revelaram ter exercido as suas funções laborais que não englobassem apenas teletrabalho e o modo presencial (n=56, 38.4%). Foram recolhidos dados a partir de dois questionários (sociodemográfico e sobre a experiência no confinamento), das Escalas da Autoeficácia Parental, do Stress Parental e do Conflito Trabalho-família. Os resultados por nós obtidos revelaram existem relações entre o Stress Parental e o Conflito Trabalho-família e que as restantes relações com a Autoeficácia Parental estão parcialmente confirmadas. O número de filhos exerce influência apenas na Autoeficácia Parental Negativa pelo aumento de atitudes de controlo parentais face ao desenvolvimento da criança e nos níveis de Falta de Controlo, isto é, o maior número de filhos relaciona-se com um menor controlo por parte destes, tendo influência no stress. Ademais, os Medos e Angústias dos pais tendem a aumentar consoante o aumento da idade influenciando, por sua vez os níveis de stress. Reconhece-se a necessidade de realizar estudos longitudinais e analisar o impacto da pandemia não só a nível parental, mas também familiar (pais-filhos e filhos-pais).